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quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Escândalo envolvendo cineastas no Recife e ato punitivo assinado por gestão "democrática" de Paulo Rubem


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Estou a refletir sobre o escândalo envolvendo os cineastas Cláudio Assis e Lírio Ferreira (frutos da estética Mangue, hoje em outra bem diversa), e a paulistana (!) Anna Muylaert, durante debate do filme dela "Que horas ela volta? (com a esbelta Regina Casé) no Recife (leia-se Fundação Joaquim Nabuco, coisa fina) e o ato punitivo assinado pela gestão "democrática" de Paulo Rubem (um ano sem a FUNDAJ falar sobre eles em nenhum dos seus eventos!).
Rolou a baixaria que poderia se esperar numa das cidades que mais tenta esconder sua escatológica raiz cultural (estou desolado).
Cena do filme, Febre do Rato, de Cláudio Assis, persona non grata, da Fundaj



O caldeirão cultural recifense é remexido pelo povo, que segurou a onda quando os aristocratas desertaram e perderam o poder econômico (alguns como Freyre, mantiveram até o poder político e cultural). Esses produtos cheirando a comunicação de massa que chegam do Rio e São Paulo não estão na mesma sintonia com nossa produção cultural, de viés oposto e até agressivo.
Eu gosto da obra de Lírio e de Cláudio (este, já se sabe muito bem, não poupa ninguém)
Rolou calão, trocou-se o privado pelo público, a cineasta foi beber com eles depois; acusou; alisou; é tudo boa gente.

Cena de Sangue Azul, filme de Lírio


Chamar Regina Casé de "gorda" e o maquiador de "bichona"? Que horror. Eles podiam ter acusado também o carnaval dos políticos e do Capitalismo Internacional nas falcatruas aberrantes que afundam nosso país na devassidão existencial em que se encontra des 1500.
Isto tudo me faz meditar sobre o sentido da vida e da arte.

Que horas Regina Volta?

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