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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Nana, neném, ou o BOI NEON vai te pegar!

                                                           Por Moisés Monteiro de Melo Neto

Gabriel Mascaro é mais um gênio da raça!

Assisti ontem ao Boi Neon, sensação do cinema pernambuco-brasileiro, nunca falam cinema carioca ou paulista, mas Pernambuco parece ainda não ser cinema brasileiro e sim... pernambucano.
Fruto do colonialismo interno?



O vaqueiro que quer ser estilista patina no vazio do filme
vazio da vida reinventada? Que fascínio é este?
Boi Neon


O que quer que seja.
O filme de MASCARO SEGUE A ESTRUTURA DOS ANTERIORES (TARANTINO NÃO FAZ ISSO?)

mais uma cena digna de um ensaio...

SIM, ME LEMBROU Eisenstein e Glauber, naquela coisa de usar menos atores, um docudrama, só que Mascaro fantasia e...

Os bois flertam com as câmeras: uma viagem (crítica?)
Poética da menina, enquanto a mãe retira pelos púbicos e na região entrepernas
saber que dói, mas é gostoso..


Bom, tem horas que cansa pela falta de profundidade nos personagens, na estrutura...

Juliano e seu leitmotiv:  cansou de ser sexy?

Em outros momentos parece um milagre captar tudo aquilo.

Oh, sim, o (anti)clímax pode ser sexo com a grávida que trabalha como vigilante na fábrica de roupas
Grotesco?


Noutros lembra o auge de Pasolini quando me perguntei: e agora?


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