A ESQUERDA NÃO GANHOU, A DIREITA NÃO GANHOU, NEM MESMO O CENTRO GANHOU O QUE QUER QUE SEJA. PERDEU A DEMOCRACIA, DE MANEIRA RETUMBANTE.
por Bruno Garcia
Que dia trágico.
Nunca pensei que eu fosse ser testemunha de tamanha aberração num país que parecia ser, com todos os seus problemas e disparates, uma democracia.
Nós, brasileiros, acabamos de presenciar um grupo de deputados colocar a casa legislativa da oitava economia do mundo à serviço de uma aventura oportunista e criminosa comandada por uma quadrilha de notórios bandidos. É estarrecedor.
O desfile dos Seres Humanos que declararam voto à favor do impedimento de uma mandatária sobre a qual não recai nenhuma acusação que justifique tão radical dispositivo constitucional (mesmo levando em conta as diversas interpretações jurídicas à respeito) dá a medida do total absurdo dessa situação. Pessoas homenageando torturadores e o Golpe de 64, citando suas famílias, seus empreendimentos pessoais, em defesa de qualquer coisa menos da população brasileira, atividade para o qual, parece que não sabem, foram eleitos, jogaram 54 milhões de votos lícitos dados pela população brasileira das últimas eleições presidenciais no lixo.
Não se trata de defesa do governo. Sou opositor à este.
Mas de não aceitar ser conivente com uma farsa tão obvia que até grupos internacionais interessados em devolver o poder da nação à direita brasileira(sim, há patrocínio externo para fomentar na população a ideia de que a corrupção só existe em um determinado grupo de políticos, como se isso fosse possível), se mostram perplexos com o atropelamento do Estado de Direito por aqui.
Essa manobra, assim como está sendo conduzida, pode desestabilizar o continente inteiro. E isso não interessa a ninguém, a não ser a Eduardo Cunha e seus lacaios irresponsaveis.
Estamos prestes a presenciar um ambiente onde a governabilidade se mostrará inviável para qualquer grupo, seja de esquerda ou de direita.
Agora o rito segue para o Senado. Nada animador.
Para não perder a esperança só me resta imaginar que é hora de arrefecer ódios Ideológicos e tentar convencer a parte da população de incautos, que ora comemora o resultado a favor dessa falaciosa empreitada e que acha que esse impedimento da presidente Dilma irá resolver os probemas brasileiros, que até para se opor a ela e ao seu governo há que se manter o Estado de Direito.
Se não lutarmos por uma democracia com pilares sólidos e sob controle da maioria da população não haverá esquerda nem direita. Nem situação nem oposição. Só haverá trevas.
Nunca pensei que eu fosse ser testemunha de tamanha aberração num país que parecia ser, com todos os seus problemas e disparates, uma democracia.
Nós, brasileiros, acabamos de presenciar um grupo de deputados colocar a casa legislativa da oitava economia do mundo à serviço de uma aventura oportunista e criminosa comandada por uma quadrilha de notórios bandidos. É estarrecedor.
O desfile dos Seres Humanos que declararam voto à favor do impedimento de uma mandatária sobre a qual não recai nenhuma acusação que justifique tão radical dispositivo constitucional (mesmo levando em conta as diversas interpretações jurídicas à respeito) dá a medida do total absurdo dessa situação. Pessoas homenageando torturadores e o Golpe de 64, citando suas famílias, seus empreendimentos pessoais, em defesa de qualquer coisa menos da população brasileira, atividade para o qual, parece que não sabem, foram eleitos, jogaram 54 milhões de votos lícitos dados pela população brasileira das últimas eleições presidenciais no lixo.
Não se trata de defesa do governo. Sou opositor à este.
Mas de não aceitar ser conivente com uma farsa tão obvia que até grupos internacionais interessados em devolver o poder da nação à direita brasileira(sim, há patrocínio externo para fomentar na população a ideia de que a corrupção só existe em um determinado grupo de políticos, como se isso fosse possível), se mostram perplexos com o atropelamento do Estado de Direito por aqui.
Essa manobra, assim como está sendo conduzida, pode desestabilizar o continente inteiro. E isso não interessa a ninguém, a não ser a Eduardo Cunha e seus lacaios irresponsaveis.
Estamos prestes a presenciar um ambiente onde a governabilidade se mostrará inviável para qualquer grupo, seja de esquerda ou de direita.
Agora o rito segue para o Senado. Nada animador.
Para não perder a esperança só me resta imaginar que é hora de arrefecer ódios Ideológicos e tentar convencer a parte da população de incautos, que ora comemora o resultado a favor dessa falaciosa empreitada e que acha que esse impedimento da presidente Dilma irá resolver os probemas brasileiros, que até para se opor a ela e ao seu governo há que se manter o Estado de Direito.
Se não lutarmos por uma democracia com pilares sólidos e sob controle da maioria da população não haverá esquerda nem direita. Nem situação nem oposição. Só haverá trevas.
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