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domingo, 25 de outubro de 2015

Os 50 anos de MARAT-SADE, do alemão Peter Weiss (Perseguição e assassinato de Jean-Paul Marat representados pelo grupo teatral do hospício de Charenton sob a direção do senhor de Sade

Já dizia Edwin Piscator: “a arte deve tornar suportável o insuportável e, ao mesmo tempo, ir além do insuportável”.
 MARAT-SADE (Perseguição e assassinato de Jean-Paul Marat representados pelo grupo teatral do hospício de Charenton sob a direção do senhor de Sade), do alemão Peter Weiss (que já tratou do drama de Angola, enquanto colônia portuguesa, da guerra do Vietnã,  de Trotski e mais...) nos lembra  desvendar o que se encontra  o que se esconde atrás dos “fatos”, suas relações e significados...
MARAT-SADE é teatro dentro do teatro: Sade, 15 anos depois da morte de Marat, está trancado num manicômio, e monta uma peça de teatro sobre Marat.

Antonin Artaud no papel de Marat, à esquerda


Pesquisas apontam: Marat como   jornalista radical e político na Revolução Francesa, caráter impetuoso, atitude questionadora em relação  ao novo governo. 

Artaud como Marat

No seu jornal (L'Ami du peuple ,O Amigo do Povo, Marat pedia reformas básicas para as camadas até então tidas como inferiores pela sociedade da época. Sua persistente perseguição), ele tinha voz consistente, grande inteligência e seu incomum poder preditivo o levaram à confiança do povo e fizeram-no a principal ponte entre eles e o grupo radical os jacobinos, que compartilhou o  poder em 1793, derrubando a facção Girondina tornou-se uma das três figuras de destaque na França, ao lado de Robespierre (jacobino) e Danton (dos Cordeliers)
Marat foi assassinado por Charlotte Corday,  simpatizante dos girondinos.
Vamos dar um mergulho nas relações regidas pela ambição, poder, riqueza... e para isso usaremos a revolução francesa como eixo em grandes obras da dramaturgia. Haverá o cotejo com a peça A MORTE DE DANTON  (1835), de Georg Büchner.
Para mais informações não perca o debate desta segunda – feira no CIT SESC PIEDADE.
Ainda sobre a História abordada em Perseguição e assassinato de Jean-Paul Marat representados pelo grupo teatral do hospício de Charenton sob a direção do senhor de Sade:

GIRONDINOS E JACOBINOS (do site  do CIC)

Os Girondinos representavam a alta burguesia e queriam evitar uma participação maior dos trabalhadores urbanos e rurais na política.
Os Jacobinos representavam a baixa burguesia e defendiam uma maior participação popular no governo. Liderados por Robespierre e Saint-Just, os jacobinos eram radicais e defendiam também profundas mudanças na sociedade que beneficiassem os mais pobres. Os jacobinos eram o grupo político mais radical da Convenção
Em 1795, os girondinos assumem o poder e começam a instalar um governo burguês na França. Uma nova Constituição é aprovada, garantindo o poder da burguesia e ampliando seus direitos políticos e econômico. 
Robespierre, foi o mais radical dos deputados jacobinos. Em 1794, foi executado junto com 21 de seus seguidores.

  
 










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