Moisés Neto e JMB com o famigerado Galo da Madrugada, 2017, no sábado de carnaval (em Recife)
Sobrevivemos em cidades alagadas.
São águas de março irrompendo
verões?
Crises que se perpetuam e nos sufocam.
Entre certezas rotineiras e medonhas a mar gu ras.
Diante e bem
dentro.
Com e sem lições de
abismo le tra do.
Mais do que escre
VIVER poemações,
o que fazer
para merecer leitores?
Dentro
e fora das en ce na ções danadas.
Mais que nunca é ainda preciso reinventar carnavais,
folias de quase todos.
Pragmáticas
futebolísticas.
Cotidiárias.
Todos ou
quase todos JOGOS de A Z A R.
Para quem
encenar novelhas literaturas?
Sempre
mais escrituras do que livros.
Entre amigos, mortais e imortais.
Confidentes, parentes e aderentes.
Outras inevitáveis contra-dicções.
Outros desejos de
democratização?
Nossas fontes
primárias se dispersaram entre
arquivos e NET-historicidades?
Mais do que sempre é preciso sonhar, escapando e não dos pesadelos.
Nossa cultura política
republicana ainda
sobrevivendo nos outroras.
PALAVRAS
CRUZADAS enfrentando tensões e
interpretações em suspense.
ALETRAR para melhor VEROUVIR.
Celebrar, contestar. Inventariar possibilidades.
Perigos e promessas de analíticas conversações com todo senso de
humor.
Sem fazer gracinhas globalizadas................
em mesas de bar, motéis e singelas
mu se i fi ca ções para todos e ninguém.
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