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sábado, 2 de agosto de 2025

SUSPENSE, TERROR E HORROR: SUAS DIFERENÇAS, NOMES MARCANTES E O QUE SE REPETE

 

TERROR E HORROR: SUAS DIFERENÇAS, NOMES MARCANTES E O QUE SE REPETE

                               João Batista da Silva

                               Moisés Monteiro de Melo Neto





RESUMO Uma  análise dos subgêneros literários

terror e horror, De forma mais estendida, buscamos analisar suas diferenças, sua

expressão na obra de nomes marcantes, tal qual inferimos algumas repetições

constantes nos subgêneros. Para isso,a princípio, buscamos realizar um caminho,

atravessando um pouco pela conceituação dos subgêneros, voltando nosso olhar

algumas obras contemporâneas, explanando suas relações com o gótico,

apresentando um pouco da biografia dos autores escolhidos e, enfim, analisando as

repetições presentes.

Palavras-chave: Terror e horror, Diferenças, Autores.

INTRODUÇÃO

Uma vez que estamos a tratar de terror e horror, se faz necessário sabermos de

seus contextos histórico e cultural de surgimento. Uma obra que contextualiza de

forma concisa, simples e didática a origem do horror é ‘O Horror sobrenatural em

literatura’ de Howard Phillips Lovecraft, que além de ser um teórico essencial para

esta análise, também é um autor marcante, do qual falaremos e utilizaremos sua obra

como objeto de análise. Na obra, o contexto que é dado para o surgimento do horror

é descrito da seguinte maneira:

O terror cósmico aparece como ingrediente do mais remoto

folclore de todos os povos, cristalizado nas mais arcaicas baladas,

crônicas e textos sagrados. Na verdade, foi feição proeminente da

complexa magia cerimonial, com seus ritos de conjuração de trasgos e

demônios, que floresceu desde os tempos pré-históricos e alcançou seu

máximo desenvolvimento no Egito e nos países semitas. Fragmentos

como o Livro de Enoque e as Claviculae de Salomão ilustram bem o

poder do fabuloso na mentalidade oriental antiga, e sobre coisas como

essas fundaram-se sistemas e tradições duradouras cujos ecos

obscuramente estendem-se ao presente. (LOVECRAFT 1973)

Quanto ao terror, de modo específico, é tido como objeto de estudo de David

Simpson em ‘States of terror: history, theory, literature’. Na obra, o autor dedica-se a

analisar o terror em história, teoria e sua reflexão na literatura. Não deixa, de forma

alguma, de falar sobre o terror no seu aspecto político-social como vemos no

seguinte trecho:

Ao contrário do terrorismo, fruto neólogo do terror que veio ao mundo em 1794, o

terror tem sido durante séculos um atributo de vários homens e deuses ameaçadores ou

vingadores. No século XVIII, tornou-se a peça central de uma experiência estética e

altamente considerada como a essência do sublime. Depois de 1794, assumiu uma identidade

predominantemente política e foi inicialmente considerado um componente-chave do poder

do Estado e, depois, algo que os agentes não-estatais dirigiam ao próprio Estado. Tem sido o

leitmotiv dos movimentos de libertação nacional e o bicho-papão dos interesses do Estado

que procuram denegrir esses mesmos movimentos. Em todos os momentos, foi algo que vem

de fora e, ao mesmo tempo, o sentimento ou emoção interior que essas forças externas

despertam em nós. (SIMPSON 2019)

Pouquíssimo se fala acerca de terror e horror no ambiente escolar, uma vez

que se trata de um tema altamente polêmico. Durante a história da humanidade, o

medo e o pavor sempre foram segregados no mundo acadêmico, ainda que sempre

estivessem presentes, de uma forma ou de outra, no dia a dia das diversas

comunidades que formaram e ainda formam a população global. Isso se deve, de

fato, a uma série de preceitos e preconceitos perante os subgêneros literários terror e

horror, que a cada dia que se passa mostram-se como uma ampla fonte de estudos.

DESENVOLVIMENTO

Diferença entre o terror e o horror

O horror é um gênero que explora mais da violência extrema, da carnificina, do grotesco.

O horror também se aprofunda nas profundezas da psique humana, explorando medos

primordiais e desconhecidos. Além da violência extrema, ele aborda temas como o sobrenatural,

o desconhecido e a vulnerabilidade, despertando emoções intensas e reflexões sobre o lado

sombrio da existência.

O terror é o desconhecido, coisas que não podemos explicar. Isto é, o medo em sua

própria representação. É a trama sombria que se tece entre a imaginação e a realidade,

desvendando os recantos mais obscuros da mente humana e revelando os segredos enterrados na

obscuridade da existência.

Observe a citação a seguir:

“O terror é a dança das sombras, onde a mente se perde nos corredores do desconhecido, e

somente através do medo descobrimos o que verdadeiramente nos assombra”

- Edgar Allan Poe

-

Essa citação de Edgar Allan Poe destaca como o terror está ligado à exploração do

desconhecido e da mente humana. A metáfora dos "corredores do desconhecido" sugere uma

jornada assustadora, e a menção do medo revelando nossos verdadeiros temores ressalta a

natureza psicológica do horror. Poe captura a ideia de que o terror não é apenas sobre eventos

assustadores, mas também sobre confrontar os aspectos mais profundos e assombrosos de nós

mesmos.

Agora, observe o próximo texto, no qual se mostra uma citação de Stephen King:

"O terror é o eco do desconhecido, reverberando nos cantos mais escuros da imaginação,

enquanto o horror é a expressão visceral do medo que nos prende, desvendando nossos

receios mais profundos diante do inexplicável." - Stephen King

Essa citação de Stephen King evoca a ideia de que o terror reside no desconhecido,

ecoandonas profundezas da imaginação. Comparativamente, o horror é apresentado como a

manifestação concreta do medo, revelando os receios mais profundos quando confrontados

com o inexplicável. Ambos, Poe e King, exploram a interseção entre a mente, o desconhecido

e o medo, mas enquanto Poe destaca a jornada interna, King enfatiza a manifestação tangível

do terror na realidade.

O ponto de encontro entre o terror e o horror

Nas narrativas, a interseção entre terror e horror ocorre ao explorar profundamente

nossos medos. O terror instiga o medo ao sugerir m elementos assustadores, enquanto o

horror busca provocar reações intensas por meio de eventos impactantes. Juntos, esses

elementos contribuem para histórias que mergulham nas complexidades dos nossos temores,

seja de maneira psicológica ou por meio de momentos visceralmente impactantes.

Stephen King é um mestre em explorar os dois gêmeos juntos. Em obras renomadas

como “It: A Coisa” e “O Iluminado” o autor mergulha de maneira detalhada no horror e no

terrror, construindo uma trama complexa que além de provocar sustos intensos, também

desafia a psique do leitor, revelando os medos ocultos nos recantos mais sombrios da

imaginação humana.

O terror e o horror como subgêneros em expansão

É de consenso que subgêneros terror e horror estão se expandindo para novas mídias.

Para checar isso, basta olharmos para games, videoclipes, séries televisivas, filmes, músicas,

entre diversos outros. Há anos, o terror e o horror deixaram de ser puramente literários.

O terror e o horror nos games

Os jogos, sejam eles de console, mobile ou desktop, têm ampliado sua relação

com a literatura. Temos exemplos como Castlevania, que trás, em sua história um dos

mais populares vampiros da literatura: Drácula. Realizado por idealizadores japoneses,

Castlevania trás um pouco do terror e do horror. Para exemplos de games mais focados no

horror, temos games como Assistente de Necrotério, que trata sobre momentos

horrizantes na vida de uma estagiária no necrotério da fictícia River Fields, onde a

personagem jogável se depara com o sobrenatural, fora o horror físico dos embasamentos.

Já um game que se abre de forma academicamente interessante para o terror é o premiado

Little Nightmares (em tradução livre, Pequenos Pesadelos), que trata da aventura de uma

pequena garota denominada Six, em tentar fugir da Bocarra, uma embarcação misteriosa

e preenchida de criaturas bizarras, ao que o jogador sente certa imersão através dos

quebra-cabeças do game.

Figura 1 - Drácula em Castlevania

Fonte: Wikipedia, 2023

Junji Ito: o horror nos mangás

Observando o cenário atual da literatura japonesa e ocidental, é marcante o quanto

os mangás estão ocupando cada vez mais espaço, deixando de se tornar uma mídia

marginalizada, estando cada vez mais próximo ao centro literário. E os mangás de terror e

horror estão a cada dia tomando mais espaço dentro da literatura de terror e horror, como

é o caso das obras do mestre do horror japonês: Junji Ito.

Ito é conhecido por sua arte excêntrica e bizarra, baseada no horror. Através de

hachuras e linhas longínquas, Ito tece histórias que brincam com o estranho, o

amedrontador e o desconhecido. Algumas de suas obras mais populares são Tomie e

Uzumaki, conhecidas pelo visual macabro e por seu desenvolvimento do horror.

Figura 2 - Página da obra Uzumaki - A Espiral do Horror, de Junji Ito

Fonte: Uzumaki, 1999

O terror e o horror nos videoclipes musicais

Os videoclipes musicais não escaparam da influência expansiva do terror e do

horror. Michael Jackson, em seu famoso videoclipe Thriller, estabeleceu um modelo a se

seguir quando se ousa misturar o audiovisual musical e os subgêneros terror e horror.

Dirigido por John David Landis, também diretor do filme ‘Um lobisomem americano em

Londres’, Thriller embarca no terror e no horror de maneira profunda.

Figura 3 - Michael Jackson em Thriller

Fonte: A União, 2022

O terror para Stephen King

Em 1981, Stephen King lançou seu décimo livro de não ficção, dessa vez, saindo

um pouco de sua rotina monótona de narrar histórias tenebrosas. O amigo e editor do

autor sugeriu que o mesmo escrevesse uma obra que explorasse o gênero do terror em

várias formas, incluindo literatura, cinema, quadrinhos e televisão. No início, a ideia

assustou King, mas logo se tornou um desafio que ele ficou intrigado a cumprir. O livro

oferece percepções sobre o papel do medo na sociedade e examina como o horror

reflete e molda os temores coletivos.

O volume intitulado “Dança Macabra” proporciona uma análise abrangente do

gênero do horror, explorando os componentes fundamentais e as manifestações do medo

em diversas formas artísticas. Além disso, King investiga a relevância cultural e

psicológica do gênero, oferecendo insights sobre o seu papel na expressão de ansiedades

sociais e individuais, proporcionando assim uma compreensão aprofundada do impacto

do horror na cultura popular.

O horror de Clive Barker

Clive Barker, renomado no universo do horror, destaca-se como um mestre da

narrativa que transcende as fronteiras convencionais do gênero. Sua marca registrada é a

capacidade de criar mundos extraordinários e surreais, onde o sobrenatural se entrelaça

com elementos fantásticos de maneira visceral.

O horror de Barker não se limita a provocar apenas o medo, mas também a

explorar a complexidade dos desejos humanos, mergulhando nas profundezas da psique

humana. Suas histórias desafiam as expectativas, muitas vezes incorporando elementos

grotescos, eróticos e filosóficos, criando assim uma tapeçaria narrativa rica em nuances.

"Evangelho de Sangue" é uma das obras icônicas de Barker, onde ele apresenta

contos que mergulham nas sombras da imaginação, explorando territórios

desconhecidos do macabro e do surreal, frequentemente mesclando o horror visceral

com elementos de fantasia e um toque de erotismo.

Psicose e sua influência no gênero horror

"Psicose", dirigido por Alfred Hitchcock, deixou uma marca indelével no

gênero de horror, transformando as expectativas cinematográficas da audiência. Lançado

em 1960, o filme ousou desafiar convenções ao explorar a psicologia humana como uma

fonte primária de terror. A reviravolta impactante em torno do personagem Norman

Bates, com sua complexa relação com a mãe, redefiniu a narrativa de suspense,

influenciando gerações de cineastas.

Hitchcock demonstrou maestria ao criar uma atmosfera de tensão, não apenas

por meio de elementos visuais, mas também ao explorar a trilha sonora de Bernard

Herrmann como uma ferramenta essencial na construção do medo. A música marcante

tornou-se um padrão de referência para futuros filmes de horror.

Ao desafiar expectativas narrativas e explorar os recônditos da psique humana,

"Psicose" abriu caminho para uma abordagem mais psicológica e complexa no horror

cinematográfico.

Figura 4: Anthony Perkins como Norman Bates, em Psicose

Fonte: Thought Catalog, 2017

O gótico

É de suma importância tratar sobre o gótico quando se está tratando com terror

e horror, uma vez que foi este movimento que resolveu, de vez, adotar o terror e o

horror como parte integrante de sua literatura.

A gótico tem sua origem com os povos godos, povos de origem germânica,

nascidos por volta do século II a.C. A palavra gótica se referiu a primeira língua escrita

desses povos. Os godos, através das fontes históricas conseguidas através do tempo,

tiveram a imagem associada a de um povo atrelado à superstição e à guerra. Não eram

bem vistos pelos romanos, que os consideravam um povo bárbaro.

O gótico, como movimento artístico, se deu por volta do século XII, como

uma forma de definir um estilo arquitetônico marcante da época. Gárgulas, vitrais e

arcos ogivais são algumas das características mais marcantes desse estilo arquitetônico

que pode ser observado em igrejas principalmente, mas também em outros tipos de

construções. A popular Catedral de Notre-Dame de Paris é sem dúvida um dos maiores

exemplos de arquitetura gótica, sendo extremamente popular e um dos pontos turísticos

parisienses.

Figura 4 - fachada ocidental da Catedral de Notre-Dame de Paris

Fonte: Wikipedia, 2013

É importante denotar que o gótico marcou-se como um movimento artístico

importantíssimo no fim da idade média. A arte gótica passou a referir-se à arte dos

godos, que vinha em contraponto aos ideais romanos.

A literatura gótica veio surgir com o Iluminismo, na Imglaterra, mais como

uma reinvenção dos princípios neoclássicos, mais ainda como uma reação ao

racionalismo neoclássico que negava todo e qualquer tipo de manifestação do

sobrenatural. Sendo assim, na segunda metade do século XVIII, o gótico irá encontrar

seu protagonismo no romance.

Edgar Allan Poe, Arthur Conan Doyle e Howard Phillips Lovecraft: uma breve

introdução

Edgar Allan Poe nasceu nos Estados Unidos, em 1809. Conhecido por seu

poema O Corvo, que foi traduzido para o português por Fernando Pessoa e Machado de

Assis, é um dos mestres do horror, explorando a psique humana e se tornando um dos

maiores contistas da história da humanidade. Ficou popular por contos como O gato

preto, O coração delator e A máscara da morte vermelha.

Conhecido por seu detetive, Sherlock Holmes, Arthur Conan Doyle, teve seus

momentos de foco no terror e no horror, através de contos como O gato brasileiro e O

caso de Lady Sannox. Uma característica clara de Doyle é a de ter explorado o

sobrenatural numa época em que o gótico se mantinha vigente. Outra característica

marcante é o fato de sua obra ter sido muito afetada por sua fé no Espiritualismo.

Howard Phillips Lovecraft, conhecido mais apenas como H. P. Lovecraft, é um

claro mestre do horror. Muito parecido com Poe quando se refere à questão estética,

criou o Horror Cósmico, uma teoria estética baseada na monstruosidade, em criaturas

horripilantes. De grande versatilidade intelectual, Lovecraft ficou conhecido por obras

como A cor que caiu do céu.

O que se repete nas obras de terror e horror

O felino (o sobrenatural e o místico)

O felino é uma representação marcante do sobrenatural e do místico em várias

obras de terror e horror. Aqui, o termo “o felino” não veio apenas para representar o que

trás de literal, mas sim tudo aquilo envolvido com o sobrenatural e o místico, como

lobisomens vampiros, entre outros. A explicação para os felinos servirem, em muitas

obras de terror e horror, como indicação do sobrenatural como acontece em O gato preto

de Edgar Allan Poe e O gato brasileiro de Arthur Conan Doyle, é folclórica. Em

algumas partes do mundo, acreditou-se que os gatos, especialmente os pretos, eram

espíritos de bruxas presos na Terra. Até hoje, ainda há essa correlação entre bruxas e

gatos. Lovecraft fala sobre a relação entre o horror e o sobrenatural em sua obra, ‘O

Horror Sobrenatural Em Literatura’:

Bruxas, vampiros, lobisomens e duendes incubaram ominosamente na tradição oral dos

menestréis e das vovós, e não precisaram muita incitação para num passo final transporem a

fronteira que divide a ode e a cantiga da composição literária formal. No Oriente o conto místico

tendeu a assumir um colorido suntuoso e picaresco que quase o transformou em fantasia pura. No

Ocidente, onde o místico teutão descera da sua negra floresta boreal e o celta recordava sinistros

sacrifícios em bosques druídicos, ganhou uma intensidade extrema e uma atmosfera de seriedade

convincente que dobrou a força dos horrores parte expressos e parte sugeridos. LOVECRAFT

(1973)

O cientificismo

Cientificismo refere-se a uma teoria que afirma que a ciência é superior a

qualquer outro tipo de conhecimento humano. Está muito presente nas obras de Edgar

Allan Poe e H. P. Lovecraft. Um claro exemplo é A verdade sobre o caso do senhor

Valdemar de Poe.

O conhecimento enlouquecedor

Sendo uma característica marcante da obra de H. P. Lovecraft, o conhecimento

enlouquecedor se refere a uma verdade dilacerante, que enlouquece ou leva o

personagem ao suicídio.

A monstruosidade humana

Uma das maiores características do horror é a de que ele busca explorar o

pior do ser humano, o que há de mais cruel em cada um, até que ponto o ser humano

pode chegar. Essa característica é bastante presente em obras como O gato preto e O

barril de Amontillado, ambos os contos sendo da autoria de Poe.

O papel crucial da ambientação

Na maior parte das obras de terror e horror, a ambientação é essencial para

um contexto que gere maior medo, que aterrorize. Edgar Allan Poe confirma isso em

sua obra ‘Filosofia da composição’:

Determinei, então, colocar o amante em seu quarto - num quarto para

ele sagrado, pela recordação daquela que o freqüentara. O quarto é

apresentado como ricamente mobiliado, isso na simples continuação

das idéias, que eu já tinha explanado, a respeito da Beleza como a

única verdadeira tese poética. POE (1846)

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em síntese, explorar o terror e o horror revela um panorama intrigante de emoções e

reflexões. Autores como Poe e King habilmente costuram histórias que vão além do simples

susto, adentrando os medos mais profundos da mente humana. Esses subgêneros não apenas

entretêm, mas também servem como espelhos que refletem nossos temores mais universais,

proporcionando uma experiência literária e cinematográfica que ecoa além do momento presente.

Concluímos, então, que o desenvolvimento de estudos para a área dos subgêneros de terror

e horror são essenciais para o conhecimento literário não somente atual, mas também do passado.

Explorar o horror e o terror é explorar o medo humano e, naturalmente o desconhecido. Sendo

importante sempre denotar que é no desconhecido que se encontram as novas descobertas que

mudam não só o dia a dia da humanidade, como também a humanidade de forma intrínseca.

REFERÊNCIAS

KING, Stephen. Dança Macabra. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007.

COSTA, Leandro Carlos da. (2010). "A construção do medo: literatura de horror e cinema de

terror". Editora InterSaberes.

BESSONE, Yasmine K. (2009). "A representação do terror na literatura e no cinema". Editora

Multifoco.

POE, Edgar Allan. “A Filosofia da composição”. In: BARROSO, Ivo (org.). “O Corvo” e suas

traduções. Rio de Janeiro: Lacerda Editores, 2000 (2ª edição).

LOVECRAFT, Howard Phillips. O horror sobrenatural na literatura. Rio de Janeiro: Francisco

Alves, 1987.

PEREIRA, Rita de Cássia Mendes; LIMA, Maiane Paranhos de. Considerações sobre o gótico e

seus reflexos na sociedade: uma leitura de Drácula, de Bram Stoker. R. Letras, Curitiba, 2018.

FRANÇA, Júlio. O gótico e a presença fantasmagórica do passado. Anais eletrônicos do XV

encontro da ABRALIC 1, 2016..

KING, Stephen. O Iluminado. Editora Nova Cultural: São Paulo, 1987.

KING, Stephen. It: a coisa. Editora Suma: 1° ed. São Paulo, 2014.

BLOCH, Robert. Psicose. Editora Darkside: São Paulo, 2013.

BARKER, Clive. Evangelho de sangue. Editora Darkside: São Paulo, 2016.

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