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sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Espetáculo sobre Franz Kafka faz teve curta temporada de sucesso no Rio de Janeiro


Texto: Cláudio Aguiar
Direção de José Francisco filho
Com Manoel Constantino e Moisés Monteiro de Melo Neto

Local: Auditório do Pen Clube do Brasil
Associação Mundia de Escritores
2015
Iluminação Ibson Quirino
Sonoplastia: Sergio Veloso/ João Natureza
 
“Não énecessário sair de casa. Permaneça em sua mesa e ouça. Não apenas ouça, mas espere. Não apenas espere, mas fique sozinho em silêncio. Então o mundo se apresentará desmascarado. Em êxtase, se dobrará sobre os seus pés” disse certa vez oescritor judeu tcheco Franz Kafka.
Mais de 90 anos depois da sua morte, Manoel Constantino e Moisés Monteiro de Melo Neto apresentam peça inédita  de Cláudio Aguiar (vencedor do prêmio Jabuti, 2015), dirigida por José Francisco Filho A ÚLTIMA NOITE DE KAFKA, no Janeiro de Grandes Espetáculos; o mesmo elenco interpretou, no segundo semestre (2015) no Recife, Teatro Hermilo Borba Filho, este texto (que é escrito em versos). A leitura dramatizada já cumpriu pequena temporada, em 2015, no auditório do PEN CLUB (Associação Internacional de Escritores), Praia do Flamengo, Rio de Janeiro. A tuberculose laríngea que afligia Kafka piorou e em março de 1924 e seus  familiares tomaram conta dele. Ele foi para um sanatório  perto de Viena em 10 de abril. É justamente neste ponto que o dramaturgo Cláudio Aguiar o flagra num delírio onde mistura sua obra e sua vida.
A causa da sua morte aparentemente foi fome: a condição da garganta de Kafka fez com que comer tornasse-se uma atividade muito dolorosa para ele, não havia meios de alimentá-lo. 
Naquele momento ele estava editando Um Artista da Fome, no seu leito de morte, um conto cuja composição tinha sido iniciada antes da sua garganta se fechar ao ponto dele não mais poder se alimentar. Ele  foi quase desconhecido em vida, mas  não considerava a fama algo importante. Tornou-se famoso logo após sua morte. Franz Kafka é um dos mais importantes autores da literatura Ocidental. Seu trabalho reflete a fragmentação do sujeito e a complexidade do ser.

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