Fui
assistir à ópera O pescador e sua alma, no Teatro de Santa Isabel, Recife, que conta
a história de um pescador que tem sua vida mudada ao pescar, por acaso, uma sereia
em sua rede ( o espetáculo tem libreto baseado no conto homônimo do irlandês
Oscar Wilde e, segundo os produtores, em uma antiga canção de pescadores brasileiros).
O
elenco foi composto por professores de canto e de música da Universidade
Federal de Pernambuco (UFPE). A orquestra de câmara que acompanha a peça, com
viola, violino, violoncelo, flauta, clarinete, trompa e harpa, também é formada
por docentes da universidade, já adaptei este conto para o cinema, o filme
chama-se Odoyá, foi dirigido por Marco Hanois, também artista plástico e autor
de peça teatral.
É bom
assistir a um belo espetáculo, a cena criada por Marcondes Lima, figurino,
cenário, tudo que encanta a vista e os ouvidos e fala ao coração.
Há,
obviamente, os limites da produção, bancada também pelo FUNCULTURA-PE, mas a
criatividade do grupo superou e trouxe encantamento no inverno suave que
vivemos na economia brasileira e que afeta também a arte, já tão abatida no
Brasil.
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