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domingo, 19 de julho de 2015

James Joyce: uma carta de amor... tipo assim...








Fontenay Street, Dublin, 09 de dezembro de 1909


Minha doce e safada avezinha fodedora. Aqui está outro bilhete de banco para comprar lindas calças ou meias ou ligas. Compre calças de devassa, amor, e não deixe de aspergir sobre as pernas algum perfume delicado e também de descolori-las um pouco atrás. (...) Você sabe agora como me endurecer o cacete. Conte-me as coisas mais insignificantes sobre você mesma desde que sejam obscenas e secretas e imundas. (...)
As duas partes do teu corpo que fazem coisas sujas são para mim as mais encantadoras. Prefiro o teu traseiro, querida, aos teus peitos porque ele faz uma coisa suja. Amo a tua xoxota não tanto porque ela é a parte onde eu meto mas porque ela faz outra coisa suja. (...) [Quero] (...) ouvir o teu corpo se contorcendo sobre o meu, ouvir e cheirar os peidos imundos e abundantes de mocinha saindo pum-pum pra fora da sua linda bunda nua de mocinha (...) minha levada e ardente avezinha fodedora.



                                                                                                                           James Joyce

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