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quarta-feira, 1 de julho de 2015

UMA CARTA MAIS DO QUE ABERTA Jomard Muniz de Britto

Moisés Neto, Noemi e JMB, evento em Recife



Melhor poderia ser liberta do face a face e do instantâneo da internet.
Julho anunciando que há gosto para todos e ainda apostando nos leitores. Nosso BR confia sem desesperar que cada UM de NÓS cumpra o seu dever de combater as impunidades? Interrogar para melhor confirmar e conferir. Uma CARTA não deve proMETER um qualquer MANIFESTO de outrora no aqui e agora. Um filme estratosférico: Tal e qual nada igual a tudo que já foi produzido enquanto cinema pernambucano. Pelo AZUL mais deslumbrante em dádivas e desmistificações.
Tudo pelo jogo de dados além de datas e demarcações histórico-geograFICANTES. Desde que FERNANDO de NORONHA é nosso vasto mundo. Porisso devemos porque podemos ESQUECER cidades, regiões, países, paraísos perdidos entre o
NACIONAL-POPULAR e o INTERNACIONAL TRANSCAPITALISTA.
No BR de cada dia. Sem temer inocentes esquecimentos, viva a música,
VIVA PORTELA: de Clarice Lispector para ANA PAULA que nos alertou:
- “Precisamos falar mais sobre todos os assuntos”.
Azuladas ambigüidades. Além do sexismo zerado ou barbudo,
a PANSEXUALIDADE nas ondas do AZUL NORONHA.
Por tanta fruição azulescente, UMA CARTA MAIS DO QUE ABERTA:
para ser dançada por nossa Isadora Duncan – quem mesmo? –
Maria Paula Costa Rego e seus coautores do ABÔ: Lucas dos Prazeres, Anne Costa, Jathyles Miranda em fervor compartilhado pelo Morro de NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO. De Fernando de Noronha para Casa Amarela, o AZUL é mais do que sangue, porém AMÁLGAMA de Jorge Mautner para a psicanálise em extensão de Anna Veronica. Significante de performatividades, ações em transe, idades marinhas, corpos polimórficos.
Pelas cartas e cartografias que se desejam muito além do falocratismo pernambucanóide. Das nobrezas familiares, ou melhor, familionárias. Ao redor dos suores, lamas, paralamas e outras torres gêmeas das poderosas EMPREITEIRAS. Pelo AZUL das OCUPAÇÕES.
Tudo pelas INCONCLUSÕES do SANGUE AZUL.
O trabalho braçal-coletivo para construção de outro CIRCO para o HOMEM BALA em seus desejos de escuta, pureza e perversão.
O desAPRESENTADOR Paulo Cesar Pereio fulminando.
Um dos fundadores do Cinema Novo – Ruy Guerra – narrando fábulas sobre Fernando de Noronha para crianças curiosas. E ainda felizes.
Elas ignoram o falocratismo e nem sequer imaginam a sagaz sutileza dos homófobos.
Um filme TRANSpernambucano mais cara a cara com nossas dissipações tão existenciais quanto transpartidárias e tropicológicas heranças. UMA CARTA ABERTA porque com pro me ti da com outras errâncias. Jomard Muniz de Britto.

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