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sexta-feira, 25 de julho de 2014

Salvemos os tubarões : uma esquizoanálise

O que fazemos aqui é um pouco de crônica antropológica, um conceito freyriano, tempo vivenciado através de documentação, ou não, faço desse blog uma espécie de museu virtual até das sensibilidades buscadas e ... perdidas... ponho tantas vezes aqui minhas entranhas em contato com as estrelas  que são os olhos de vocês, aí, esses olhos grudados nessas telas iluminadas mundo afora...
Indo da transparência à opacidade, faço como Tarkovski, tento esculpir o tempo fazendo do texto não uma continuação da vida, mas outra vida... refazendo... pearls before swine?
Vamos lá ao grande moedor (uma homenagem que faço ao meu amigo RicardoValença):
Bill Watterson. o J.D. Salinger das tiras (vide Calvin e Haroldo), está de volta à ativa, que bom!
Estou lendo  o romance NW, da inglesa Zadie Smith (Companhia das Letras), história interessante nesses dias de distopia.


No Recife reinicia-se a campanha Salvemos os tubarões, pelo grupo Divers for Sharks, numa cidade onde  várias pessoas foram vítimas desses predadores, parece paradoxal chorar pela morte de muitoss deles por ano para abastecer o mercado asiático, ameaçando-os de extinção. Será?
O cantor Prince está de volta a Warner e lança nova música The breakfast.
O chileno Alejandro Zambra, que já tem dois romances lançados no Brasil tem agora o terceiro Formas de voltar para casa, misto de afetos mais fatos políticos do Chile. Vou colocar na minha lista.
Sangue Azul é o novo filme de Lírio Ferreira, gravado em Noronha, embora não nomeie o lugar (captando a "neuronha", segundo ele); já Camilo Cavalcante divulga o seu História da Eternidade (destaque no Festival de Cinema de Roterdã). Um é sobre o amor ao circo, outro busca no interior de Pernambuco ânsias e dramas de três mulheres.
14 mil, só em Paris, outros milhares pelo interior da França, participam de manifestações antissemitas tendo como alvo crítica os acontecimentos recentes em Gaza.
No Recife, o óbvio: são depredadas as paradas de ônibus  no corredor Leste-Oeste. Vidros? Em paradas no Recife? Já supúnhamos.
Cai mais um avião, dessa vez pode não ter sido atentado, em menos de oito dias! Dessa vez foi no Mali, um avião da Air Algerie: 118 mortos.
Black blocs em alta: receberam habeas corpus, aguardarão em liberdade por vandalismo; dentre eles a fadinha da Terra do Nunca.
Enquanto isso na Terra de Ninguém, Recife, a Prefeitura anuncia que as ruas do centro são terra de ninguém e que só vão resolver o "problema" dos camelôs depois de 2016, e olhe lá.
Depois tem mais, abraço para vocês.


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