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quinta-feira, 18 de julho de 2013

É um pássaro? É um avião? Não: é só um produto americano, but they like it a lot!

É um pássaro? É um avião? Não: é só um produto americano, but they like it a lot! A grande aposta americana nas artes em 2013, chama-se Superman. Não, não é o Messias, mas faz as vezes de Salvador na hora em que nossos irmãos do Norte estão envolvidos no maior escândalo de espionagem que já assolou o planeta, kriptonita pura. Observem bem que o pior dessa trama que estamos vendo através da mídia é que os estadunidenses estavam praticando ESPIONAGEM INDUSTRIAL e fortemente. Ao ir ao cinema e assistir ao HOMEM DE AÇO cada cidadão do planeta está também beijando o escudo de um time muito querido, embora inconscientemente, e pagando um estranho dízimo. Mas relaxe, não é ... pecado nem transgressão ateia, também não é um ato inconsequente, há sim consequências fortíssimas envolvidas. Sabe o que está envolvido no sucesso de um produto como este (dentre outras artimanhas ocultas)? É o velho tema freudiano de matar o pai e depois construir um totem para colocar no  lugar da figura paterna (para acalentar o povo da aldeia nos rituais). É o velho desejo de um corpo perfeito, o que inclui voar e uma imunidade além do permitido pela biologia terrestre. A angústia toda evapora e filas quilométricas nas portas das salas de cinema sevem como penitência pelas maldades e injustiças que são praticadas dia a dia.
Diante das manifestações de rua ocorridas no Brasil e subitamente transformadas em passado neste inverno (espera-se que venham mais e mais intensas?), do jogo político internacional onde se esperava briga entre as Coreias, agora juntas novamente pelo comércio (o que foi aquilo?) surge agora revelação, logo banalizada pelo presidente que, ainda representa a Doutrina de Monroe (nenhum governante deixa de representar os milionários), sim, nós sabemos o que você faz! E... sim! Nós fizemos isto em nome da paz (o que inclui espionagem industrial, além de política). 
Enquanto isso na Sala da Justiça vejam esta foto: o que é que é isso?


São as cores da bandeira de que país? É o protótipo de que corrente ideológica? Não há mesmo nenhuma outra alternativa? Estaremos sempre à mercê deste tipo de produto e de atitude? É este tipo de gente que domina o planeta? Ele parece tão bom, como pode ser propagandista de uma ideologia tão massificante? Caminhar sobre as nuvens é menos perigoso do que conviver com pessoas que não refletem mais sobre valores humanitários como amor e respeito ao próximo?
Tudo bem, podemos consumir isto em... PAZ, tipo assim: descanse em paz (RIP), o que não podemos é deixar que uma corrente enorme vá aumentando assustadoramente. Ontem fui almoçar  num restaurante vegetariano que toca música oriental ou música clássica europeia, um som tranquilo, propício a uma refeição leve. Daí entrou um sujeito que representa a pior espécie de gente: aquela que acredita que só através do funk, pagode e música que exalte os instintos animais de nivelamento por baixo da raça humana, pode prevalecer e perguntou à dona (uma senhora muito delicada, zen budista), tratando-a antes por “miserável” (sem que ela entendesse o significado da palavra) se “havia morrido alguém” para que fosse tocada tal melodia (tão suave e clamante) ali naquele momento.
Para onde estamos caminhando? Não é que outros estilos não devam ser explorados. O grande problema é que a imbecilização está chegando a um ponto EXTREMO e parece que estamos perdendo o controle. E agora que tanto faz aula presencial ou a  distância e que os professores vão sendo informatizados mais e mais, talvez nem o Super homem (NIETZSCHIANO) tenha forças para subir a montanha e anunciar o grande meio-dia.

O problema não é não consumir este tipo de produto (talvez eu assista para ver detalhes das manobras ali embutidas ou explícitas) é pensar que você vai entender tudo aquilo sem ler o que os grandes pensadores já disseram sobre como as coisas funcionam neste planeta. Quantos de vocês já não estão cansados de saber que SIM, existem mentes pensantes que não se ligam só em tecnologia ou na força bruta? A luta destas pessoa é mais árdua e talvez mais importante do que a do Superman. Voltaremos ao tema. Por enquanto é bom que as mentes sejam alimentadas TAMBÉM com produtos mais elevados; não é que a cultura do descartável, como é o caso deste filme, isto é, a CULTURA POP de baixa extração (ANDY WARHOL está morto) seja venenosa e indesejável, não. É que ela não pode ser encarada como a melhor e mais rentável. Aliás, produto cultural nem sempre é COMÉRCIO (será?).

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