Pesquisar este blog

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Sobre Jomard Muniz de Britto e Moisés Monteiro de Melo Neto



Moisés,  a psicanalista Noemi e JMB

Moisés, caríssimo,

Conforme prometido, segue minha fala sobre sua obra, de ontem. 
São palavras prenhes de minha verdade sobre o que seu livro provocou em mim, leitora atenta que sou e viciada em literatura. Dê a destinação que quiser, inclusive, a cesta de papeis inúteis," fast foods"....
Comentário à parte e pessoal: como disse ontem, acostumei-me a ler desde que fui alfabetizada. O fascínio era imenso e fui estimulada por meu pai porém,  na medida em que ele entendia que havia livros para " moças" e outros, não, até atingir certa idade...  Assim, acostumei-me a ter os livros como meus grandes parceiros, companheiros, mesmo.
 Nunca, porém,  tive pretensão à escrita, não é minha vocação. Prefiro ler aqueles que já disseram por mim o que eu gostaria de dizer, ou de poder ter dito, ou que gostaria de ouvir.
Não sou adepta da teoria em voga de que quem lê, escreve. Não ... Assim, quem conhecesse as matizes das cores, pintaria, o  que também não é verdade.Entendo, e,  não sei se vc concorda, redigir é uma coisa, escrever, é outra.
Talento é para poucos. A leitura atenta, também...
Sinto, não nego, falta de algo da teoria literária, como por exemplo, saber que tal escritor pertencia a uma época/escola tal da literatura, o que veio a influenciar sua obra, seus personagens, coisas assim.
Para não mentir, digo-lhe, muito particularmente, que escrevi alguns contos. muito mais como desabafo solitário do que pela escrita em si... Uns, publicados em antologia de Oficina, outros engavetados...e um conto infantil do qual gosto muito e  que pretendo publicar ( não sei quando) pois gostaria que ele fosse aquarelado e perdi a oportunidade de entregar, por timidez, a Leo Filho grande aquarelista que morreu este ano...Mas, isto não faz de mim uma escritora nem me atiça a vontade de sê-lo...
Pretendo ( quanta pretensão!!!) que esse livrinho ao ser publicado, seja doado a escolas públicas ou creches, Nunca vender... livros deveriam ser gratuitos para compra e escritores, ( mas escritores do seu quilate) ser bem remunerados pelas horas de uso da inteligência e pelo que legam para a humanidade.
Para mim, os livros assim como as artes em geral, salvam, criam universos paralelos..
Bem, querido, já me estendi demais, ( falo pelos cotovelos,,rsrsrs).
Muito grata pela oportunidade de conhecer sua obra, mais um pouco de você e, de um tanto de Jomard.

Grande abraço  

                                                                    Angela Cysneiros

Nenhum comentário:

Postar um comentário