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segunda-feira, 1 de maio de 2017

E viva o DIA DO TRABALHO!

Nas infernais relações sociais em que vivemos, onde recalque, pulsão sexual, ganância, inconsciente, defesas, eu, supereu e narcisismo bailam ao som da moeda capitalista, que ordena o uso do corpo como mercadoria, quase do mesmo modo da época colonial, em notável ausência de culpa, impondo o nivelamento por baixo, feito por uma facção cínica que quer o poder a qualquer custo e pratica a castração simbólica em plena idade mídia, numa inaceitável imposição de parâmetros, eu, como escritor, artista, pesquisador e professor brasileiro (dá-lhe, Recife!), estou farto desse mantra “par eu ganho, ímpar você perde”, onde a lei existe, mas a população a observa entre a galhofa e a melancolia, quase sem condições de usar balizas para medir o que está acontecendo. Mesmo assim, resta-nos a força para dizer: viva o DIA DO TRABALHO!

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