Contar a história do Sertão usando também a
tecnologia, eis um espaço diferente em Recife.
Muitos reclamam do dinheiro
público utilizado nesse projeto, enquanto o Teatro do Parque, só para citar um escandaloso dado, está fechado há
tanto tempo e sem previsão de reforma.
Gostei muito do túnel de espelhos e projeções:
Moisés Monteiro de Melo Neto no Museu Cais do Sertão
O Museu Cais do Sertão, no Bairro do
Recife, instalado no antigo Armazém 10 no porto da cidade, que possui dois mil
metros quadrados e conta com uma exposição permanente sobre o Rio São
Francisco, também estúdios de gravação, oficinas de instrumentos musicais e,
dentre muitas outras coisas, a obra completa de Luiz Gonzaga, merece atenção
dos brasileiros e estrangeiros.
Tive oportunidade de visitá-lo e gostei muito,
embora suspeite de como vai ser feita a manutenção dele, soube que há recursos
federais envolvidos na empreitada (R$ 97 milhões, recursos do Ministério da
Cultura e do Governo de Pernambuco). Existem ali duas salas de cinema, numa
delas assisti a um curta de Paulo Caldas sobre o sertão.
Há muitas projeções e materiais
interativos
Os ingressos: R$ 8, inteira e R$ 4, meia
(para estudantes e jovens até 24 anos), professor não paga.
Às terças-feiras, o local é aberto
gratuitamente das 14h às 21h.
Nas segundas-feiras, o Cais do Sertão está
fecha para sua manutenção.
O equipamento público foi inaugurado pelo ex-governador
Eduardo Campos faltando muita coisa ainda, por exemplo: o auditório e o
restaurante.
Nenhum comentário:
Postar um comentário