Bernini minimiza-se diante da transbabacaquirroquice contemporânea no BraZil e no GLOBE THEATRE do capitalismo contemporâneo em nossas terras
O absurdo nos coloca todos os dias de volta para um futuro sempre distante que, neste pós-Levi-Strauss (tristes trópicos, brasileiros foram da barbárie à decadência sem conhecer o progresso?) dá vontade de fazer tudo com ainda mais intensidade, já que as decisões parecem sempre emergenciais na nossa Pátria.
Cunha, Delcídio, eu e você (milhões diferentes e parecidos e quase iguais), bem sabemos o ardor do esfrega esfrega erótico-político da Casagrande com a Senzala (principalmente na era digital!). O que está acontecendo nas fronteiras europeias é fichinha diante da avalanche que se aproxima (furiosa? sedenta? transformadora?). Não adianta mais culpar ninguém? Se não mudarmos nós mesmos, como isso vai melhorar? Rezam os do Bispo Macedo, fazem novela e exibem comercial de bebida alcoólica a torto e a direito, clamam os católicos por Deus e ainda não mostraram crítica pertinente ao sistema que convencesse os que têm o Poder para fazer A Melhoria necessária. O pessoal do Oriente Média só sabe colocar em xeque se for matando e destruindo? Os do extremo Oriente aplicam técnicas que mal dão para o gasto quando sopradas mundo afora.
E hoje, neste dia de domingo, eu debruçado na janela, bebendo a água das nossa fontes murmurantes, pensando nos coqueiros que dão coco de Ary Barroso, ainda custo a entender como o amor foi tão injusto com quem só lhe foi dedicação. pois é, e então?
É um negro amor cheio de verdeamarelice, meio desbotada, meio inflamada, mio torcida depois de um empate fatal, a exigir uma prorrogação desnecessária, pensando em faltas que não mais deveriam estar em questão.
O Império mostrou suas armas na sexta-feira 4 de março de 2016. A Mídia, o modo, o (des)mando, o caminho conhecido tupiniquim entre a cozinha e o gabinete, limpinho, trechos engordurados, o novo American way, tão conhecido... nem Darth Vader nem Gabriela, no atoleiro de todas as lógicas quase inúteis de todos e de cada um, de sempre, nas promessas de um nunca mais jamais alcançado; esplendor horrível e inquietante do deixa pra depois tão imediatista.
E la nave va...
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