Conheci o senhor Darth Vader quando eu era
apenas mais um adolescente colonizado pela mídia hollywoodiana. Desde então ele
me assombra com o poder de marketing norte-americano, agora Luca em franquia
com a Disney nos mandam este Rogue one, uma idiotice a mais... ou não? Propaganda de armas e do tecnicismo que se sobre põe ao humanismo? Com frases feitas e muitas cena ao modo videogames o que resta é o cine trash de alto luxo? De relance surgem aqueles seres brancos e estúpidos que morrem aos montes, aquele androides, robôs e a tralha toda que justifica o poderio do Império ou dos rebeldes (ambos meioUSA, de qualquer modo), desde o início percebemos os detalhes dessa forjada aventura. Ok, é apenas o "Rogue One”. Até a princesa Leia dá o ar da sua graça no final (não sei como encaixaram Yoda). A turma do Sr. Vader está cada vez mais taxativa. No elenco Felicity Jones ("A teoria de tudo"), Mads Mikkelsen
("Hannibal"), Forest Whitaker ("O último rei da Escócia"),
Diego Luna ("E sua mãe também") e Donnie Yen ("O grande
mestre"). O diretor é Gareth Edwards ("Godzilla"). O próprio título do filme já é uma dica: ROGUE ONE (o trambique número um!).
Mas vamos à "trama"? A protagonista
Jyn Erso, a escolhida pela Aliança Rebelde para liderar a missão que deve
descobrir qual é a nova arma secreta do Império Galáctico (spoiler: a primeira
Estrela da Morte) e como fazer para destruí-la. Mas tudo indica que ela não
assume a tarefa de livre e espontânea vontade.Ela tem um histórico de crimes: é acusada de falsificação de documentos
imperiais, posse de propriedade roubada, agressão com agravantes e resistência
à prisão, tanto que aparece algemada enquanto caminha pelo que parece ser a
base rebelde de Yavin IV, mostrada no "Episódio IV". Que macarronada, não é mesmo? Mas é também rocambole: Surgem então
algumas hipóteses: ou ela ferrou com os rebeldes e topa a missão para não
sofrer algum tipo de punição ainda pior, como ser entregue ao Império. Ou foi
justamente a atitude contraventora que chamou a atenção da Aliança, que quer
convocar a jovem para a batalha, mas toma as precauções necessárias por não
conhecer direito com quem está lidando. Já Mon Mothma
(Genevieve O'Reilly'), uma das líderes da Aliança, diz ainda que Erso vive
sozinha desde os 15 anos e é inconsequente, agressiva e indisciplinada. Em
outras palavras, a definição de pessoa ideal para um trabalho como esse, que,
ao longo da prévia, ganha até um tom de missão suicida para os rebeldes
envolvidos. Jyn Erso diz a já famosa frase "Eu me rebelo" e vestindo
um uniforme imperial preto. Ou seja, a mina é destruidora mesmo e faz o que for
preciso para atingir seus objetivos. É a Disney provando que a Rey (Daisy
Ridley) de "Episódio VII" foi apenas a primeira de várias mulheres
fortes nessa retomada do universo cinematográfico de "Star Wars". Risos e siso, Senhor Vader.
A indumentária do Sr. Vader também é símbolo de que a guerra sempre existiu e sempre existirá: a capa medieval, o capacete meio samurai, meio nazista, o sabre de luz...
A indumentária do Sr. Vader também é símbolo de que a guerra sempre existiu e sempre existirá: a capa medieval, o capacete meio samurai, meio nazista, o sabre de luz...
A sinopse é bem pomposa, vejam só: a história de
"Rogue One" é a primeira no cinema a falar dos personagens e eventos
que estão ao redor da trama principal de "Star Wars". Então não, esse
não é o "Episódio VIII, "Rogue One" se passa entre os eventos
mostrados nos episódios III ("A vingança dos Sith", 2005) e IV
("Uma nova esperança", 1977) – mas mais próximos aos do IV, disse o
diretor Gareth Edwards em uma entrevista. Ou seja, Anakin Skywalker já veste a armadura de Darth Vader, mas a
Princesa Leia ainda não escondeu os planos da Estrela da Morte (porque eles
ainda não foram roubados, d'oh) no droid R2-D2. Logo, Luke Skywalker não se
encontrou com Obi-Wan Kenobi, evento que dispara toda a jornada do herói na
trilogia original de "Star Wars". Ah, escuta-se a famigerada Marcha
Imperial, a música tema do senhor Vader.
Moisés Neto enfrenta o Sr. Darth Vader
E agora a morte de Carrie Fisher, musa-mor dos geeks, eu estava em Cusco, Peru, quando soube (ataque cardíaco num voo Londres Los Angeles, no dia seguinte, a mãe dela, Debbie Reynalds, morreu organizando o funeral da nossa princesinha de um metro e meio; Carrie exagerava nas doses; foi legal que ela , ants de partir, fizesse esse negócio chamado Star Wars , 2016...
bye bye, dear...
Nenhum comentário:
Postar um comentário