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sábado, 31 de maio de 2014

Homossexualismo no cinema, ontem, hoje, aqui e em qualquer lugar: fantasmas e neófitos

Marlon Brando, ícone bissexual, em cena do filme 'O Selvagem' (1953), com direção de Laszlo Benedeck

Assisti aos filmes Praia do futuro e O estranho do lago, que causaram frisson nos menos esclarecidos. São filmes sobre homens que fazem sexo com outros homens. O primeiro eu já havia comentado, é sobre o vazio que permeia a existência dos seres contemplativos e o segundo não chega a ser um filme essencialmente sobre homossexuais, muito mais sobre a natureza e o mistério humano. São dias estranhos. Fiquei pensando nos ícones gays do cinema norte-americano, como James Dean e Marlon Brando. Geraram tantas controvérsias e hoje não encontram pares à altura dos seus mitos.
Sem nostalgia, filmes como o brasileiro Hoje eu quero voltar sozinho, parecem, com toda sua poesia e experiente (e aparente) inocência, tatear por caminhos diversos, mas numa estratégia tão limpinha que parece que o politicamente correto é a única saída para nossa selvageria...

Risos e sisos: mitos de ontem, fantasmas quase esquecidos, ainda parecem ter um potencial mais explosivo. Neófitos, tremei: tradição inclui transgressão!

Vejam essa cena (beira o patético, no sentido do pathos, é claro), impotência, apatia, convencionalismo, um convulsivo sistema social que impõe papéis onde homem e mulher devem obediência a um código que vem sofrendo reviravoltas e rasuras:

Elizabeth Taylor humilha Marlon Brando em "O Pecado de Todos Nós":


https://www.youtube.com/watch?v=ARhAANnH_QY

Strange, dear, but true, dear.


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