É um pássaro? É um
avião? Não: é só um produto americano, but
they like it a lot! A grande aposta americana nas artes em 2013, chama-se Superman. Não, não é o Messias,
mas faz as vezes de Salvador na hora em que nossos irmãos do Norte estão
envolvidos no maior escândalo de espionagem que já assolou o planeta, kriptonita pura. Observem bem que o
pior dessa trama que estamos vendo
através da mídia é que os estadunidenses estavam praticando ESPIONAGEM
INDUSTRIAL e fortemente. Ao ir ao cinema e assistir ao HOMEM DE AÇO cada cidadão do planeta está também beijando o escudo
de um time muito querido, embora inconscientemente, e pagando um estranho dízimo. Mas relaxe, não é
... pecado nem transgressão ateia, também não é um ato inconsequente, há sim
consequências fortíssimas envolvidas. Sabe o que está envolvido no sucesso de
um produto como este (dentre outras artimanhas ocultas)? É o velho tema freudiano de matar o pai e depois
construir um totem para colocar
no lugar da figura paterna (para
acalentar o povo da aldeia nos
rituais). É o velho desejo de um corpo perfeito, o que inclui voar e uma imunidade
além do permitido pela biologia terrestre. A angústia toda evapora e filas
quilométricas nas portas das salas de cinema sevem como penitência pelas
maldades e injustiças que são praticadas dia a dia.
Diante das
manifestações de rua ocorridas no Brasil e subitamente transformadas em passado
neste inverno (espera-se que venham mais e mais intensas?), do jogo político
internacional onde se esperava briga entre as Coreias, agora juntas novamente
pelo comércio (o que foi aquilo?) surge agora revelação, logo banalizada pelo
presidente que, ainda representa a Doutrina
de Monroe (nenhum governante deixa de representar os milionários), sim, nós sabemos o que você faz! E... sim! Nós
fizemos isto em nome da paz (o que inclui espionagem industrial, além de
política).
Enquanto isso na Sala
da Justiça vejam esta foto: o que é que é isso?
São as cores da
bandeira de que país? É o protótipo de que corrente ideológica? Não há mesmo nenhuma
outra alternativa? Estaremos sempre à mercê deste tipo de produto e de atitude?
É este tipo de gente que domina o planeta? Ele parece tão bom, como pode ser
propagandista de uma ideologia tão massificante?
Caminhar sobre as nuvens é menos perigoso do que conviver com pessoas que não
refletem mais sobre valores humanitários como amor e respeito ao próximo?
Tudo bem, podemos
consumir isto em... PAZ, tipo assim: descanse em paz (RIP), o que não podemos é
deixar que uma corrente enorme vá aumentando assustadoramente. Ontem fui almoçar
num restaurante vegetariano que toca
música oriental ou música clássica europeia, um som tranquilo, propício a uma
refeição leve. Daí entrou um sujeito que representa a pior espécie de gente:
aquela que acredita que só através do funk, pagode e música que exalte os
instintos animais de nivelamento por baixo da raça humana, pode prevalecer e
perguntou à dona (uma senhora muito delicada, zen budista), tratando-a antes
por “miserável” (sem que ela entendesse o significado da palavra) se “havia
morrido alguém” para que fosse tocada tal melodia (tão suave e clamante) ali
naquele momento.
Para onde estamos
caminhando? Não é que outros estilos não devam ser explorados. O grande problema
é que a imbecilização está chegando a
um ponto EXTREMO e parece que estamos perdendo o controle. E agora que tanto
faz aula presencial ou a distância e que
os professores vão sendo informatizados mais e mais, talvez nem o Super homem
(NIETZSCHIANO) tenha forças para subir a montanha e anunciar o grande meio-dia.
O problema não é não
consumir este tipo de produto (talvez eu assista para ver detalhes das manobras
ali embutidas ou explícitas) é pensar que você vai entender tudo aquilo sem ler
o que os grandes pensadores já disseram sobre como as coisas funcionam neste
planeta. Quantos de vocês já não estão cansados de saber que SIM, existem
mentes pensantes que não se ligam só em tecnologia ou na força bruta? A luta
destas pessoa é mais árdua e talvez mais importante do que a do Superman.
Voltaremos ao tema. Por enquanto é bom que as mentes sejam alimentadas TAMBÉM com
produtos mais elevados; não é que a cultura do descartável, como é o caso deste
filme, isto é, a CULTURA POP de baixa extração (ANDY WARHOL está morto) seja
venenosa e indesejável, não. É que ela não pode ser encarada como a melhor e
mais rentável. Aliás, produto cultural nem sempre é COMÉRCIO (será?).
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