Clube de inverno (poema de Moisés Neto)
Não digo que
a noite seja só de dança...
nem que amor e morte estejam resolvidos
mas, hoje, no Recife ardente
tudo está reinventado
em high tech anfíbio
nem que amor e morte estejam resolvidos
mas, hoje, no Recife ardente
tudo está reinventado
em high tech anfíbio
Poético vuco vuco antilírico
até para ultrarromânticos
há aplicativos de pós-cibernéticos quereres:
tu me vês? Não,
tu te vês me olhando
és tanto e tão pouco!
até para ultrarromânticos
há aplicativos de pós-cibernéticos quereres:
tu me vês? Não,
tu te vês me olhando
és tanto e tão pouco!
Insensível! Deixa pra lá...
Afinal, somos juntos nesta cidade
em recortes contraluz
Afinal, somos juntos nesta cidade
em recortes contraluz
Na arena do clube de inverno
açucarados seres atlânticos
açucarados seres atlânticos
da barbárie à decadência, sem civilização...
Não?
Não?
Enquanto a festa vai noite
adentro...
até que o sol aqueça o sal do
mar
e torne tudo mais... real, de
novo
depois da chuva.
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