Nem tão Grande Gatsby
O romance de Scott Fitzgerald, publicado em 1925, mas cuja história passa-se em 22, quando James Joyce lançava seu Ulisses, traz para os saudosos de hoje um naco do "Sonho Americano".
O romance de Scott Fitzgerald, publicado em 1925, mas cuja história passa-se em 22, quando James Joyce lançava seu Ulisses, traz para os saudosos de hoje um naco do "Sonho Americano".
Pois
bem, hoje fomos ao filme mais recente baseado neste romance. Lá estávamos, em
3D, nas festas,
realizadas na mansão do GRANDE GATSBY,
em West Egg, num daqueles sábados, com centenas de pessoas.
Bem, o australiano Baz Luhrmann até que tentou (e conseguiu
sucesso de público no exterior) requentar momentos de seus filmes de maior
sucesso: não conseguiu, mas ficam os meus agradecimentos por trazer de volta um
clássico da literatura que marcou minha juventude. Leonardo DiCaprio mais uma
vez com aquele jeitão Michael Jackson de atuar arrebata pela neurose incontida,
com seus olhos de piscina e seu jeito infantil de ser, agora já com rugas e
sorriso cruel do tempo. Tobey está inexpressivo, Carey, ali, não cheira nem
fede. Outro bom ator teria levado o cetro com coroa e tudo. A direção vaga para
lá e para cá em busca de controle.
O filme é um doce que não chega a ser enjoativo,
um licor que não dá ressaca, uma
celebração onde o homenageado mal aparece.
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