Outubro: não
importa se já tivemos desamores. Porque lemos e soubemos que quase tudo começa e pode terminar em
campo de flores. Pela alvura
das angélicas e desatino certeiro das
DORINHAS. As mesmas Sonias de todos os
desejos desejantes. Continuam tão singulares no abismo de presenças sonoras e performativas.
Com essa última palavra tudo ainda pode reinventar-se em rosa vermelha. Nosso
corpo inteiro e sempre em busca de espaços reencontrados sem Proust. Qual o
tempo de nossos eternos Robertos? ESCREVIVÊNCIAS. ONDE TODO O TEMPO É BREVE e nos deixa marcados sem aliterações.
MARQUES: deixemos para outros a pergunta. Por QUEM a brevidade do tempo? SONIA
de todos os sons, sonhos, pesadelos. Boleros sonolentos e frevos sempre
rasgados e arrebatadores. Ó
DORINHA!
Ninguém saberia onde nosso tempo recomeça em outros precipícios. Das falas e cântico dos
cânticos. Entre Sonias e Dorinhas
quantas brevidades acontecendo para nós? Amamos e odiamos na mesma ou em outras contra-posições? Corpos seriam universos
paralelos ou plataformas da poeticidade? Elas – Sonia e Dorinha –
carecem de outra VIA CRUCIS em
nosso-vosso cotidiano. Sejamos como sempre
desejando um tempo breve, porém
na primavera das pulsações.
Marcos sublimadores de nossos desamparos. Nem Freud nem Lacan poderiam
ouvi-las sem reinventá-las. Toda psicanálise em mesas de bar ou apartamentos acadêmicos. Entre
Paris e Holandas, Olindas, Bahias e
Janeiros ameaçados.
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