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sábado, 22 de abril de 2017

Sobre a estreia do filme JOAQUIM, no Recife, Cine São Luiz

Antes de mais nada: Parabéns para a REC (que assina esta bela produção). Assisti ontem ao filme JOAQUIM, no dia em que comemoramos (ou lembramos?) quem foi TIRADENTES. É vigor do cinema pernambucano (BRASILEIRO, para melhor dizer?). UMA CÂMERA INQUIETA e diálogos que me lembraram Glauber Rocha e sua estética. 





Somos frutos de uma (h)História fragmentada cheia de misturas e esta produção nos relembra isto. Quem espera LIBERDADE AINDA QUE TARDE vai se deparar com a visão do vazio num labirinto onde o poder, em antevisão transcaótica, seria como um minotauro que virou churrasco a ser comido de modo peculiar pelos beneficiários do poder e pelo seu, talvez, bode expiatório, nosso possível (anti?)herói moreno e pobre, num longínquo final em aberto. Sim, assistam e comentem (talvez vá ao debate hoje). Deveriam produzir Joaquim Parte II, mas o filme em si já embute vários desdobramentos, em linguagem dinâmica e poética, que devem ser garimpados. É ver e rever.

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