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sábado, 4 de junho de 2016

De JUNHO para JULHO quantos ABISMOS?


Jomard Muniz de Britto, JMB
 



Nossa tragédia cotidiana não tem hora.
Meio dia de sol ao luar dos sertões.
Miragens citadinas com todas as
T E M E R I D A D E S. JUNHO-JULHO.
Cinco letras entre U e O.
U de ultrapassagens. Ultimatum.
O de ontem com filmes de terror.
AcrObacias no concreto armado
pelos espigões e outras torres gêmeas
de tão cúmplices e degeneradas.
Conjugando presença dos deuses e
demônios do Kapital sem Kafka.
Todos percebemos que o mundo continua
pleno e carente de metáforas. 
Repetindo como outrora: metamorFOME.
De amor, aventuras, mutações.
Passeatas. Procissões. Ocupações.
Junho e Julho embelezando
barbudos híbridos e gatas afrodisíacas.
Miragens talvez mirabolantes.
PSOLUAR. Que partido é este?!
Boi Neon para todos.
Sejamos leitores entre abismos.
Peregrinos. Passionais. Polivalentes.
Nem prosa poética nem poesia didática.
Sejamos coautores de exercícios falados,
rabiscados, caligráficos, bricolados
que ainda continuamos a chamar
a t e n t a d o s poéticos.
Anti-heróis e trans-românticos.
Sem TEMER nem temor dos que
consideram BOBAGEM os projéteis
de contemporaneidade por CUQUINHA.
Sejamos indomáveis entre Junho
e Julho das poliafetividades.
Pela errância dos desejos.
Atentos atentados da amorosidade.
 
Recife, 2016
atentadospoeticos@yahoo.com.br
Digitação translúcida: Pedro Celso Lins

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