No casamento de Romeu e Julieta:
Moisés Neto, Carlos Varela, Conceição Camarotti, Júlia Lemos, em ROMEU E JULIETA (Recife,1988)
FREI LOURENÇO
De almas sinceras a união sincera
Nada há que impeça: amor não é amor
Se quando encontra obstáculos se altera,
Ou se vacila ao mínimo temor.
Nada há que impeça: amor não é amor
Se quando encontra obstáculos se altera,
Ou se vacila ao mínimo temor.
Amor é um marco eterno, dominante,
Que encara a tempestade com bravura;
É astro que norteia a vela errante,
Cujo valor se ignora, lá na altura.
Que encara a tempestade com bravura;
É astro que norteia a vela errante,
Cujo valor se ignora, lá na altura.
Amor não teme o tempo, muito embora
Sua lâmina não poupe a mocidade;
Amor não se transforma de hora em hora,
Antes se afirma para a eternidade.
Sua lâmina não poupe a mocidade;
Amor não se transforma de hora em hora,
Antes se afirma para a eternidade.
Se isso é falso, e que é falso alguém provou,
Eu não sou poeta, e ninguém nunca amou.
Eu não sou poeta, e ninguém nunca amou.
Trecho de “Romeu e Julieta – De Almas Sinceras a União Sincera Nada Há que Impeça”, que o Núcleo Experimental de Teatro apresenta
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