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sábado, 31 de dezembro de 2016
Moisés Neto vai à Missa de Natal, na Catedral de Lima, "Misa de Gallo de Noche Buena".
HOJE, 30 DE DEZEMBRO DE 2016, ÀS 17h: PEÇA RADIOFÔNICA “Noel, o poeta da Vila!” (de Moisés Monteiro de Melo Neto, na Rádio Folha PE)
Dia 13 de janeiro de 2017, ÀS 17h: repetição (vai ao ar, novamente) NOEL, O POETA DA VILA, NA RÁDIO FOLHA PE : 96,7.
O recifense Moisés Neto interpreta hoje, em RADIOTEATRO, o compositor Noel Rosa, que nasceu no bairro de Vila Isabel, no Rio de Janeiro, e se tornou famoso por suas músicas é o tema da mais nova produção da Rádio Folha. Ele um parto difícil e o médico precisou usar fórceps, o que deformou para sempre a sua face; também cresceu franzino, frágil o e adolescência interessou-se pela boemia, e rodas de samba, tocando bandolim e violão; lançou suas primeiras composições, "Minha Viola" e "Festa no Céu" e entrou para a Faculdade Nacional de Medicina em 1930, mas abandonou-a dois anos depois, quando em 1931, sua composição "Com que Roupa?" tornou-se um hit no Carnaval.
O recifense Moisés Neto interpreta hoje, em RADIOTEATRO, o compositor Noel Rosa, que nasceu no bairro de Vila Isabel, no Rio de Janeiro, e se tornou famoso por suas músicas é o tema da mais nova produção da Rádio Folha. Ele um parto difícil e o médico precisou usar fórceps, o que deformou para sempre a sua face; também cresceu franzino, frágil o e adolescência interessou-se pela boemia, e rodas de samba, tocando bandolim e violão; lançou suas primeiras composições, "Minha Viola" e "Festa no Céu" e entrou para a Faculdade Nacional de Medicina em 1930, mas abandonou-a dois anos depois, quando em 1931, sua composição "Com que Roupa?" tornou-se um hit no Carnaval.
Moisés Monteiro de Melo Neto interpreta NOEL ROSA
Sua
carreira foi vertiginosa, com mais de uma centena de composições, entre sambas
e marchinhas. Trabalhou com dezenas de parceiros. Dentre os seu hits estão: "Feitiço
da Vila", "Filosofia", "Fita Amarela", "Gago
Apaixonado", "O x do Problema", "Palpite Infeliz" e
"Pra que Mentir".Muitas de suas canções são crônicas da vida carioca
e sobre o amor.
Moisés Monteiro de Melo Neto interpreta NOEL ROSA
Mesmo doente de tuberculose ele
continuou frequentando bares, bebendo, fumando, se apresentando em
programas de rádio e fazia recitais e apresentações públicas. Em 1935, ainda viu
duas composições suas estrearem no cinema, no filme "Alô, Alô
Carnaval".Ele tinha 26 anos quando
faleceu em sua casa, no bairro de Vila Isabel, em maio de 1937, há quase 80
anos.
Transcorridos mais de setenta anos do seu desaparecimento, a Rádio Folha faz a homenagem a este ASTRO DO RÁDIO. Trata-se de um texto de Moisés Monteiro de Melo Neto, que interpreta Noel.
Transcorridos mais de setenta anos do seu desaparecimento, a Rádio Folha faz a homenagem a este ASTRO DO RÁDIO. Trata-se de um texto de Moisés Monteiro de Melo Neto, que interpreta Noel.
sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
Ilusionistas (teatro em Recife)
OS ILUSIONISTAS: Fazer teatro em Recife sempre foi tarefa quase impossível, principalmente pela resistência - histórica - do empresariado em apostar na produção local. Por essa razão, a atriz Augusta Ferraz e Moisés Neto fundaram em 1983 a Ilusionistas (o grupo encerrou suas atividades em 2013), a partir do espetáculo infantil "Mas... A Verdadeira História de Chapeuzinho Vermelho Não Foi Bem Assim", escrito e dirigido por Augusta Ferraz (na foto ao lado de Moisés Neto). Foram dezenas de peças, happenings, teatro em locais alternativos e palcos como o Santa Isabel (Recife) e em outras cidades. Desbravadores em várias áreas. Algumas pessoas/ grupos que vivem à base de auxílios do Governo em projetos para 12 apresentações, às vezes parecem bolhas de sabão (bonitinhas e politicamente corretas por fora e ocas e venenosas por dentro) deveriam entender que o hoje é reflexo de lutas anteriores. A VIDA É BELA... e há um Deus, sim, há um Deus...
Augusta Ferraz e Moisés Monteiro de Melo Neto
https://profmoisesneto.blogspot.com.br
quinta-feira, 29 de dezembro de 2016
Ollantaytambo,Vale Sagrado, no Peru
Moisés Monteiro de Melo Neto (Moisés Neto) em Ollantaytambo, Vale Sagrado, no Peru
Ollantaytambo no Peru, aqui guardavam comida, do outro lado, na montanha à frente da cidade, a mais de mil metros
Ollantaytambo TEMPLO DO SOL , no Peru
Alguns acham que este lugar é apenas como um ponto de passagem para ir até Machu Picchu, já que o trem passa ou parte de lá. Ledo engano...
Ollantaytambo ou Ullantaytanpu (quechua: Ullantay Tampu) é uma obra monumental DA ARUITeTURA dos Incas. É a única cidade da era inca peruana ainda habitada. Em seus palácios vivem os descendentes das casas nobres de Cusco. Os pátios mantêm sua arquitetura original. Atualmente é um povoado, capital do Distrito de Ollantaytambo (Província de Urubamba), situado na parte sul a cerca de 90 km a noroeste da cidade de Cuzco.
Moisés Monteiro de Melo Neto (Moisés Neto) em Ollantaytambo, Vale Sagrado, no Peru
É um dos complexos de arquitetuta mais monumentais dos incas. Comumente chamado "Fortaleza", devido a seus descomunais muros, foi na realidade um Tambo ou cidade-alojamento, localizado estrategicamente para dominar o Vale Sagrado; a qualidade de cada pedra trabalhada individualmente, fazem de Ollantaytambo uma das obras artísticas mais peculiares e surpreendentes que realizaram os antigos peruanos, especialmente o Templo do Sol e seus gigantescos monolitos. Algumas das rochas utilizadas na construção são somente encontradas a alguns quilômetros da cidade, o que revela o domínio de técnicas avançadas de transporte de rochas. As pedras eram trabalhadas antes de serem transportadas e nesse trabalho eles deixavam sulcos para facilitar o transporte, mediante amarração de cordas.
Uma das montanhas que cercam a cidade mostra formações rochosas que lembram a metade de um rosto, aparentando com um rei de barba e coroa. O rosto apareceu após de um terremoto que aconteceu no século passado. Impressionante!
As ruas retas, estreitas e pitorescas hoje formam quinze grupos de casas localizadas ao norte da praça principal da cidade, que constituem em si um verdadeiro legado histórico. Algumas casas da época tipo colonial estão construídas sobre belos muros incaicos polidos com esmero. Os tons da pedra são alegres, de uma cor de flor petrificada, rosa escuro. Na praça principal um grande bloco de perfeitas arestas encaixa em uma dupla fileira seus quinze ângulos de estrela terrestre.
PISAC,Vale Sagrado, no Peru...
PISAC, Vale Sagrado,no Peru. O acesso ao sitio arqueológico de Pisac pode ser feito de duas maneiras: pela antiga trilha inca ou de carro ...vistas fantásticas, a trilha é perigosa com muitos penhascos e escadas construídas pelos incas.
Moisés Monteiro de Melo Neto (Moisés Neto) em PISAC,Vale Sagrado, no Peru...
A construção de Pisac assim como outras cidades importantes dos incas estão em harmonia com a natureza e remetem a trilogia inca(puma, condor e serpente) onde nesse caso a região tem um formato de Condor. O condor na trilogia inca representa o plano espiritual, os incas acreditavam que era o condor que levava as almas dos mortos para o além...
Moisés Monteiro de Melo Neto (Moisés Neto) em PISAC,Vale Sagrado, no Peru...
Písac (também Pisaq) está localizado a 33 quilômetros da cidade de Cusco, no Peru. O seu local arqueológico é um dos mais importantes do Vale Sagrado dos Incas.Este povoado tem uma parte inca e outra colonial. Písac, e sua praça principal, é um lugar cheio de colorido e com diversos artigos artesanais à venda. Este povoado é conhecido pelo seu observatório astronómico.
Talvez sendo o 2º sitio arqueológico mais importante do vale sagrado depois de Ollantaytambo, historiadores divergem quanto o real motivo da construção da cidade.
Moisés Monteiro de Melo Neto (Moisés Neto) em PISAC,Vale Sagrado, no Peru...
Grande parte dos historiadores acreditam que essa cidade construída à mando de Pachacuti para proteger a entrada do vale sagrado de invasores, tese que tem como base os muros da cidade e os pontos de observação. No entanto, assim como mostrado na foto anterior, no local havia um cemitério inca assim como templos e locais para rituais religiosos. é possível acessar as ruínas de Pisac pela trilha inca. Essa trilha tem aproximadamente 5 km (+ ou- 2 horas de caminhada lembrando que estamos a mais de 3000 metros de altitude e o caminho é uma grande subida).
os incas degraus... escadarias... também, nessas montanhas lindas!
Legal também é curtir a feira livre da cidade de Pisac:
O escritor Moisés Monteiro de Melo Neto na feira livre de Pisac, Peru
O barroco andino: A Última Ceia que se encontra na Catedral de Cusco
O quadro A Última Ceia que se encontra na Catedral de Cusco foi pintado pelo artista cusquenho Marcos Zapata em meados de século XVII. Existem 3 detalhes desta peça que chamam a atenção. Primeiro, o menu do jantar: o prato que Jesus e seus 12 apóstolos estão prestes a degustar é um Cuy Peruano, pequeno roedor cujo consumo é muito típico nas montanhas do Peru.
domingo, 25 de dezembro de 2016
PARA INVOCAR LUCILA NOGUEIRA
Para Lucila Nogueira, com amor
Me deixaste, finalmente, quando estoy tão longe
e não posso sequer ver-te como estás agora
aos olhos dos mortais
não tengo medo algum
tenho teus livros
tenho as fotos
teu amor imenso no meu coração
tua fraternidade cósmica desrespeitada por medíocres
que nos espezinham
resta o meu trabalho contigo
e esse choro que não passa
mas todos passaremos
me ensinaste tanto... tanto... tanto
que agora me sufocas de um estranho carinho
parece que estás aqui,
neste lugar de mistério
onde me deito calado
sorriste para mim, lucila
like JESUS TO A CHILD...
beloved mastet
estoy sufocado de lágrimas...
Lucila Nogueira, filha, neto e moisés monteiro de melo neto (moisés neto)
ORAÇÃO PARA INVOCAR LUCILA NOGUEIRA
poema de moisés monteiro de melo neto (moisés neto)
Há quem diga
Há quem peça
Há quem mande
Ela se atreve
Ela diz
Ela pronuncia
Profecia
Passado
Presente
Ela advinha o presente
Ó translúcida Lucila
Entrega afetos
Luzes na natalina Casa Forte
Nossos açúcares, nossas
taxas
Contas (a ajustar com a
vida)
Dissolvem-se diante de ti
Ave poeta, pitonisa! Vem!
Eletriza, chama de Eleusis!
Elegíaca Lucila...
Elegíacos torpores,
oferendas, graças...
Lerei o teu futuro agora
mesmo! (difícil é o presente e o passado)
Quem a vir vaporosa, poesia
e prosa, trocadilho, sem filho
Dirá apenas algumas letras,
Erguerá os copos, recolherá
o líquido,
Na coxa, na Grécia, em Roma,
Na Índia.
Badulaque
Cristal antigo, lapidado por
mestres do além.
Lucila, te invocamos
Te invocaremos, sempre
Ó lírica Lucila,
Intercedei pelos que
entendem o Cosmos
Tão cada dia, tão salvação e
armadilha
Guia precioso
Ó mítico oráculo para
incertos futuros
Outros muros
Vem já e multiplica tua
força
Venceremos!
Há quem diga
Há quem peça
Há quem mande
Ela se atreve
Ela diz
Ela pronuncia
Profecia
Passado
Presente
Ela advinha o presente
Ó grandiosa Lucila
Entenderão aqui os teus
mistérios?
Haverá hermenêutica
suficiente para saciar tantos devotos?
Sobrarão alguns versos
totalmente incompreendidos?
O que será feito deles?
Das tardes impressionistas?
Quem saberá dos cálculos e
perspectivas?
Que a todos dissolvem
Quem circulará contigo no
Grande Banquete Cósmico/ cômico?Cosmotrônico?
Rogamos que entres neste
culto
Que venhas e comandes
Este espaço é teu
E nós devotos te saudamos
Ave Lucila!
Vem e nos ensina
Orienta/ Ocidenta
Nos faz cruz/ cruzamento
Vem cruzar os hemisférios
Faz nevar na cidade
universitária
Faz fluir a verdade mais
oculta pelo cálculo
Descobre
Extrai
Nova Teoria que se anuncia
E tu és a assinalada
Tu estás pronta
Finalmente
E nós
Acólitos invocamos o momento
Do gozo absoluto
O poder é teu
A hora é esta
A cabala se abre
A gestalt se fecha
A sorte está lançada
Recebe nossas oferendas e
atende nosso pedido
A terra hoje se abrirá!
Lucila se diverte
Faceira
Dengosa
Da gema
Diadema , vestido de cetim
florido
Há quem diga
Há quem peça
Há quem mande
Ela se atreve
Ela diz
Ela pronuncia
Profecia
Passado
Presente
Ela advinha o presente
Serpente original do tempo
Atende nossos pedidos
Entra em nós para sempre
Te invocamos, ó Xamã de
todos os sexos!
Todos domados por ti!
Paralela!
Vem, ó mulher!
Disfarçada de verdades
inventadas
Desde o princípio dos tempos
A verdade é o seu disfarce
Sua comparsa
Elas brincam de destino
Ó imaculada Lucila, teus
poemas dormem nossos pecados e cálculos.
Rogai por nós
Nesta madrugada interminável
Neste quase ser tudo
Rogai
Ó Lucila!
Incertos versos se ajustando
Desajustando
Querendo através de mim e ti
Concertar o mundo
sábado, 24 de dezembro de 2016
FELIZ NATAL!
estou em foz do iguaçu, curtindo trilhas, cataratas e muito mais; volto logo logo(moisesneto)
Luzes de natal
esfuziantes
esfuziantes
Diamantes multicoloridos
Translúcidos caminhos
Passam-se os dias
Noites
Sonhos
cobranças...
cobranças...
O passado transformando-se
nova esperanças
nova esperanças
final de ano...
combates e esperanças
combates e esperanças
Ar monástico ao meu redor
Montes ao longe, quintais frutíferos
Algo no eu-lírico vai adiando
a missa
os escritos...
os escritos...
a vida
ansioso ou calmo
sigo nessa noite viva
verbo encarnado
celebrando o Deus menino
sou um estrangeiro, aqui...
celebrando o Deus menino
sou um estrangeiro, aqui...
quinta-feira, 22 de dezembro de 2016
A Gaivota, de Tchekhov
Encantador o trabalho dos formandos do Cit SESC Piedade, a montagem de A Gaivota, de Tchekhov. Parabéns Rudimar Constâncio, Almir Martins, Ana Júlia, Ivana Motta, a diretora Sandra Possani e estes novos atores que adentram nossos palcos cheios de uma força cênica que injeta vida nova ao teatro por aqui. Não percam; TEATRO BARRETO JÚNIOR.
A Gaivota foi concebida pelo autor como comédia, no entanto adquiriu status de tragédia. Segundo Vladimir Nabokov, tragédia e comédia se misturavam em Tchekhov, as coisas eram tristes e engraçadas ao mesmo tempo. Apresentada pela primeira vez em 1896, A Gaivota foi um fracasso. Todavia, dois anos mais tarde, ela foi encenada pela Companhia Teatro de Arte de Moscou, fundada e dirigida por Constantin Stanislavski, quando enfim se tornou um sucesso. Stanislavski criou um novo método de interpretação capaz de captar sutis nuances, e representar personagens de uma complexidade nunca antes alcançada. O “Método Stanislavski” possibilitou a perfeita execução das peças de Tchekhov. De acordo com Priscila Herreras. Tchekhov nomeou A Gaivota como comédia porque queria ressaltar o aspecto prosaico da obra, onde eram retratadas pessoas comuns, em situações cotidianas, sem grande acontecimentos.
O presente trabalho tem por objetivos compreender a oposição entre uma velha sociedade czrarista que lentamente vai por objetivos compreender a oposição entre uma velha sociedade czrarista que lentamente vai dando lugar a uma sociedade revolucionária
E vem aí a ERA DE AQUARIUS!
Então? Sigamos firmes em 2017, vem aí, dia 27 de março, a era de aquarius! tudo muda pra melhor...
quarta-feira, 21 de dezembro de 2016
Três Tristes Gregas..., texto de Moisés Monteiro de Melo Neto com proposta de fazer uma releitura da tragédia grega através de três das suas personagens femininas centrais: Fedra, Antígona e Elektra. Direção de Cira Ramos, com Isa Fernandes, Sônia Bierbard e Suzana Costa no elenco.
Fotos: Gustavo Túlio
Produção executiva de Mísia Coutinho
Currículos das atrizes e da diretora:
Suzana Costa: Foi Alice em Muito pelo contrário (quando ganhou o importante prêmio Samuel Campelo) e O pequenino grão de areia, primeiros textos de João Falcão, Grupo de Teatro Vivencial (Sobrados e Mocambos, de Hermilo Borba Filho), Vivencial II, Genesíaco e Repúblicas Independentes, Darling!, de vários autores, direção de Guilherme Coelho. Cordélia Brasil (de Antonio Bivar, com direção de José Francisco Filho), Toda Nudez será Castigada (de Nelson Rodrigues, encenada por Antonio Cadengue), No Natal a gente vem te buscar (texto de Naum Alves de Souza, por João Falcão), Sonho de uma noite de verão, (de Willian Shakespeare, de novo Cadengue). As três Farsas do Giramundo( textos de Ionesco, Jean Tardieu e Woody Allen, com direção de Antonio Cadengue, Carlos Bartlomeu e Paulo Falcão). Investiu na dramaturgia com Super Léo, o menor, dirigido por Paulo Falcão. Foi Blanche DuBois, de Um Bonde Chamado Desejo, do dramaturgo norte-americano Tennessee Williams, com direção de Milton Baccarelli. A montagem foi alvo de uma provinciana polêmica, sua Blanche não recebeu a bondade nem de estranhos, nem de conhecidos. E Suzana saiu de cena. últimos anos fez pequenas participações em produções cinematográficas. Aparece numa pontinha no filme Lula, o filho do Brasil, de Bruno Barreto, e está no elenco no Todas as cores da noite, de Pedro Severian.Foi protagonista do curta de estreia de João Lucas Melo Medeiros, Noites traiçoeiras, uma história singela, tocante, de uma vida que está bulindo. Ele assina a direção, o roteiro e a montagem. Noites traiçoeiras estreou no VII Janela internacional de Cinema, na competição de curtas.
FOTOS: GUSTAVO TÚLIO
Sônia Bierbard: iniciou sua carreira como atriz em 1977 no Recife, atuou em dezenas de espetáculos teatrais, filmes para cinema, campanhas políticas, comerciais e um seriado para televisão. Atua também como preparadora de elenco. Recebeu indicação de melhor atriz por alguns de seus trabalhos.A TROIANA HÉCUBA ( de Junior Sampaio, 2014); A VISITA DA VELHA SENHORA , de Friedrich Dürrenmatt, Direção de Lucio Lombardi, 2010); O FOGO DA VIDA, (direção de João Motta, 2008); MAMÃE NÃO PODE SABER, texto e direção de João Falcão- 1994); OS BIOMBOS, (de Jean Genet , dir.Antonio Cadengue-1995); SENHORA DOS AFOGADOS, de Nelson Rodrigues, dir.Antonio Cadengue 1993); MUITO PELO CONTRARIO (de João Falcão, direção de Augusta Ferraz-1991); FALA BAIXO SENÃO EU GRITO (de Leilah Assumpção, direção Antônio Cadengue-1980); É....., de Millôr Fernandes, direção de Milton Bacarelli- 1979); TELEVISÃO: FORÇA TAREFA – Direção de Jose Alvarenga, Seriado da Rede Globo de televisão – episodio 03 da 2ª. Temporada – 2011.
ISA FERNANDES: Desde os anos 70 atua no teatro pernambucano em peça como Viva o Cordão encarnado, O laço, O doce blues da salamandra. Além disso: Atuou no Rio de Janeiro em musicais como CAXUXA; RIO DE CABO A RABO. Ganhou vários prêmios como atriz. Atuou nas peças: Armação contra armação; Um santo homem; Horóscopo; Convite de casamento; Lua de mel a três; Tem um psicanalista na nossa cama; Fogos de artifício; Paixão de Cristo do Recife; Antígona; O inspetor vem aí; Um santo homem; Rua do lixo; As desgraças de uma criança; Um sábado em 30.
INTEGROU O CLUBE DE TEATRO INFANTIL DE PERNAMBUCO (com Leandro Filho).
Como dramaturga: A coragem da formiga Fifi; O rato que queria ser marinheiro; O fantasma azul; A greve dos palhaços; A viagem de Pepe; O cabaré de Maria Magra.
CIRA RAMOS iniciou o seu trabalho de atriz em 1978 e veio de Goiás para o Recife em 1984, tornando-se atriz profissional em Recife ainda na década de 80. Como atriz recebeu prêmios tanto em espetáculos infantis, como em adultos, nos quase 40 espetáculos teatrais realizados. Seu último prêmio foi o Prêmio APACEPE-2010, de atriz coadjuvante por “Carícias” de Sergi Belbel, produção sua em parceria com mais quatro atores/amigos, com realização da REMO Produções. Do roteiro à direção, assinou seis espetáculos de dança, dentre eles o espetáculo “Três Compassos”, pelo Aria Social, que fez tournée por várias cidades brasileiras. Atuou em diversos trabalhos em vídeo, tanto institucionais, como comerciais. É atriz, dubladora, locutora e produtora teatral. Seus principais trabalhos em teatro são: Bella Ciao, de Luiz Alberto de abreu. Dir. Lúcio Lombarde (1986), Avoar, de Vladmir Capella, Dir. José Manoel (1987/1990), O Burguês Fidalgo, de Moliere. Dir. Antônio Cadengue (1988), Maria Borralheira, de Vladmir Capella. Dir. Manoel Constatino (1988), O Jardim das Cerejeiras, de Anton Tchecov. Dir. Antônio Cadengue (1990/92), A Ver Estrelas de João Falcão. Dir. o mesmo. (1990), A Lira dos Vinte Anos de Paulo César Coutinho. Dir.Antonio Cadengue (1991/1992), Senhora dos Afogados de Nelson Rodrigues. Dir. Antônio Cadengue (1993/1994), Os Biombos de Jean Genet. Dir. Antônio Cadengue (1995/1996), Suburbano Coração, de Naum Alves de Souza. Dir. Marcus Vinícius (1997/98), Fernando e Isaura de Ariano Suassuna. Direção Carlos Carvalho (2005/2006/2007), Carícias de Sergi Belbel. Direção: Leo Falcão (2009/2010/2012), Lágrimas de um guarda-chuva de Eid Ribeiro. Direção: Antônio Cadengue (2010/2011). Em 2015, estreou como encenadora do texto teatral “Em nome do pai”, de Alcione Araújo, em coprodução com a REC Produtores Associados.
FOTOS: GUSTAVO TÚLIO
CIRA RAMOS iniciou o seu trabalho de atriz em 1978 e veio de Goiás para o Recife em 1984, tornando-se atriz profissional em Recife ainda na década de 80. Como atriz recebeu prêmios tanto em espetáculos infantis, como em adultos, nos quase 40 espetáculos teatrais realizados. Seu último prêmio foi o Prêmio APACEPE-2010, de atriz coadjuvante por “Carícias” de Sergi Belbel, produção sua em parceria com mais quatro atores/amigos, com realização da REMO Produções. Do roteiro à direção, assinou seis espetáculos de dança, dentre eles o espetáculo “Três Compassos”, pelo Aria Social, que fez tournée por várias cidades brasileiras. Atuou em diversos trabalhos em vídeo, tanto institucionais, como comerciais. É atriz, dubladora, locutora e produtora teatral. Seus principais trabalhos em teatro são: Bella Ciao, de Luiz Alberto de abreu. Dir. Lúcio Lombarde (1986), Avoar, de Vladmir Capella, Dir. José Manoel (1987/1990), O Burguês Fidalgo, de Moliere. Dir. Antônio Cadengue (1988), Maria Borralheira, de Vladmir Capella. Dir. Manoel Constatino (1988), O Jardim das Cerejeiras, de Anton Tchecov. Dir. Antônio Cadengue (1990/92), A Ver Estrelas de João Falcão. Dir. o mesmo. (1990), A Lira dos Vinte Anos de Paulo César Coutinho. Dir.Antonio Cadengue (1991/1992), Senhora dos Afogados de Nelson Rodrigues. Dir. Antônio Cadengue (1993/1994), Os Biombos de Jean Genet. Dir. Antônio Cadengue (1995/1996), Suburbano Coração, de Naum Alves de Souza. Dir. Marcus Vinícius (1997/98), Fernando e Isaura de Ariano Suassuna. Direção Carlos Carvalho (2005/2006/2007), Carícias de Sergi Belbel. Direção: Leo Falcão (2009/2010/2012), Lágrimas de um guarda-chuva de Eid Ribeiro. Direção: Antônio Cadengue (2010/2011). Em 2015, estreou como encenadora do texto teatral “Em nome do pai”, de Alcione Araújo, em coprodução com a REC Produtores Associados.
Elas formam a LEITURA DRAMATIZADA:
Três Tristes Gregas...
Quando: 23 de janeiro (segunda), às 20h
Onde: Teatro Arraial (Rua da Aurora, 463, Boa Vista), Recife
Valor: R$ 20 e R$ 10 (meia)
A proposta é fazer uma releitura da tragédia grega através de três das suas personagens femininas centrais: Fedra, Antígona e Elektra. Direção de Cira Ramos, com Isa Fernandes, Sônia Bierbard e Suzana Costa no elenco.
JANEIRO DE GRANDES ESPETÁCULOS 2017 apresenta:
Três Tristes Gregas
Texto de Moisés Monteiro de Melo Neto
Leitura dramatizada para o Janeiro de Grandes Espetáculos com direção Cira Ramos
Elenco: Isa Fernandes, Sônia Bierbard e Suzana Costa
Produção Executiva de Mísia Coutinho (METRATON)
Make up: Fê Uchoa; Design de luz: Eron Vilar;Sonoplastia: Fernando Lobo; Orientação corporal: Márcia Rocha; Criação de figurinos e adereços: Xuruca Pacheco; Programação visual: Ronaldo Tibúrcio; Participação especial voz na abertura: Magdale Alves
JORNALISMO: JOMERI PONTES
JORNALISMO: JOMERI PONTES
Três Tristes Gregas
Quando: 23 de janeiro (segunda), às 20h
Onde: Teatro Arraial (Rua da Aurora, 463, Boa Vista), Recife (PE)
Valor: R$ 20 e R$ 10 (meia)
A proposta é fazer uma releitura da tragédia grega através de três das suas personagens femininas centrais: Fedra, Antígona e Elektra. Direção de Cira Ramos, com Suzana Costa, Sônia Bierbard e Isa Fernandes ( da esquerda para a direita, na foto) no elenco.
A proposta é fazer uma releitura da tragédia grega através de três das suas personagens femininas centrais: Fedra, Antígona e Elektra, misturá-las com alcoviteiras, farrapos humanos e vícios, na intenção de atingir o limite entre o justo e o injusto diante dos deuses de Sócrates e das fábulas morais acerca deles, jogando com a ideia de que viver é morrer e querer é viver. A peça não deixa de ser filiada ao drama satírico, tragédia curta próxima ao ditirambo, misturando o grotesco, a seriedade e flertando com o humor.
As três tristes gregas. Participação no programa Metrópoles
SAIBA MAIS SOBRE ESSES TRÊS MITOS:
A filha de Agamemnon, Electra, havia se casado com um velho fazendeiro temendo que se continuasse na corte e se casasse com um nobre, seus filhos ficariam mais tentados a vingar a morte de Agamemnon. Seu marido, no entanto, se apiedou dela, recusando-se a aproveitar tanto de seu nome de família quanto de sua virgindade ; em troca, Electra passou a ajudá-lo nas tarefas domésticas. Apesar de seu apreço por seu marido camponês, Electra carrega consigo a mágoa por ter sido obrigada a sair de casa, e pela lealdade de sua mãe com Egisto. O jovem filho de Agamemnon e Clitemnestra,Orestes, foi levado para fora do país e encarregado aos cuidados do rei da Fócida , onde se tornou amigo íntimo de Pílades, filho do rei local.Já adulto, Orestes e seu companheiro Pilades viajam a Argos , em busca de vingança, disfarçados de mensageiros de Orestes; inadvertidamente, vão parar na casa de Electra e seu marido - que acaba por reconhecê-lo, por uma cicatriz , como a criança que ele havia levado à Fócida anos antes. Os irmãos então, agora reunidos, compartilham seus planos de vingança e passam a conspirar juntos para derrubar Clitemnestra e Egisto
Fedra (do grego φαιδρός (phaidros), "brilhante") é a filha deMinos (rei de Creta) e Pasífae (filha de Hélio, um oráculo bastante conhecida , irmã de Ariadne, Deucalião e Catreu). Deucalião, rei de Creta, como sucessor do irmão mais velho, decide que ela se casará com Teseu (rei de Atenas), que, segundo algumas versões, já era casado com uma amazona, Hipólita), a quem aparentemente tinha raptado. No dia da boda entre Teseu e Fedra, irrompeu uma guerra com as Amazionas, e estas foram derrotadas.Antíopa e Teseu teriam tido um filho, Hipólito.O jovem era muito formoso gostava muito de seu pai.Antes de tudo acontecer os deuses revelaram uma profecia a Fedra , que estava na solidão com seu marido viajando mundo afora, apaixonou-se perdidamente por Hipólito. Ao chegar em casa, Hipólito, que procurava seu pai não o encontrou e Fedra aproveitou a chance e convidou-o a ir caçar. Ao chegar na floresta eles se separaram do grupo e Fedra se jogou aos braços de Hipólito, sendo que ele se afastou não deixando-a chegar perto e foi embora. Fedra, enquanto Hipólito ia embora, tecia uma corda e amarrou-a em uma árvore e outra ponta em seu pescoço, assim se jogou da árvores se matando.Quando Teseu chegou ao palácio, e soube da morte de sua amada, abriu um baú dela, e dentro dele havia uma carta falando que ela se matou após sofrer agressões de Hipólito. Teseu, com muita raiva, condenou Hipólito á morte.
Antígona: quando os dois filhos de Édipo, Etéocles e Polinices, que se mataram mutuamente na luta pelo trono de Tebas. Com isso sobe ao poder Creonte , parente próximo da linhagem de Jocasta. Seu primeiro édito dizia respeito ao sepultamento dos irmãos Labdácidas. Ficou estipulado que o corpo de Etéocles receberia todo cerimonial devido aos mortos e aos deuses. Já Polinices teria seu corpo largado a esmo, sem o direito de ser sepultado e deixado para que as aves de rapina e os cães o dilacerassem. Creonte entendia que isso serviria de exemplo para todos os que pretendessem intentar contra o governo de Tebas.Ao saber do édito, Antígona deixa claro que não deixará o corpo do irmão sem os ritos sagrados, mesmo que tenha que pagar com a própria vida por tal ação. Mostra-se insubmissa às leis humanas por estarem indo de encontro às leis divinas Creonte é informado por um guarda de que o corpo de Polinice havia recebido uma camada de pó e com isso seu édito havia sido desrespeitado, colocando sua autoridade à prova. Ele se enfurece ainda mais quando o coro interroga-se, questionando se não teria sido obra dos próprios deuses. Um guarda descobre que o rebelde tratava-se de Antígona e a leva até Creonte. Trava-se então um duelo de ideias e ideais: de uma lado a fé, tendo como sua defesa o cumprimento às leis dos deuses, as quais são mais antigas e, segundo ela, superiores às terrenas, e de outro lado o inquisidor, que tenta mostrar que ela agiu errado, explica seus motivos e razões, mas cada um continua impávido em suas crenças. Creonte manda também chamar Ismênia, que mesmo sem ter concordado com o ato da irmã, ainda no prólogo, confessa o crime que não cometeu. Ainda assim não recebe a admiração da irmã, a única e real transgressora. Ambas são condenadas à morte. Eis maldições se acumularam sobre os Labdácidas. O diálogo travado entre Creonte e seu filho Hemon, futuro marido de Antígona, já no terceiro episódio, explicita a honradez do jovem rapaz e sua submissão às ordens paternas. Contudo, não deixa de levar argumentos concretos para a defesa de sua amada, de como o édito está sendo contestado pelo povo nas ruas, e que toda a cidade está de acordo com o feito de Antígona. Nesse ponto o autor mostra que a vaidade e o poder já tomaram conta de Creonte que acredita ser o único a poder ordenar e governar aquele país (”E a cidade é que vai prescrever-me o que devo ordenar?” e “Acaso não se deve entender que o Estado é de quem manda?”). O filho ainda tenta trazê-lo à razão: “Não tens respeito por ele [seu soberano poder] quando calcas as honras devidas aos deuses”. A discussão se acalora a ponto de Hemon ameaçar se matar caso o pai não revogue a condenação, mas é entendido como uma ameaça de parricídio.
Currículos das atrizes e da diretora:
Suzana Costa: Foi Alice em Muito pelo contrário (quando ganhou o importante prêmio Samuel Campelo) e O pequenino grão de areia, primeiros textos de João Falcão, Grupo de Teatro Vivencial (Sobrados e Mocambos, de Hermilo Borba Filho), Vivencial II, Genesíaco e Repúblicas Independentes, Darling!, de vários autores, direção de Guilherme Coelho. Cordélia Brasil (de Antonio Bivar, com direção de José Francisco Filho), Toda Nudez será Castigada (de Nelson Rodrigues, encenada por Antonio Cadengue), No Natal a gente vem te buscar (texto de Naum Alves de Souza, por João Falcão), Sonho de uma noite de verão, (de Willian Shakespeare, de novo Cadengue). As três Farsas do Giramundo( textos de Ionesco, Jean Tardieu e Woody Allen, com direção de Antonio Cadengue, Carlos Bartlomeu e Paulo Falcão). Investiu na dramaturgia com Super Léo, o menor, dirigido por Paulo Falcão. Foi Blanche DuBois, de Um Bonde Chamado Desejo, do dramaturgo norte-americano Tennessee Williams, com direção de Milton Baccarelli. A montagem foi alvo de uma provinciana polêmica, sua Blanche não recebeu a bondade nem de estranhos, nem de conhecidos. E Suzana saiu de cena. últimos anos fez pequenas participações em produções cinematográficas. Aparece numa pontinha no filme Lula, o filho do Brasil, de Bruno Barreto, e está no elenco no Todas as cores da noite, de Pedro Severian.Foi protagonista do curta de estreia de João Lucas Melo Medeiros, Noites traiçoeiras, uma história singela, tocante, de uma vida que está bulindo. Ele assina a direção, o roteiro e a montagem. Noites traiçoeiras estreou no VII Janela internacional de Cinema, na competição de curtas.
Sônia Bierbard: iniciou sua carreira como atriz em 1977 no Recife, atuou em dezenas de espetáculos teatrais, filmes para cinema, campanhas políticas, comerciais e um seriado para televisão. Atua também como preparadora de elenco. Recebeu indicação de melhor atriz por alguns de seus trabalhos.A TROIANA HÉCUBA ( de Junior Sampaio, 2014); A VISITA DA VELHA SENHORA , de Friedrich Dürrenmatt, Direção de Lucio Lombardi, 2010); O FOGO DA VIDA, (direção de João Motta, 2008); MAMÃE NÃO PODE SABER, texto e direção de João Falcão- 1994); OS BIOMBOS, (de Jean Genet , dir.Antonio Cadengue-1995); SENHORA DOS AFOGADOS, de Nelson Rodrigues, dir.Antonio Cadengue 1993); MUITO PELO CONTRARIO (de João Falcão, direção de Augusta Ferraz-1991); FALA BAIXO SENÃO EU GRITO (de Leilah Assumpção, direção Antônio Cadengue-1980); É....., de Millôr Fernandes, direção de Milton Bacarelli- 1979); TELEVISÃO: FORÇA TAREFA – Direção de Jose Alvarenga, Seriado da Rede Globo de televisão – episodio 03 da 2ª. Temporada – 2011.
Isa Fernandes interpreta Antígone, filha de Édipo
ISA FERNANDES: Desde os anos 70 atua no teatro pernambucano em peça como Viva o Cordão encarnado, O laço, O doce blues da salamandra. Além disso: Atuou no Rio de Janeiro em musicais como CAXUXA; RIO DE CABO A RABO. Ganhou vários prêmios como atriz. Atuou nas peças: Armação contra armação; Um santo homem; Horóscopo; Convite de casamento; Lua de mel a três; Tem um psicanalista na nossa cama; Fogos de artifício; Paixão de Cristo do Recife; Antígona; O inspetor vem aí; Um santo homem; Rua do lixo; As desgraças de uma criança; Um sábado em 30. INTEGROU O CLUBE DE TEATRO INFANTIL DE PERNAMBUCO (com Leandro Filho). Como dramaturga: A coragem da formiga Fifi; O rato que queria ser marinheiro; O fantasma azul; A greve dos palhaços; A viagem de Pepe; O cabaré de Maria Magra.
CIRA RAMOS iniciou o seu trabalho de atriz em 1978 e veio de Goiás para o Recife em 1984, tornando-se atriz profissional em Recife ainda na década de 80. Como atriz recebeu prêmios tanto em espetáculos infantis, como em adultos, nos quase 40 espetáculos teatrais realizados. Seu último prêmio foi o Prêmio APACEPE-2010, de atriz coadjuvante por “Carícias” de Sergi Belbel, produção sua em parceria com mais quatro atores/amigos, com realização da REMO Produções. Do roteiro à direção, assinou seis espetáculos de dança, dentre eles o espetáculo “Três Compassos”, pelo Aria Social, que fez tournée por várias cidades brasileiras. Atuou em diversos trabalhos em vídeo, tanto institucionais, como comerciais. É atriz, dubladora, locutora e produtora teatral. Seus principais trabalhos em teatro são: Bella Ciao, de Luiz Alberto de abreu. Dir. Lúcio Lombarde (1986), Avoar, de Vladmir Capella, Dir. José Manoel (1987/1990), O Burguês Fidalgo, de Moliere. Dir. Antônio Cadengue (1988), Maria Borralheira, de Vladmir Capella. Dir. Manoel Constatino (1988), O Jardim das Cerejeiras, de Anton Tchecov. Dir. Antônio Cadengue (1990/92), A Ver Estrelas de João Falcão. Dir. o mesmo. (1990), A Lira dos Vinte Anos de Paulo César Coutinho. Dir.Antonio Cadengue (1991/1992), Senhora dos Afogados de Nelson Rodrigues. Dir. Antônio Cadengue (1993/1994), Os Biombos de Jean Genet. Dir. Antônio Cadengue (1995/1996), Suburbano Coração, de Naum Alves de Souza. Dir. Marcus Vinícius (1997/98), Fernando e Isaura de Ariano Suassuna. Direção Carlos Carvalho (2005/2006/2007), Carícias de Sergi Belbel. Direção: Leo Falcão (2009/2010/2012), Lágrimas de um guarda-chuva de Eid Ribeiro. Direção: Antônio Cadengue (2010/2011). Em 2015, estreou como encenadora do texto teatral “Em nome do pai”, de Alcione Araújo, em coprodução com a REC Produtores Associados.
Cira Ramos, a diretora
Quando: 23 de janeiro (segunda), às 20h
Onde: Teatro Arraial (Rua da Aurora, 463, Boa Vista), Recife
Valor: R$ 20 e R$ 10 (meia)
A proposta é fazer uma releitura da tragédia grega através de três das suas personagens femininas centrais: Fedra, Antígona e Elektra. Direção de Cira Ramos, com Isa Fernandes, Sônia Bierbard e Suzana Costa no elenco.
“Somos reprimidas pelo medo ao esquecimento” (disse Safo, poetisa, sobre a submissão da mulher grega). TRÊS TRISTES GREGAS, leitura dramatizada, com direção de Cira Ramos, texto de Moisés Monteiro de Melo Neto e tendo no elenco Isa Fernandes, Sônia Bierbard e Suzana Costa, dia 23 de janeiro, segunda-feira, às 20h, no TEATRO ARRAIAL ARIANO SUASSUNA, Recife, é também é sobre o papel das mulheres na Grécia antiga. Sabemos que elas não podiam participar dos debates públicos e políticos (não podiam ter propriedades ou administrar negócios, sendo sempre tuteladas pelos maridos ou por parentes masculinos mais próximos), no máximo eram autorizadas a frequentar festas religiosas, assistir a peças teatrais, ir a santuários, oráculos (não sacrifícios aos deuses, estes rituais eram exclusivamente masculinos. Elas eram como objetos do pai, do marido (não podiam escolher esposo); não havia, atrizes. Grega mulher numa festa? Talvez prostitutas; quase não há relatos de insubordinação, mas resignação. Sair de casa? Só fêmeas mais pobres , por necessidade (nem tinham direito à cidadania) dentro de sua civilização. Suportavam o desprezo dos s; muitos maridos as utilizavam apenas para procriação,viviam sob o controle dos homens (pai, seus irmãos,filhos tomavam decisões (cuidavam da casa, do dinheiro e podiam até...dar conselhos aos esposos, só). Criavam os filhos, de teciam,costuravam, enfim: o funcionamento diário da casa (as escravas cozinhavam, limpavam, traziam a água. As damas podiam visitar vizinhas, cuidando para não se bronzear, pois o ideal em beleza feminina era a palidez. A Grécia nunca foi governada nunca por uma mulher. Elas vestiam túnicas e capotes. Muitas vezes era um retângulo de lã que media o dobro do tamanho do seu corpo; dobravam no corpo,fixavam nos ombros, e as túnicas longas. Aos homens cabiam: a força, a reflexão, o calculo, e à mulher: sensibilidade, intuição, sim, e aceitava-se que fossem... inconstantes, tolas... um acessório para o homem, a este cabia liderar o mundo, a Grécia. Ah, tristes gregas... há algo muito maior que a história oficial ainda insiste em abafar?
Esbarramos agora no ponto da teoria: os textos femininos visitados pelos teóricos, quase sempre homens até o início do Século XX, eram vistos como textos de exceção. Contra isso, levantou-se a inglesa Virgínia Woolf que, no ensaio “Um teto todo seu”, fez da literatura o pódio onde sugeria às mulheres que sem independência - inclusive financeira - não haveria possibilidade de “voz”, aqui mais uma vez no sentido Bakthiniano, numa sociedade que as proibia até de frequentar determinadas instituições. Se observamos não só pelo lado das ideias e preconceitos dos teóricos mas da própria representação literária vemos a mulher apresentada como reprodutora, cujos filhos machos devem desde cedo dela diferenciar-se e serem alertados sobre este necessário distanciamento e o reforço da identidade masculina. As correntes teóricas literárias de hoje sofrem grande influxo dos estudos culturais, como as de Homi Bhabha, por exemplo, e apontam como correção aos antigos erros a sugestão, mais uma vez desconstrucionista, Bhabha serve de influência para intelectuais como Gayatri Spivak, por exemplo. Ela consegue arrancar das palavras o sentido e reescrevê-las em palimpsesto e catacrese, revertendo assim o discurso do machoopressor.
Os discursos pós-coloniais de teóricos como os caribenhos Stuart Hall, Édouard Glissant e Fanon, também vêm a cada dia comprovando que a problemática dos gêneros na literatura, a questão da voz, não deve separar-se de outros como raça, etnia, classes sociais, homossexualismo, multiculturalismo enfim. As teorias feministas francesas apoiaram-se na psicanálise, as anglo-americanas nas questões marxistas, mas o que percebemos é que tais discursos constroem-se com bases num resgate que envolve a história de um silenciamento das mulheres na sociedade, silêncio este que aos poucos rompe suas últimas amarras. A escritora Heloisa Buarque tem um discurso recheado de ironia quando traça um estranho paralelo entre a mulher de hoje e um Cyborg, ser construído em laboratório. Tal criatura artificial superaria o modelo de família, nem “pais” nem “filhos”, religião metafísica (não voltaria ao pó, pois não veio do barro e como uma salamandra poderia até recompor suas partes físicas que se perdessem). Notamos que os teóricos usam tais exemplos para justificar seus posicionamentos antagônicos quando que se trata de conservadorismo social. Retrabalhar o discurso do outro, quer seja masculino ou feminino, em busca de estratégias libertárias, comparar tendências e buscar novas estratégias parece-nos um dos caminhos mais adequados nos dias de hoje em que a relação entre os seres e as coisas devem buscar reativar o senso crítico e não a reificação. Proponho algo similar a um palimpsesto que tanto exiba o que estava antes quanto abra caminhos para um novo quadro usando a linguagem para desconstruir o racionalismo e as noções de veracidade.
Moisés Monteiro de Melo Neto (Moisés Neto), autor do texto TRÊS TRISTES GREGAS, sugere: Quando nos referimos ao gênero em literatura, tendemos automaticamente a associar este questionamento à forma e às vezes aos subgêneros contidos em cada uma delas, mas a questão “gênero” também inclui a dicotomia homem/mulher e a questão da voz, no sentido Bakthiniano, de posicionamento frente à organização da sociedade. Esta voz, o ethos, o tom, o sentido, vem sendo cada vez mais observado e os discursos “machistas”, principalmente desde os anos 50, “desconstruídos”. Filósofos franceses como Roland Barthes e Derrida serviram/servem de inspiração para intelectuais como a indiana Gayatri Spivak e outras que se unem em torno do questionamento sobre a posição opressora da voz masculina como dominante nos discursos históricos, antropológicos, psicanalíticos, literários, ideológicos enfim. Percebendo que em Simone de Beauvoir e seu livro “O segundo sexo” já se começava a tecer a ideia de respeito ao “outro”, hoje vemos que mesmo a idéia do “outro”, no caso das mulheres, às vezes justifica até uma visão patriarcal e que é impossível representar coerentemente este “outro”, isto é, a visão que a mulher tem do homem ou vice-versa, pois será sempre transcrito por um “eu”. A mulher, quer seja na literatura lírica, épica e dramática, atravessou milênios no papel de musa, muitas vezes foi representada no papel de submissa ou traidora como a bíblica Dalila, transgressora como Joana d´Arc, cujo maior delito teria sido travestir-se de homem numa época que proibia as mulheres, inclusive, de morrer pela pátria.
Professora Fátima Amaral desenvolve estudo sobre o tema
Esbarramos agora no ponto da teoria: os textos femininos visitados pelos teóricos, quase sempre homens até o início do Século XX, eram vistos como textos de exceção. Contra isso, levantou-se a inglesa Virgínia Woolf que, no ensaio “Um teto todo seu”, fez da literatura o pódio onde sugeria às mulheres que sem independência - inclusive financeira - não haveria possibilidade de “voz”, aqui mais uma vez no sentido Bakthiniano, numa sociedade que as proibia até de frequentar determinadas instituições. Se observamos não só pelo lado das ideias e preconceitos dos teóricos mas da própria representação literária vemos a mulher apresentada como reprodutora, cujos filhos machos devem desde cedo dela diferenciar-se e serem alertados sobre este necessário distanciamento e o reforço da identidade masculina. As correntes teóricas literárias de hoje sofrem grande influxo dos estudos culturais, como as de Homi Bhabha, por exemplo, e apontam como correção aos antigos erros a sugestão, mais uma vez desconstrucionista, Bhabha serve de influência para intelectuais como Gayatri Spivak, por exemplo. Ela consegue arrancar das palavras o sentido e reescrevê-las em palimpsesto e catacrese, revertendo assim o discurso do machoopressor.
Os discursos pós-coloniais de teóricos como os caribenhos Stuart Hall, Édouard Glissant e Fanon, também vêm a cada dia comprovando que a problemática dos gêneros na literatura, a questão da voz, não deve separar-se de outros como raça, etnia, classes sociais, homossexualismo, multiculturalismo enfim. As teorias feministas francesas apoiaram-se na psicanálise, as anglo-americanas nas questões marxistas, mas o que percebemos é que tais discursos constroem-se com bases num resgate que envolve a história de um silenciamento das mulheres na sociedade, silêncio este que aos poucos rompe suas últimas amarras. A escritora Heloisa Buarque tem um discurso recheado de ironia quando traça um estranho paralelo entre a mulher de hoje e um Cyborg, ser construído em laboratório. Tal criatura artificial superaria o modelo de família, nem “pais” nem “filhos”, religião metafísica (não voltaria ao pó, pois não veio do barro e como uma salamandra poderia até recompor suas partes físicas que se perdessem). Notamos que os teóricos usam tais exemplos para justificar seus posicionamentos antagônicos quando que se trata de conservadorismo social. Retrabalhar o discurso do outro, quer seja masculino ou feminino, em busca de estratégias libertárias, comparar tendências e buscar novas estratégias parece-nos um dos caminhos mais adequados nos dias de hoje em que a relação entre os seres e as coisas devem buscar reativar o senso crítico e não a reificação. Proponho algo similar a um palimpsesto que tanto exiba o que estava antes quanto abra caminhos para um novo quadro usando a linguagem para desconstruir o racionalismo e as noções de veracidade.
Jornal RIBALTA ANUNCIA o espetáculo TRÊS TRISTES GREGAS, uma releitura de mitos gregos
FOTO: MORGAN LEON (TRÊS TRISTES GREGAS)
Morgan Leon registra hall do espetáculo TRÊS TRISTES GREGAS, uma releitura de mitos gregos
Morgan Leon registra plateia do espetáculo TRÊS TRISTES GREGAS, uma releitura de mitos gregos
Morgan Leon registra hall do espetáculo TRÊS TRISTES GREGAS, uma releitura de mitos gregos
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