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quinta-feira, 9 de março de 2017

MÁGOAS de MARÇO. FULGORES de ABRIL por Jomard Muniz de Britto. Ainda JMB







Moisés Neto e JMB com o famigerado Galo da Madrugada, 2017, no sábado de carnaval (em Recife)




Sobrevivemos em cidades alagadas.       
    São águas de março irrompendo verões?
 Crises que se perpetuam e nos sufocam.  
Entre certezas rotineiras e medonhas             a mar gu ras. 
Diante e bem dentro.      
        Com e sem lições de abismo le tra do.      
Mais do que escre VIVER poemações,           
  o que fazer para merecer leitores?      
      Dentro e fora das en ce na ções danadas. 
Mais que nunca é ainda preciso reinventar carnavais, folias de quase todos.
     Pragmáticas futebolísticas.
 Cotidiárias.     
Todos ou quase todos JOGOS de A Z A R.   
Para quem encenar novelhas literaturas?
  Sempre mais escrituras do que livros.      
   Entre amigos, mortais e imortais.       
Confidentes, parentes e aderentes.     
  Outras inevitáveis contra-dicções.    
       Outros desejos de democratização?   
     Nossas fontes primárias se dispersaram      entre arquivos e NET-historicidades?   
       Mais do que sempre é preciso sonhar,        escapando e não dos pesadelos.   
          Nossa cultura política republicana              ainda sobrevivendo nos outroras.  
  PALAVRAS CRUZADAS enfrentando tensões  e interpretações em suspense. 
                  ALETRAR para melhor VEROUVIR. 
Celebrar, contestar. Inventariar possibilidades.    
  Perigos e promessas de analíticas      conversações com todo senso de humor.   
  Sem fazer gracinhas globalizadas................
 em mesas de bar, motéis e singelas          
    mu se i fi ca ções para todos e ninguém.

Recifeliz Pernambucância  2017                 

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