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segunda-feira, 25 de setembro de 2017

SONIA, SONIAS: tão plural do singular. POR Jomard Muniz de Britto, ainda JMB



Outubro: não importa se já tivemos desamores. Porque lemos e soubemos  que quase tudo começa e pode terminar em campo de flores.              Pela alvura das angélicas e desatino    certeiro das DORINHAS.  As mesmas Sonias de todos os desejos desejantes. Continuam tão singulares no abismo       de presenças sonoras e performativas. Com essa última palavra tudo ainda pode reinventar-se em rosa vermelha. Nosso corpo inteiro e sempre em busca de espaços reencontrados sem Proust. Qual o tempo de nossos eternos Robertos? ESCREVIVÊNCIAS.           ONDE TODO O TEMPO É BREVE         e nos deixa marcados sem aliterações. MARQUES: deixemos para outros a pergunta. Por QUEM a brevidade         do tempo?                                          SONIA de todos os sons, sonhos, pesadelos. Boleros sonolentos e frevos sempre rasgados e arrebatadores.           Ó DORINHA!                                   Ninguém saberia onde nosso tempo recomeça em outros precipícios.          Das falas e cântico dos cânticos.       Entre Sonias e Dorinhas quantas brevidades acontecendo para nós? Amamos e odiamos na mesma ou            em outras contra-posições?               Corpos seriam universos paralelos       ou plataformas da poeticidade?            Elas – Sonia e Dorinha – carecem        de outra VIA CRUCIS em nosso-vosso cotidiano. Sejamos como sempre         desejando um tempo breve, porém na primavera das pulsações.           Marcos sublimadores de nossos desamparos. Nem Freud nem Lacan poderiam ouvi-las sem reinventá-las. Toda psicanálise em mesas de bar        ou apartamentos acadêmicos.            Entre Paris e Holandas, Olindas,      Bahias e Janeiros ameaçados.


Recife, outubro/2017                         

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