Bela e talentosa Cate, vale um prêmio, sempre
Preparando-me para ir ao cinema assistir ao novo Allen. Depois
de muitos filmes feitos na Europa, Woody ambienta seu novo roteiro nos
Estados Unidos, Blue Jasmine; trata-se,
segundo alguns críticos, de algo que lembra a peça Um Bonde Chamado Desejo. Do norte-americano Tennessee Williams, mas
há controvérsia. A película traz uma história que se passa em San Francisco, para
onde, de Nova York, vem a grã-fina Jasmine (Cate Blanchett) para “visitar” sua
irmã pobre, Ginger (Sally Hawkins),as duas são filhas adotivas, isto é
não irmãs de sangue. A primeira foi esposa de um milionário trambiqueiro, que, arruinado,
se suicida, ela chega de mala e cuia na casa da segunda; Jasmine aproxima-se de Blanche Dubois, mas parece que Woody navega em outros mares, instalado o confronto passado-presente, resta-nos, enquanto espectadores observar como o mestre do cinema vai jogar com suas concepções de
vida, ser e estar num mundo que para ele ainda está arraigado a um estilo do
século XX. Atrás do óbvio Allen ainda tem certo mistério, um charme só seu, que pulsa com amor e humor discreto; aí está um novo drama.
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