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quarta-feira, 26 de outubro de 2016

CURIOSIDADES DO ENEM (risos e sisos). Uma questão peculiar e dúbia:



Máscara senufo, Mati. Madeira e fibra vegetal. Acervo do MAE/USP

As formas plásticas nas produções africanas conduziram artistas modernos do início do século XX, como Pablo Picasso, a algumas proposições artísticas denominadas vanguardas. A máscara remete à:
a) preservação da proporção.
b) idealização do movimento.
c) estruturação assimétrica.
d) sintetização das formas.

e) valorização estética.

Um comentário:

  1. OBS.: Como em vários países africanos, as máscaras na Costa do Marfim também são bem representativas. Eles usam-nas para representar animais em caricatura, para retratar divindades ou para representar as almas dos defuntos por serem consideradas sagradas. Nesse último motivo de uso das máscaras apenas as pessoas especialmente treinadas que estão autorizadas a usá-las, ou seja, familiares da pessoa falecida. Essa regra deve-se ao fato de os povos acreditarem que as máscaras têm uma alma ou força de vida e, quando o rosto de alguém entra em contato com a máscara é como se a pessoa que a vestiu estivesse emprestando seu físico para que a alma possa ser representada.

    Na Costa do Marfim há mais de 60 grupos étnicos. Pela tradição, eles eram todos independentes, mas com o tempo e com as migrações internas e casamentos entre os grupos as tradições e costumes foram reduzindo e, com isso, também a identidade de cada grupo. Cada um tem filiações étnicas com grupos maiores que vivem fora das fronteiras do país. Os Baule e outros grupos que vivem a leste do Rio Bandama são afiliados com os Akan, de Ghana. O grupo Guro, também conhecido como Kweni, vive na região do Vale do Rio Bandama. Os povos da floresta a oeste do Bandama estão ligados com os povos Kru, da Libéria. No interior desse mesmo grupo, o Kru, existem subdivisões em pequenos grupos espalhados por grandes áreas de florestas. Os grupos Senufo, Lobi e Bobo estão amplamente espalhados pela região nordeste e também por Estados vizinhos. O povo We, às vezes chamado de Krahn ou Guere, é um povo indígena africano que vive em áreas da Libéria oriental e ocidental da Costa do Marfim.

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