O horror, sim, o horror. Os corpos de Marcelo Lyra, Eduardo Campos chegam os Recife neste final de semana em meio a uma comoção tremenda.
O velório será no Palácio do Campo das Princesas.
Vamos refletir sobre isso com um poema de Fernando Pessoa?
A Morte Chega CedoA morte chega cedo,
Pois breve é toda vida
O instante é o arremedo
De uma coisa perdida.
O amor foi começado,
O ideal não acabou,
E quem tenha alcançado
Não sabe o que alcançou.
E tudo isto a morte
Risca por não estar certo
No caderno da sorte
Que Deus deixou aberto.
Fernando Pessoa, in 'Cancioneiro'
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