por Moisés Monteiro de Melo Neto
A professora e pesquisadora Telma Virgínia, Moisés Neto e parte da trupe Cia Vagalum Tum Tum
Gosta de uma história contada
de uma maneira engraçada, com músicas em clima de opereta e até mesmo truques
de mágica? Pois olha só: assistimos, ontem, no Teatro da Caixa Cultural, que já
foi palco para alguns espetáculos que escrevi e dirigi (lá tem uma equipe muito
boa) a um dos espetáculos infantis mais encantadores dos últimos anos, Bruxas da Escócia (no elenco os atores, Christiane Galvan (que também assina os figurinos), Anderson Spada,
Erickson Almeida, Layla Ruiz, Tereza
Gontijo e Val Pires,
que executam ao vivo as músicas da peça, compostas pelo diretor musical Fernando Escrich);
trata-se de uma adorável recriação de Macbeth, de
Shakespeare, com a charmosa trupe de clows Cia Vagalum Tum Tum, com a
magistral direção do tarimbado Angelo
Brandini . Ver uma
peça shakespeariana como esta sendo adaptada para, digamos assim crianças (que
podem levar os adultos para curtir esse barato total) é um prazer que tem a possibilidade
de se transformar em êxtase.
Falar bem da Cia Vagalum Tum Tum parece ser como chover no molhado, mas tive esta vontade. Recife pode apreciar, com a produção local da sensacional Enne Marx, a um espetáculo divino. Isso é muito legal. Levem todos! Chamem todos. Uau! todos os espetáculos premiados pela crítica especializada da cidade de São Paulo.Eles já ganharam muitos prêmios, como o Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem 2014 (antigo Prêmio Femsa): Melhor Espetáculo Infantil, Melhor Direção e Melhor atriz Coadjuvante (Christiane Galvan). Ganhou ainda o Prêmio APCA de Melhor Espetáculo com Texto adaptado e foi finalista do Prêmio Governador do Estado na Categoria Arte para Crianças.
Telma Virgínia, Moisés Neto e Enne Marx
Falar bem da Cia Vagalum Tum Tum parece ser como chover no molhado, mas tive esta vontade. Recife pode apreciar, com a produção local da sensacional Enne Marx, a um espetáculo divino. Isso é muito legal. Levem todos! Chamem todos. Uau! todos os espetáculos premiados pela crítica especializada da cidade de São Paulo.Eles já ganharam muitos prêmios, como o Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem 2014 (antigo Prêmio Femsa): Melhor Espetáculo Infantil, Melhor Direção e Melhor atriz Coadjuvante (Christiane Galvan). Ganhou ainda o Prêmio APCA de Melhor Espetáculo com Texto adaptado e foi finalista do Prêmio Governador do Estado na Categoria Arte para Crianças.
Eu já tive o privilégio de assistir a versão deles do Hamlet (“O Príncipe da Dinamarca”), no SESC SANTO AMARO (Teatro Marco Camarotti) e fiquei perplexo (lembrar que eu, Moisés Neto, já fui o protagonista de uma montagem desta peça, que também adaptei, tanto na versão para adultos quanto para crianças)
Essa maneira do palhaço de contar a
história é hilária: as batalhas, por exemplo, são repletas de bofetadas,
escorregões, e outras gags absurdas, enquanto as mortes, tão terríveis em Macbeth, aparecem
(cruzes!) de uma maneira, digamos assim, “leve, divertida e criativa”, como eles mesmos
afirmam, isso tornou possível mantê-las no espetáculo (em vez do sangue a Lady
Macbeth tem graxa nas mãos (daí um trocadilho patético: “você é uma graxinha!”); quanto às execuções por armas brancas a sacação foi colocar os personagens
catapultados “para o espaço infinito”, numa encenação que não esquece de levar
para crianças e reflexões sobre o (maldito?) “Poder”, nesta era temerosa na
qual estamos todos inseridos de um modo ou de outro.
APLAUSOS! Eles
merecem. Bis! Bravo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário