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domingo, 18 de agosto de 2013

Nada é tão absurdo que não possa ser banal

Num domingo chuvoso a cidade age entre  paredes e esquenta o mais impossível destino. O insólito faz-se concreto e dissolve-se a natureza em prazer e dor.

                                                         Nada é tão absurdo que não possa ser banal


Tudo parece arte quando vemos os prédios e as coisas, lá longe. Os corpos aquecem-se com toques, livros e imagens virtuais. Tudo é esperança e afeto quando a melancolia estanca.
O que dizer sobre um novo dia de sol?
Logo.
Logo.
Nos jornais artistas e críticos espalham-se de maneira a fazer da vida algo mais concreto. Eternizando o palpável e tentando escolher o melhor e mais inteligível. Enquanto isso o etéreo vai de fluido em fluido tomando forma. O óbvio e o poético fazem parte da mesma lição.
E la nave va...

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