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sexta-feira, 20 de junho de 2025

Moisés Monteiro de Melo Neto fala sobre CONTRACULTURA



contracultura é coisa que sempre existiu? Sim, na mitologia grega temos, por exemplo, Prometeu; no Éden, Satã, mitos quase incomparáveis. Na filosofia, a gente, como Sócrates, nos leva a ver que o que não muda é a mudança. Continua a surfar no caos, que é a realidade perturbada pela revolução, como um meme que se multiplica na internet. Resumindo, contracultura é tão velha quanto a civilização. Líderes como Jesus são exemplo disto, com ele um catalisador de mudanças. A busca é mais por liberdade do que por luta, por mais que esta esteja ligada a tudo. Contracultura é coisa perigosa e sempre sofre punição. Faz parte. É como uma heresia erótica. 


Moisés Monteiro de Melo Neto, escritor brasileiro adepto da contracultura


Na psicanálise, talvez Jung seja o exemplo mais claro da contracultura. Da Grécia até chegar em 1922 com James Joyce, o escritor irlandês, temos um notável exemplo de uma linguagem alternativa que o contraculturalismo evolui. Até o pós-Hiroshima e muito além. Contracultura só existe como vivida. Eis o seu resumo enquanto possibilidades. Enquanto expressão dinâmica. O julgamento de Sócrates, por exemplo, é a essência da contracultura. As coisas que eu descobri ainda me fazem tremer. Espero que o meu legado seja minha luta pela autonomia contracultural. Os deuses são todos humanos demais, graças a Deus. Individualidade e liberdade devem andar juntas. Frustremos expectativas.

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