Como
se ainda fosse necessário
atravessar limites do imaginário:
do real sem nada
dever a ninguém.
Todas as dúvidas não se Apagam entre
abismos fenomenológicos e
outros.
Sem temor ou
temeridades. Sem tremor
nem
teimosias acadêmicas pós-doutorais.
Impossível esquecer as poluições e até
politicagens do contemporâneo.
Da escada ao sem
limites dos infernos
cotidianos.
Segredos não sagrados, pois
quase tudo pode ser FI GU RA ÇÃO em
filmes castamente
documentários.
Tudo
ainda pode ser e parecer inédito.
Por quem A I N D A? Pelas vozes das
escritas e cantorias nos
abismos
de
AMARO FREITAS e seu disco RASIF.
Reconhecer nossa VOZ alimentando
silênCIOS em quase todas pulsações.
Além dos temores e deveres
escolares.
Vivenciar nossas
contraDICÇÕES sem
repensar o
VIVENCIAL DIVERSIONES.
Alimentar
silêncios impossíveis.
VIVENCIAR nossas diárias contradições:
sem medo de ser muito mais pelo
GOZO!
Gozar nunca foi pecado nem
perdão...
AMARO FREITAS no disco
RASIF intenso.
Por ele seguimos
sem temer nossas
outras
convicções. Sem tremor das banais
e cruéis politicagens diárias.
Tudo pode
ser figuração e fome sedenta
de outros horizontes que abrem e fecham
banais convicções
conformistas.
Amargor das impetuosas amorosidades.
Energia solar para todos.
Recife, maio e junho de 2019
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