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terça-feira, 7 de maio de 2019

RETORNO aos ATENTADOS POÉTICOS DE jmb, O TERRÍVEL E INSUPERÁVEL VELHINHO DO RECIFE Jomard Muniz de Britto



Como se ainda fosse necessário             
      atravessar limites do imaginário:        
                       do real sem nada dever a ninguém.   
                     Todas as dúvidas não se Apagam entre  
             abismos fenomenológicos e outros.               
     Sem temor ou temeridades. Sem tremor          
    nem teimosias acadêmicas pós-doutorais.  
  Impossível esquecer as poluições e até      
    politicagens do contemporâneo.            
               Da escada ao sem limites dos infernos      
cotidianos. Segredos não sagrados, pois          
quase tudo pode ser FI GU RA ÇÃO em        
   filmes castamente documentários.                 
    Tudo ainda pode ser e parecer inédito.          
     Por quem A I N D A? Pelas vozes das              
escritas e cantorias nos abismos                      
         de AMARO FREITAS e seu disco RASIF. 
Reconhecer nossa VOZ alimentando               
silênCIOS em quase todas pulsações.                   
Além dos temores e deveres escolares.           
Vivenciar nossas contraDICÇÕES sem     
repensar o VIVENCIAL DIVERSIONES.       
Alimentar silêncios impossíveis.                
  VIVENCIAR nossas diárias contradições:      
    sem medo de ser muito mais pelo GOZO!       
Gozar nunca foi pecado nem perdão...         
AMARO FREITAS no disco RASIF intenso.     
     Por ele seguimos sem temer nossas              
   outras convicções. Sem tremor das banais              
  e cruéis politicagens diárias.                                     
Tudo pode ser figuração e fome sedenta               
de outros horizontes que abrem e fecham             
banais convicções conformistas.                           
Amargor das impetuosas amorosidades.               
   Energia solar para todos.

Recife, maio e junho de 2019                        

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