Rolou a baixaria que poderia se esperar numa das cidades que mais tenta esconder sua escatológica raiz cultural (estou desolado).
O caldeirão cultural recifense é remexido pelo povo, que segurou a onda quando os aristocratas desertaram e perderam o poder econômico (alguns como Freyre, mantiveram até o poder político e cultural). Esses produtos cheirando a comunicação de massa que chegam do Rio e São Paulo não estão na mesma sintonia com nossa produção cultural, de viés oposto e até agressivo.
Eu gosto da obra de Lírio e de Cláudio (este, já se sabe muito bem, não poupa ninguém)
Rolou calão, trocou-se o privado pelo público, a cineasta foi beber com eles depois; acusou; alisou; é tudo boa gente.
Cena de Sangue Azul, filme de Lírio
Isto tudo me faz meditar sobre o sentido da vida e da arte.
Que horas Regina Volta?
Nenhum comentário:
Postar um comentário