O
cinema ianque está cada vez mais mecânico? Com um enredo de videogame, ou de
parque temático da Disney (Lá vem a Disney? direita volver, nossa!) ergue-se
mais um filme da franquia PIRATAS DO CAPIBARIBE, quer dizer, do Caribe (quem se
importa?). Vejam: O capitão
Salazar é a nova pedra no sapato do capitão Jack Sparrow.
Moisés Neto detona os Piratas do Caribe (risos e sisos à parte)
Salazar lidera um
exército de piratas fantasmas assassinos e está disposto a matar todos os
piratas existentes na face da Terra. Para escapar, Sparrow precisa encontrar o
Tridente de Poseidon, que dá ao seu dono o poder de controlar o mar. É pior do que se
pode imaginar o poder do cinema estadunidense, mas há três atores que emprestam
seus nomes ao projeto (e ganharam muito bem, sim senhor, coisa que os atores do
Capibaribe nem nem... Johnny Depp é um
ator-problema e seu nome é Sr. Estranho, desde sempre. O texto é uma droga (o
que tem de drogado necessitado, precisando...), Depp como Jack Sparrow (disseram que deu pitis e chegou doidão no
set, e foi?) está meio deprê. Por que fui ver esta droga? Porque tinha que
participar de um debate sobre cultura pop (e isso não é trash, não?). Mas o
roteiro parece feito por um programa de computador. Já o caso de Barbossa (o excelente Geoffrey Rush),
ou do fraquíssimo vilão, o tal do Salazar
(interpretado de modo insípido pelo quase lendário espanhol Javier
Bardem) e o da dupla de novinhos que não dizem a que vieram uma tal (sorry) de Kaya Scodelario (“Carina )
e o que interpreta (?) o personagem Henry (Brenton Thwaites) são pelo menos entediantes, de
tão redondos, de tão superficiais, mesmo que seja apenas um filme comercial
(falar assim da arte é possível?). É uma história pra lá de boba expõe a
vingança de um oficial espanhol, e de uma dupla de novinhos que não se acham sua
verdadeira identidade e buscam (ou quase
isso) seus paizinhos (danados); um dos pais numa participação peripatética é Will
Turner (o sem gosto Orlando Bloom) e a outra é uma jovem,
digamos assim, cientista que representa, quase sem cílios, dar um ar feminino à
a essa coisa aí. E ver (numa participação que não chega aos pés da de Keith Richards
em filme anterior da franquia, kkkkkkkkkkk) Paul McCartney no meio daquele
pastelão foi engraçado. Me pergunto se assistir a cosias como essas vale a
pena, quando há tantos filmes bons e noites ao ar livre que nos fazem mais
felizes. Bom, vamos ao debate. É muito dinheiro em jogo e uma zoeira sem fim
(várias ‘pessoas’ saíram durante a exibição do filme (tédio insuportável? Falta
do que fazer?), pois é; ficar olhando roubo de banco, os efeitos especiais nas
imagens dos piratas zumbis um certo tipo de batalhas aquáticas (mesmo que seja
para participar de um DEBATE...é ... é... não sei). Uma comédia que traz Depp,
meio chaplinesco (com essa Chaplin de
revolve no cosmos) e tenta caçar níqueis entre gregos e troianos, enquanto isso
em Brasília... é fogo na roupa!
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