24º JANEIRO DE GRANDES ESPETÁCULOS e M
LEON PRODUÇÕES
apresentam
RAINHA DA PERNAMBUCÁLIA
MAGDALE ALVES(Magdale
Alves (Recife, 27 de junho de 1958)
é uma atriz brasileira.[1]Estreou na dramaturgia com a peça Guarani
com Coca-Cola, espetáculo dirigido por Fernando Limoeiro nos anos 80.
Teve maior reconhecimento mais recentemente quando atuou nos filmes Eletrodoméstica,
de Kleber Mendonça Filho, Rapsódia
Para Um Homem Comum, de Camilo Cavalcanti, Árido Movie, de Lírio Ferreira, e no documentário Orange de Itamaracá,
de Franklin Jr. e Márcio Câmara.),
Atriz de várias produções da Rede
Globo como: Amores Roubados, novelas como
Ano
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Título
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Papel
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Emissora
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Notas
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2016
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Elvira
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Minissérie
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2014
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Iolanda
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Telenovela
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Cleonice
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Minissérie
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2007
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Angelina
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Minissérie
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Cinema
Ano
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Título
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Papel
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Notas
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2012
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Helena (50 a 55 Anos)
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2007
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2006
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Dalvina
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2005
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Dedé
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Eletrodoméstica
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Mulher
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Curta-metragem
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2002
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Dayse
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2000
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Conceição
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Curta-metragem
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ESTARÁ
SE APRESENTANDO, DEPOIS DE MAIS DE DEZ ANOS, NOS PALCOS RECIFENSES, NESTA NOITE
DO DIA 17 DE Janeiro, dentro da programção extra do festival internacional de
teatro JANEIRO DE GRANDES ESPETÁCULOS.
Uma peça inspirada livremente na vida da
atriz Ivonete Melo (atriz com mais de 40 anos de carreira e que PE Presidente
do SATED, Sindicato de artistas e técnicos de Teatro em Pernambuco. Ivonete
veio de família rica de Vitória de santo Antão, mas quis o destino levá-la a
ser feirante, bailarina clássica, professora e juntar-se ao famoso Vivencial
Diversiones e posteriormente a produções luxuosas que turnês nacionais e
internacionais): é uma comédia dramática. Magdale Alves interpreta uma das mais
notáveis performers dos palcos
pernambucanos, Ivonete Melo: luxo só. Quando Teatro e Realidade se confundem é
preciso saber rir e chorar. Quando o
espelho da vida reflete o teatro a gente não sabe até que ponto a vida é cena.
A vida explosiva de Ivonete Melo, uma das mais emblemáticas atrizes dos palcos
recifenses, é trazida à ribalta de maneira estonteante. Estilhaços biográficos
se confundem com a fantasia cênica sob a direção de FERNANDO LIMOEIRO,
escritor, diretor teatral e professor da UFMG, diretor do espetáculo que
inaugurou o moderno teatro pernambucano GUARANI
COM COCA-COLA (início dos anos 80). O texto do professor da Universidade
Estadual de Alagoas, pesquisador e escritor Moisés Monteiro de Melo Neto,
privilegia aspectos biográficos de Ivonete, mas vai além, traça um painel vasto
da alma de uma atriz atormentada por um personagem que a consome. RAINHA DA PERNAMBUCÁLIA é um torvelinho
de paixões mal resolvidas; é a vida exigindo desculpas por um crime que ninguém
sabe direito quem cometeu, quando o artista cai nas teias da sua própria
criação. Dos bancos de feira ao balé clássico, daí para o cabaré VIVENCIAL
DIVERSIONES e as turnês nacionais e a presidência do Sindicato dos Artistas.
Das grandes produções ao cotidiano massacrante, Ivonete é a rainha cujo trono está ameaçado pela vida. Estilhaços de amor e ódio são lançados a partir de um monólogo polifônico que busca sondar uma alma em xeque. A produção da M LEON PRODUÇÕES desconhece barreiras e apresenta esta tragicômica aventura que busca, através de um lirismo estranho, falar do íntimo de uma atriz veterana: ela não é mais jovem, nem é triste, nem o contrário. Será que é divina? A atriz dança no sétimo céu, no terceiro círculo do inferno, acreditando que é outro país e meio sem decorar o seu papel, não consegue impedir que o dramaturgo, o diretor e outra atriz entrem na sua vida, a exibam como boneca de louça, ser de éter, na loucura do cenário que seria sua casa/camarim com paredes feitas de giz, ou chorando num quarto de hotel, a esperar que os outros venham entrar na sua vida, interpretando os perigos quando, sobre o tablado ou na vida real, não se anda com os pés no chão, quando para sempre é sempre por um triz. Venham ver: a rainha, confundindo pessoa e personagem, está nua!
Das grandes produções ao cotidiano massacrante, Ivonete é a rainha cujo trono está ameaçado pela vida. Estilhaços de amor e ódio são lançados a partir de um monólogo polifônico que busca sondar uma alma em xeque. A produção da M LEON PRODUÇÕES desconhece barreiras e apresenta esta tragicômica aventura que busca, através de um lirismo estranho, falar do íntimo de uma atriz veterana: ela não é mais jovem, nem é triste, nem o contrário. Será que é divina? A atriz dança no sétimo céu, no terceiro círculo do inferno, acreditando que é outro país e meio sem decorar o seu papel, não consegue impedir que o dramaturgo, o diretor e outra atriz entrem na sua vida, a exibam como boneca de louça, ser de éter, na loucura do cenário que seria sua casa/camarim com paredes feitas de giz, ou chorando num quarto de hotel, a esperar que os outros venham entrar na sua vida, interpretando os perigos quando, sobre o tablado ou na vida real, não se anda com os pés no chão, quando para sempre é sempre por um triz. Venham ver: a rainha, confundindo pessoa e personagem, está nua!
Depoimento do diretor
da Leitura dramática RAINHA DA PERNAMBUCÁLIA, Fernando Limoeiro, professor da
UFMG
Quando recebemos o convite junto
com o texto de Moisés Monteiro de Melo Neto, abriram-se as portas dos nossos
corações. Portais que dão para a memória. Todo texto teatral é um desafio, um
monólogo é desafio dobrado, precipício. Emocionados, Mag e eu, iniciamos a
leitura famintos e certos da boa e desafiante dramaturgia. Ambos, dramaturgo e
personagem, estavam cobertos pelo manto mágico do afeto e da admiração. Mas sem
distanciamento é impossível produzir um resultado convincente como merece o
texto. Eis o desafio.Trinta anos depois volto a dirigir a musa e atriz Magdale
Alves, senhora do palco e do texto. Começamos a batalha sempre arriscada da
interpretação. Como tornar palatável a leitura dramática de um monólogo? Um
teatro da palavra e da imagem, da trajetória estética, política e do mergulho
interior.
Pedimos inspiração à “Rainha da
Pernambucália”, de quem somos súditos confessos. Parabéns ao Janeiro dos
Grandes Espetáculos pela homenagem. O texto vai além da biografia da atriz,
mergulha na história e na cultura tropicalista/pernambucana, penetra na condição
de ser atriz, nos labirintos da alma, e nos desvãos de um período histórico
tanto rico quanto perigoso. A peça cutuca e dilacera, fustiga com destemor.
Moisés, “Carangrego” culto, poeta inquieto, substancioso e ousado. Ivonete,
personagem vivo, testemunha ousada e construtora da história. A nós coube a
profissão de mágicos e equilibristas, isto é,tornar plausível no palco essa
dramaturgia sem perder a densidade e o encanto. O perigo do cansaço, o desafio
de inflamar a quem nos escuta, o perigo da palavra que já não incendeia como
nos anos oitenta. Desafio de apaixonados, que se percebem também construtores
da história e do tempo da Rainha. Vimos a majestade no palco, atuando
sensualmente, ousadamente, politicamente arbitrária em tempos perigosos. Aceitamos
o desafio. A atriz está maturada e incendiada com o mesmo rigor e encanto
quando da montagem de “Guarani Com Coca Cola”, ousadia do TUBA no início dos
anos oitenta. Ivonete Melo continua reinando generosa e atenta, cuidando dos
seus súditos, na batalha da profissão através do sindicato e sempre pronta para
brilhar em cena: O lugar da rainha!
Fernando Limoeiro
Belô central- MG- dezembro de
2017”
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