Assisti à comédia “Azul Resplendor”, do peruano Eduardo
Adrianzén, dramaturgo de destaque no mundo hispânico, que trata das inspirações,
vaidades, ilusões, carências, invenções, manias e frustrações dos atores quando se
juntam para ensaiar uma peça. É metateatro e celebra os 80 anos de vida e 60 de
carreira de Eva Wilma, que interpreta Blanca Estela, atriz afastada da cena há mais de 30 anos que recebe a
visita de um devotado fã, Tito Tápia, ator inexpressivo com herança de um milhão de
dólares para gastar em montagem com Blanca.
Na verdade só
Eva teve momento glorioso na apresentação no Teatro Rio Mar, Recife. Mas a produção
tem seus méritos e é um prazer saber que nossos produtores estão trazendo
material importante para manter acesa a chama do teatro no Brasil.
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