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sábado, 13 de julho de 2013

JANIS JOPLIN NO BRASIL

Janis Joplin, rainha do Blues, com o rei Momo, em Copacabana, no Rio de Janeiro, carnaval de 1970



Essa é pelo dia do ROCK, hoje (embora só seja mais comemorado em nosso país)! Janis Joplin veio ao Brasil, só, no carnaval de 1970. Escrevi um poema, uma peça para teatro e esboço de roteiro para cinema sobre isso. Nesta foto ela está em Copacabana, foi expulsa do hotel e ficou num apartamento bem pequeno. Ela chegou a ir a Bahia também. Adoro esta foto dela com o rei Momo.


poeminha de moisesneto: sonhando com janis joplin:

Um dia conheci Janis
Quando fui a Port Arthur
Ouvimos muitos blues
Bessie Smith, leadbelly, Big Mama Thorton
E demos uma canja  cantando no coro local
Rimos do que foi a Jefferson High School
E até da nossa antiga atitude rebelde,
Vestimo-nos como os beatniks
Rimos como na época de San Francisco
De North Beach,
Quando ela trabalhou como cantora folk
Eu não toquei no uso de drogas
Mas tomamos alguma cervejas
E também algum Southern Comfort
Diziam que o uso de drogas chegva a ser mais importante
para ela
do que cantar, e chegou a arruinar sua saúde
Ela me apresentou ao pesoal do Big Brother & the holding company
Do Full Tilt Boogie Band
E eu fui me despedindo enquanto o sonho não acabava cantando com ela  minha cara "Me and Bobby McGee"
E ela mandou brasa com "Mercedes-Benz", escrita pelo poeta beatnik Michael McClure...
Na paredwe estava escrito que as últimas gravação que Janis fez foi
Happy Trails, como um presente de aniversário para John Lennon
que faria aniversário em 9 de outubro
( em entrevista, Lennon contou que a fita chegou em sua casa após a morte de Janis!)
Quando olhei para meu celular era dia 3 de outubro de 1970
Apontou para o estúdio Sunset Sound Recorders (L.A.)
E eu ouvi o instrumental da música de Nick Gravenite, Buried Alive in the Blues
Ela disse que a gravação dos vocais estava agendada para o dia seguinte
Disse que ia  para o hotel
Eu já sabia que  no dia das gravações (4 de outubro) ela não apareceria no estúdio
E que  John Cooke (empresário da banda) iria até lá e a encontraria morta
Que ela iria embora numa dose danada, como uma heroína
O  álcool a levaria para longe deste insensato mundo
Aos  27 anos
E que seria cremada no parque memorial de Westwood Village (CA)
E suas cinzas espalhadas no Oceano Pacífico
Seria  homenageada com o musical Love Janis
Baseado num livro, escrito por sua irmã, Laura.
Acordei
Tomei café e olhei para a minha cidade, hoje

Um vento suave me dizia que o tempo não apaga

http://revistatrip.uol.com.br/81/janis/03.htm

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