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sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

POEMA DESEJO NA TELA E NO DIVÃ


de Moisés Monteiro de Melo Neto




Escuta do Desejo
Com ou sem medo
Alguma
Alguém pratica ou esconde-se?
Na
Da
Escuta do Desejo
No cinema,
na psicanálise
na literatura
nos mais variados planos...aeroplanos...sem planos
Sétimo selo rompido da Arte
Na cama na cena campo de trabalho... na  escatologia nossa de cada passo
Descompasso de toda e qualquer  da fantasia voyeur do desejo do OUTRO
olhar, voz , OU QUEM CONFESSA? ALUCINADA exploração estética da repressão
NUNCA BEM  delineados anseios de compreender a realidade objetiva
como uma construção fantasiosa em correlações de desobsessão, sempre!
Diante de nós a produção cinematográfica como representação do RSI, IMPRATICÁVEL
VIDA fantasiosa ou não COM psicanalistaS a avaliar
NOSSO GOZOS E pesadelos , materializados pelas novas expressões do homem moderno.
Em NÓS os mecanismos dos objetos-causa-de-desejo
Seguem sugando e jogando fora o objeto e a causa por motivos iguais ou distintos?
Já não sei se na minha ficção imaginária ressalto a ilusão da imagem
Ou a uso sem ousadia para manobrar meu objeto escravizado
destrincho na ficção simbólica
atingirei a causa do nosso mal-estar no transtorno do mundo contemporâneo?
Tento decifrar o enigma do cinema pós-pornográfico: ele conseguiria (ou não?)
expressar a fidelidade ao desejo como lei moral?
To be or not to be integrado no universo simbólico do sujeito
e apoiar seu entendimento que no cinema existe
a (fa) tal narrativa ética orientada ao imperativo do gozo?
Help! A psicanálise hoje desacorrenta o demônio da liberdade
Permitindo ao seu interlocutor armar seus próprios voos?
Demasiado humano somos apenas criadores da arte
Em toda parte.


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