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sábado, 18 de março de 2017

O imortal (Academia Pernambucana de Letras) Cláudio Aguiar (presidente do Pen Clube do Brasil, autor de vários livros e peças teatrais , Prêmio Jabuti) e o escritor e pesquisador Dr. Moisés Monteiro de Melo Neto, fizeram palestra na Ordem Terceira do Carmo (Recife), sobre FREI CANECA e a Revolução de 1817





Ontem, 17 de janeiro de 2017, às 19h, o Prof. Dr. Moisés Monteiro de Melo Neto, ao lado do imortal (Academia Pernambucana de Letras) Cláudio Aguiar (presidente do Pen Clube do Brasil, autor de vários livros e peças teatrais, Prêmio Jabuti) , proferiram palestra na Ordem Terceira do Carmo (Recife), sobre FREI CANECA e a Revolução de 1817, o evento, marcado por literatura, filosofia, política e muito mais, congregou notáveis na audiência. Houve também música ao vivo e exibição de trechos da peça de Cláudio, SUPLÍCIO DE FREI CANECA, que, dirigida pelo experiente e consagrado diretor José Francisco Filho (UFPE) estreia em breve




Ontem, Moisés Monteiro de Melo Neto, ao lado do imortal (Academia Pernambucana de Letras) Cláudio Aguiar (presidente do Pen Clube do Brasil, autor de vários livros e peças teatrais (Prêmio Jabuti) , na Ordem Terceira do Carmo, palestra sobre FREI CANECA e a Revolução de 1817: política, filosofia, literatura e a força deste grande pensador; aplausos ao diretorJosé Francisco Filho, o produtor Manoel Constantino, ao elenco Ricardo VendraminiIbson QuirinoDiogo BarbosaFlávio Freire Filho, e outros queridos e talentosos atores que brilharam numa pequena demonstração do que será a terceira montagem da peça SUPLÍCIO DE FREI CANECA) , músicos, audiência, aos carmelitas e autoridades presentes. Na plateia figuras de destaque como Misia CoutinhoJomeri Pontes, Paulo de Castro, a presidente do SATED PE, Ivonete Satedpe Melo, dentre outros. — em Ordem Terceira do Carmo do Recife.





— De que fala Reverendíssimo

como se num sermão de missa?
— De toda essa luz do Recife.
Louvava-a nesta despedida.
— Ouvi-o falar em voz alta,
como se celebrasse missa.
Vi que a gente pelas calçadas
como num sermão, calada ouvia.
— Tanto passeei por essas ruas
que fiz delas minhas amigas.
Agora lavadas de chuva,
vejo-as mais frescas do que eu cria.
— Um condenado não pode falar.
Condenado à morte perde a língua.
— Passarei a falar em silêncio.
Assim está salva a disciplina.

É assim que João Cabral fala das últimas horas de frei Caneca, um dos mais brilhantes dentre os revoltosos que tomaram o Recife em 1817, libertaram presos políticos, fizera o governador Caetano Pinto fugir para o Rio de Janeiro.Tentaram tomar o Poder; leia-se líderes da rebelião chamavam-se: Domingos e José Martins ( que atendia po o “Leão Coroado”); sonhavam com uma sociedade mais justa, como também queriam alguns padres do Movimento, como  João Ribeiro e Miguelinho; no governo provisório, os representantes do clero, do comércio, do exército, da justiça e dos fazendeiros, pleiteavam Abolição dos impostos, Liberdade de imprensa,governo republicano, o que fez Dom João, escaldado por Napoleão (ecos da da Revolução Francesa), e com medo da independência dos EUA, enviar a Pernambuco o seu exército para retomar a cidade. Foram dias azeitados na cidade anfíbia: o porto foi bloqueado, tropas baianas atacavam por terra e assim os rebeldes foram cercados e derrotados, muitos fugiram para o interior, dentre eles, um nos interessa mais de perto: O Joaquim, mais conhecido como Frei Caneca. Em O Auto do Frade João Cabral ressalta:


- Na Casa do Carmo viveu

desde que era ainda menino.
- Muito antes de ser carmelita
era aluno de seu ensino.
- Aprendeu lá tudo que sabe
e não só rezar ao divino.
- Quando ele entrou pra ser frade
mais do que qualquer tinha tino.

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