Com
ou sem medo
Alguém
escuta?
Alguém
se pratica ou se esconde?
Na
Da
Escuta
do Desejo
No
cinema,
na
psicanálise
na
literatura
nos
mais variados planos...aeroplanos...sem planos
Sétimo
selo rompido da Arte
Na
cama na cena campo de trabalho... na
escatologia nossa de cada passo
Descompasso
de toda e qualquer fantasia voyeur do desejo do OUTRO
olhar,
voz , OU QUEM CONFESSA? ALUCINADA exploração estética da repressão
NUNCA
BEM delineados anseios de compreender a
realidade objetiva
como
uma construção fantasiosa em correlações de desobsessão, sempre!
Diante
de nós a produção cinematográfica como representação do RSI, IMPRATICÁVEL
VIDA
fantasiosa ou não COM psicanalistas a avaliar (o preço da pressão)
NOSSO
GOZOS E pesadelos , materializados pelas novas expressões do homem moderno.
Em
NÓS os mecanismos dos objetos-causa-de-desejo
Seguem
sugando e jogando fora o objeto internalizado e a causa por motivos iguais ou
distintos?
Já
não sei se na minha ficção imaginária ressalto a ilusão da imagem
Ou a
uso sem ousadia para manobrar meu objeto escravizado (dentro e fora de mim)
Destrincho-o
na ficção simbólica
atingirei
a causa do nosso mal-estar no transtorno do mundo contemporâneo?
Tento
decifrar o enigma do cinema
pós-pornográfico: ele conseguiria (ou não?)
expressar a
fidelidade ao desejo como lei moral?
To be
or not to be integrado no universo simbólico do sujeito
e
apoiar ou não apoiar o seu entendimento
que no cinema existe
a
(fa) tal narrativa ética orientada ao imperativo do gozo?
Help!
A psicanálise hoje desacorrenta o demônio da liberdade
Permitindo
ao seu interlocutor armar seus próprios voos?
Demasiado
humano somos apenas criadores da arte
Em
toda parte.
Pessoas
no escuro do cinema
Ventre,
falo, solução, problema
Sem
desejo? Mas aí não há ensejo na alma clandestina
Mulher+
homem= HOMULHER (fera?)
Não
esquecer: ainda é primavera (nordestina...)
No
baixio das bestas
Do
amarelo MANGO
Do
cone do falo
Na
letargia do embalo
No
fim dessa tarde ligeira
Cruzando
em versos, palavras
Na
Livraria Jaqueira
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