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sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

JANEIRO DE GRANDES ESPETÁCULOS apresenta: Três Tristes Gregas...



Três Tristes Gregas..., de Moisés Monteiro de Melo Neto

 A proposta é fazer uma releitura da tragédia grega através de três das suas personagens femininas centrais: Fedra, Antígona e Elektra. Direção de Cira Ramos, com Isa Fernandes, Sônia Bierbard e Suzana Costa no elenco. 

Foto: Gustavo Túlio. 

Produção executiva de Mísia Coutinho.





Currículos das atrizes e da diretora:

Suzana Costa: Foi Alice em Muito pelo contrário (quando ganhou o importante prêmio Samuel Campelo) e O pequenino grão de areia, primeiros textos de João Falcão, Grupo de Teatro Vivencial (Sobrados e Mocambos, de Hermilo Borba Filho),  Vivencial IIGenesíaco Repúblicas Independentes, Darling!, de vários autores, direção de Guilherme Coelho. Cordélia Brasil (de Antonio Bivar, com direção de José Francisco Filho), Toda Nudez será Castigada (de Nelson Rodrigues, encenada por Antonio Cadengue), No Natal a gente vem te buscar (texto de Naum Alves de Souza, por João Falcão), Sonho de uma noite de verão, (de Willian Shakespeare, de novo Cadengue). As três Farsas do Giramundo( textos de Ionesco, Jean Tardieu e Woody Allen, com direção de Antonio Cadengue, Carlos Bartlomeu e Paulo Falcão). Investiu na dramaturgia com Super Léo, o menor, dirigido por Paulo Falcão. Foi Blanche DuBois, de Um Bonde Chamado Desejo, do dramaturgo norte-americano Tennessee Williams, com direção de Milton Baccarelli. A montagem foi alvo de uma provinciana polêmica, sua Blanche não recebeu a bondade nem de estranhos, nem de conhecidos. E Suzana saiu de cena. últimos anos fez pequenas participações em produções cinematográficas. Aparece numa pontinha no filme Lula, o filho do Brasil, de Bruno Barreto, e está no elenco no Todas as cores da noite, de Pedro Severian.Foi protagonista do curta de estreia de João Lucas Melo Medeiros, Noites traiçoeiras, uma história singela, tocante, de uma vida que está bulindo. Ele assina a direção, o roteiro e a montagem.  Noites traiçoeiras estreou no VII Janela internacional de Cinema, na competição de curtas.


Sônia Bierbard: iniciou sua carreira como atriz em 1977 no Recife, atuou em dezenas de espetáculos teatrais, filmes para cinema, campanhas políticas, comerciais e um seriado para televisão. Atua também como preparadora de elenco. Recebeu indicação de melhor atriz por alguns de seus trabalhos.A TROIANA HÉCUBA ( de Junior Sampaio, 2014); A VISITA DA VELHA SENHORA , de Friedrich Dürrenmatt, Direção de Lucio Lombardi, 2010); O FOGO DA VIDA, (direção de João Motta, 2008); MAMÃE NÃO PODE SABER, texto e direção de João Falcão- 1994); OS BIOMBOS, (de Jean Genet , dir.Antonio Cadengue-1995); SENHORA DOS AFOGADOS, de Nelson Rodrigues, dir.Antonio Cadengue 1993); MUITO PELO CONTRARIO (de João Falcão, direção de Augusta Ferraz-1991); FALA BAIXO SENÃO EU GRITO (de Leilah Assumpção, direção Antônio Cadengue-1980); É....., de Millôr Fernandes, direção de Milton Bacarelli- 1979); TELEVISÃO: FORÇA TAREFA – Direção de Jose Alvarenga, Seriado da Rede Globo de televisão – episodio 03 da 2ª. Temporada – 2011.


ISA FERNANDES: Desde os anos 70 atua no teatro pernambucano em peça como Viva o Cordão encarnado, O laço, O doce blues da salamandra. Além disso: Atuou no Rio de Janeiro em musicais como CAXUXA; RIO DE CABO A RABO. Ganhou vários prêmios como atriz. Atuou nas peças:  Armação contra armação; Um santo homem; Horóscopo; Convite de casamento; Lua de mel a três; Tem um psicanalista na nossa cama; Fogos de artifício; Paixão de Cristo do Recife; Antígona; O inspetor vem aí; Um santo homem; Rua do lixo; As desgraças de uma criança; Um sábado em 30.

INTEGROU O CLUBE DE TEATRO INFANTIL DE PERNAMBUCO (com Leandro Filho).

Como dramaturga: A coragem da formiga Fifi; O rato que queria ser marinheiro; O fantasma azul; A greve dos palhaços; A viagem de Pepe; O cabaré de Maria Magra.

CIRA RAMOS iniciou o seu trabalho de atriz em 1978 e veio de Goiás para o Recife em 1984, tornando-se atriz profissional em Recife ainda na década de 80.  Como atriz recebeu prêmios tanto em espetáculos infantis, como em adultos, nos quase 40 espetáculos teatrais realizados. Seu último prêmio foi o Prêmio APACEPE-2010, de atriz coadjuvante por “Carícias” de Sergi Belbel, produção sua em parceria com mais quatro atores/amigos, com realização da REMO Produções. Do roteiro à direção, assinou seis espetáculos de dança, dentre eles o espetáculo “Três Compassos”, pelo Aria Social, que fez tournée por várias cidades brasileiras. Atuou em diversos trabalhos em vídeo, tanto institucionais, como comerciais. É atriz, dubladora, locutora e produtora teatral. Seus principais trabalhos em teatro são: Bella Ciao, de Luiz Alberto de abreu. Dir. Lúcio Lombarde (1986), Avoar, de Vladmir Capella, Dir. José Manoel (1987/1990), O Burguês Fidalgo, de Moliere. Dir. Antônio Cadengue (1988), Maria Borralheira, de Vladmir Capella. Dir. Manoel Constatino (1988), O Jardim das Cerejeiras, de Anton Tchecov. Dir. Antônio Cadengue (1990/92), A Ver Estrelas de João Falcão. Dir. o mesmo. (1990), A Lira dos Vinte Anos de Paulo César Coutinho. Dir.Antonio Cadengue (1991/1992), Senhora dos Afogados de Nelson Rodrigues. Dir. Antônio Cadengue (1993/1994), Os Biombos de Jean Genet. Dir. Antônio Cadengue (1995/1996), Suburbano Coração, de Naum Alves de Souza. Dir. Marcus Vinícius (1997/98), Fernando e Isaura de Ariano Suassuna. Direção Carlos Carvalho (2005/2006/2007), Carícias de Sergi Belbel. Direção: Leo Falcão (2009/2010/2012),   Lágrimas de um guarda-chuva de Eid Ribeiro. Direção: Antônio Cadengue (2010/2011). Em 2015, estreou como encenadora do texto teatral “Em nome do pai”, de Alcione Araújo, em coprodução com a REC Produtores Associados.



Elas formam  a LEITURA DRAMATIZADA:  
Três Tristes Gregas...
 de Moisés Monteiro de Melo Neto (Moisés Neto)


Quando: 23 de janeiro (segunda), às 20h
Onde: Teatro Arraial (Rua da Aurora, 463, Boa Vista), Recife
Valor: R$ 20 e R$ 10 (meia)
A proposta é fazer uma releitura da tragédia grega através de três das suas personagens femininas centrais: Fedra, Antígona e Elektra. Direção de Cira Ramos, com Isa Fernandes, Sônia Bierbard e Suzana Costa no elenco.



Hoje vamos falar um pouco sobre comédia, preparar o público para um espetáculo que terá LEITURA DRAMATIZADA DIA 31/03,2017 (SESC CASA AMARELA, RECIFE, TEATRO CAPIBA, ÀS 20h, no Recife) e que mistura tragédia e comédia gregas. pois bem, vamos falar da comédia e nos próximos dias penetraremos na selva da tragédia grega, e numa terceira ocasião fundiremos as duas partes. 

Moisés Monteiro de Melo Neto (moisés Neto), Cira Ramos, Isa Fernandes, Suzana Costa e Sônia Bierbard, após apresentação da peça TRISTES GREGAS; Teatro Capiba, SESC CASA AMARELA, Recife (31/03/17)


Fatima, Siqueira, Moisés Monteiro de Melo Neto (Moisés Neto),Carlos Santos,Angela Cysneiros, após apresentação da peça TRISTES GREGAS; Teatro Capiba, SESC CASA AMARELA, Recife (31/03/17)


Isa Fernandes, Suzana Costa e Sônia Bierbard, após apresentação da peça TRISTES GREGAS; Teatro Capiba, SESC CASA AMARELA, Recife (31/03/17)


Isa Fernandes, Suzana Costa e Sônia Bierbard, após apresentação da peça TRISTES GREGAS; Teatro Capiba, SESC CASA AMARELA, Recife (31/03/17)


Se pensarmos nas origens da Comédia Grega, temos logo as cerimônias dionisíacas, o  ato burlesco, embora ainda religioso, celebrando a agricultura e a reprodução, liga-se a outros tipos de farsas no território grego e aos cortejos fálicos, onde os parodiantes, às vezes mascarados de animais, dançavam e cantavam e improvisavam chistes para os circunstantes.  A veia cômica da primeira escola grega de comédia floresceu longe da metrópole, na Sicília, onde Epicarmo (c.530-c. 440 a.C.) teria sido o fundador do gênero no mundo grego. Elas eram eram essencialmente corais, mas não tardaram a deixar de ser improvisadas e tratavam temas sérios sobre literatura ou sobre política, na parte em que se dirigiam aos espectadores; a sua inclusão da comédia nas competições teatrais de Atenas teria acontecido em 488/7 a.C.; Aristófanes cita isso em Os Cavaleiros. Da Comédia antiga Aristófanes era o seu autor mais importante, num  período que se estendeu aproximadamente, de 500 a 400 a.C. e caracterizou-se pela sátira política e pelos ataques pessoais violentos. A comédia admitia personagens da vida contemporânea de Atenas, com o uso abundante do coro e da busca de interlocução com os espectadores. Aristófanes foi testemunha de uma das mais críticas fases da cidade e do mundo grego em geral. Imaginem que Eurípedes era considerado por Aristófanes como inferior a Ésquilo e a Sófocles. Ele também era adverso à democracia e à guerra que se travava (Peloponeso), defensor declarado que era dos interesses da classe de proprietários de terras e do tradicionalismo. Escreveu quarenta e sete comédias, das quais Lisístrata (enc. 411 a.C.), As Nuvens (enc. 423a. C.); A Assembléia das Mulheres (enc. 392 a.C.), As Rãs (405 a.C.), As Vespas (enc.422 a.C. etc.  Na Comédia Nova Atenas não mais desfrutou da antiga liberdade política e da prosperidade que dela fizeram a rainha das comunidades gregas. O teatro sofreu o impacto da modificação e da crise. Empobrecido o tesouro público, já não era possível arcar com as despesas da organização dos coros, fator que afetou não somente o gênero cômico como também contribuiu para a decadência da tragédia. Os concursos públicos perderam a regularidade. 






O espetáculo TRÊS TRISTES GREGAS (COM TEXTO DE MOISÉS MONTEIRO DE MELO NETO, MOISÉS NETO, DIREÇÃO DE CIRA RAMOS COM SUZANA COSTA, ISA FERNANDES E SÔNIA BIERBARD, SOB DIREÇÃO DE CIRA RAMOS)  MISTURA TRAGÉDIA E COMÉDIA GREGAS EM FORMA DE DRAMA SATÍRICO. ESTARÁ EM CARTAZ MAIS UMA VEZ NA PRÓXIMA SEXTA-FEIRA, DIA 31 DE MARÇO DE 2017, NO TEATRO CAPIBA, SESC CASA AMARELA, RECIFE (PE)

A comédia, na sua fase final, a chamada nova, pôde sobreviver, modificando-se. A diminuição do papel do coro, que não tem maior relação com a peça. Não mais a ideia do espaço cênico múltiplo, à maneira das peças aristofanescas, mas do espaço uniforme, sugerindo ordinariamente, uma rua ou uma praça, com duas casas que se defrontam e onde residem os personagens principais. Isto era ideal para atender as exigências da comédia de costumes, pois proporcionavam confronto de duas "intimidades". A escolha dos temas e o modo de os tratar - o amor e a pintura de caracteres ocupam o primeiro lugar. Críticas e investidas políticas, que eram tão frequentes na Comédia Antiga desaparecem. Destaque para Menandro.



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