Dezembro em desdobramentos
Brincar a vida em louvor e luxúria.
Da prosa à poesia tudo pode ser
poe ti ci da de.
Bricolagens sem temer nem desejar
outros sentidos e sentimentos.
Além do sempre moderno do-mes-ti-ca-dor.
Enfrentar cotidianos em transfiguração.
TEXTOS liberados em voz alta e silêncios.
Tentar a beleza sem adjetivos.
Talvez para transformar males e maldições
pelo BEM das (a)venturas entre mares,
céus, maresias, malabarismos pelas torres.
Para citar sem Academias nem Confrarias
ao vento das amorosidades.
Da Hora da Estrela à História da Eternidade.
Quase tudo em Estado de Poesia.
Versos roubados sem culpabilidade.
Estágios sem epitáfios da poeticidade.
Além das rimas roubadas?!
Não existem tragédias da natureza,
porém crueldades da administração pública.
190 países buscam acordo capaz de
frear aquecimento global?!
Por quem estamos sempre à conversa
com deus, deusas, DEUS?
O Sagrado inter-rogando sangrados
devassos no paraíso dos maracatus
de baques vidrados, virulentos.
Dezembro em dúvidas permanentes.
Dialéticas que não prometem sínteses.
CCC: continuamos carentes de
cum pli ci da da nias.
Dezembro para fins e recomeços.
- “A solidão não existe. É uma ficção
de nossas cabeças”. Outras fricções?
Imaginemos Valter Hugo Mãe
dialogando com Chico César
e o BOI NEON de Gabriel Mascaro.
BÁRBARA é nosso amor libertário
em substantiva resistência.
Da Paraibarroca por todos, alguns,
raros e clarividentes.
Recife, dezembro de 2015
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