"Pó de
Lua", de Clarice Freire, filha do escritor e cineasta Wilson Freire, é a bola
editorial da vez, com influência do cordel e desenhos da autora, fazendo alinha
“visual writing” (!), misturando ilustrações e versos rimados; a autora é
publicitária e isso tem tudo a ver com sua obra, by the way: os poemetos já
receberam mais de um milhão de curtidas no Facebook!
Do
Festival de Cinema de Gramado vêm novidades: Alceu com sua Luneta do Tempo
trouxe dois prêmios Kikito, um pela direção de arte e outro pela sua trilha
sonora especiialmente composta para o filme.
Até
a última ponta: Dilma foi chamada de “assassina”
no velório de Eduardo Campos. E, assim que o arcebispo ia acabando a missa,
João Campos, bem próximo à Presidente do Brasil, ergueu a mão fechada e gritou exaltado:
“Eduardo Guerreiro do Povo Brasileiro!”. Lá embaixo alguns gritavam também: “justiça!”.
A Globo transmitiu por quase 12 horas
seguidas tudo o que acontecia, o que atraiu milhares de pessoas. O dia estava
cinzento, o rio Capibaribe refletia o azul do céu na sua lama enegrecida de
maré seca, às 4 da tarde. No cemitério de Santo Amaro houve queima de fogos por
meia hora.
O mundo
gira: o vírus Ebola está deixando apavorada muita gente. No Recife, cheia de
gente chegando da África (quase não há fiscalização e o comercio de rua está
atraindo não só trabalhadores de outros estados e cidades, mas até de outros
continentes que aqui podem comercializar tranquilamente) quer seja para
trabalhar ou estudar. Os hospitais estão traçando estratégias para qualquer
emergência.
O Ira! Apresentou-se
no teatro RioMar com ingressos esgotados (Maria Rita, Ivete Sangalo e outros
cancelaram tudo por causa do velório de Eduardo). “Flores em você", “Envelheço
na cidade" e outros hits levaram a plateia a curtir demais o guitarrista Edgar Escadurra e Nazi, que
fizeram as pazes depois de tanta troca de munição, acompanhados por uma banda
afiada. Quando detonou uma nova canção, desculpou-se dizendo que era nova mas não era “chata”.
Pode?
Na TV, a
novela O Rebu tem bom texto de George
Moura e seu grupo.
Numa cena Jesuíta Barbosa mata seu amigo de infância na favela por causa de dinheiro e ao vê-lo baleado se contorcendo de dor, chorando solta essa pérola: “morre que passa”.
O Rebu tem cenas tórridas
Numa cena Jesuíta Barbosa mata seu amigo de infância na favela por causa de dinheiro e ao vê-lo baleado se contorcendo de dor, chorando solta essa pérola: “morre que passa”.
Ação! O
filme “Não pare na Pista” não é exatamente um grande filme, mas pelo meio da
história tem coisas que merecem atenção. O maldito Paulo Coelho, ainda execrado
pela Academia, o professor Janilto Andrade já escreveu um livro ensinando a
desprezá-lo, o autor é retratado no longa.
O amigo
americano: o jovem negro Michael Brown, 18 anos, assassinado pela polícia em
Ferguson, Saint Louis, capital do Missouri, desencadeou uma crise e uma onda de
protestos que tiraram Obama das suas férias. Racismo em xeque.
Daqui
ninguém sai vivo! Morreu Sevcenko, historiador brasileiro especialista em
cultura e história contemporânea, autor de “Literatura como Missão”, dia 13 de
agosto, aos 61 anos.
FRASES
marcantes: “A morte não é um acontecimento da vida. A morte não pode ser vivida”
(Ludwig Wittgenstein)
“Fazer
comédia é fingir otimismo” (Robin Williams)
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