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terça-feira, 14 de julho de 2015

Finnegans Wake

O 'Finnegans Wake', de James Joyce na versão de Caetano Galindo (e, é claro no original de James Joyce) não existe para ser exatamente  'entendido', mas curtido de modo inteligível, em voz alta, no jogo/ enigma do grande texto e deixando que ele ensine nossa própria língua (reinventada)..."E sim cendeu e a irlenda embrasil-se. E falela com o posta em seu maisquinho sotraque parusiense [...] Mas foi assim que a escaramoça tevunfim. Pois quai-los camplínios conforcados de relampos que revinhom, o próbrio Conte Dom Cabeço Boanerges, o velho terror das sinhoritas, veio pulapula pulalante pela porta benhaberta de seus castros triscerratos, de chapéu bem rubirrondo e cularinho civicante e com seus saios fosquirrotos mais as louvas de peliça e aquelas salças furfúreas e a bandoneira categuta e suas bostas panunculares morduradas como um nãosionalista verme-amare-zerdavul violetamente indigonado, até o finda da fina fonta de seu carjado de capatrás. E tapeou sua mão rudosa nasorícula gelhada e falhou o que bostava e sua flh mbld dss prela ir focando côta, miafia. E a bobeca fê-lum calapôca (Perkodhuskurunbarggruauyagokgorlayorgromgremmitghundhurthrumathunaradidillifaititillibumullunukkunun!) E beberam todos de graça."



Grupo de estudo  da obra de James Joyce
Leitura/ análise de trecho do Finnegans na extensão do Bloomsday
Flávia Suassuna, Rachel Rangel, Moisés Monteiro de Melo Neto
na Galeria Suassuna, Praça de Casa Forte, Recife
foto: Roberta Aymar

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