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quinta-feira, 6 de abril de 2017

PAIXÃO DOS GUARARAPES 2017 (Paixões de Pernambuco)



 Pilatos executou grandes obras na época e teve seu nome gravado na história como pivô da trama que resultou na morte do líder do Cristianismo. Pilatos seria o único que poderia ter salvado Jesus; sua mulher Cláudia, interpretada pela atriz paranaense Márcia Baade, aderiu à causa cristã, a cena entre os dois é uma das mais inquietantes do espetáculo; é neste cenário que acontece a flagelação do Rei dos Reis. Outra cena de grande impacto é a da Bacanal de Herodes, cheia de dança e cor, com uma impressionante coreografia cheia de efeitos. A peça promete ser uma atração para toda a família e irá relembrar a trajetória de Jesus Cristo nos seus últimos dias. 



INOVAÇÕES NA PAIXÃO DOS GUARARAPES 2017

Ricardo Vendramini, Marcelino Dias, Moisés Monteiro de Melo Neto, Boás Ribeiro, Álvaro Heleno, Patrick Nogueira, Neemias Dinarte, João Lobo, Douglas Duan, Ana Montarroyos, Márcia Baade, Inailza Alves, Billé Ares, Nildo Barbosa são alguns dos nomes que compõem o experiente elenco da PAIXÃO DOS GUARARAPES 2017. O Texto É assinado por Albemar Araújo, com direção Geral e produção de Geraldo Dias, coreografias de Valeria Ferreira. A peça será encenada ao ar livre nos dias 13, 14 e 15 de Abril de 2017, nos Montes Guararapes (Pátio das Bandeiras, subida do Quartel,em frente à estação do Metrô Montes dos Guararapes), às 19h; entrada franca



O mês de março é repleto de simbolismo, sobretudo para os cristãos. Nesse período, é celebrada a morte e ressurreição de Jesus Cristo. Para dar vida a essa história secular, são realizadas encenações, chamadas de “Paixão de Cristo”, uma das mais conhecidas é a Paixão dos Guararapes. São cerca de 100 pessoas trabalhando, entre atores, figurantes e produção. Haverá nove cenários, além de show pirotécnico. Este ano houve mudanças no figurinos e nos cenários e mais uma cena foi incluída: a de João Batista. O autor do texto busca sintetizar os últimos dias de Cristo de forma dinâmica. Albemar Araújo tem experiência dramatúrgica de mais de 30 anos de alquimia cênica; o autor busca dar um lado mais humano a figuras históricas como Pôncio Pilatos, governador da província romana da Judeia do ano 26 d.C. até o ano 36 ou começo do 37 d.C.; a figura de Pilatos, que conhecemos pelo evangelho, é a de uma personagem indolente, que não quer se enfrentar com a verdade e prefere contentar a multidão; Sua presença no Credo é de muita importância porque nos lembra que a fé cristã é uma religião histórica e não um programa ético ou uma filosofia. Pilatos caiu em desgraça, junto ao Imperador romano Calígula e, cometeu suicídio por volta de 37 d. C. Por outro lado, não se sabe ao certo como ocorreu sua morte porque, conforme o apócrifo do Novo Testamento “Atos de Pilatos” (conhecido como Evangelho de Nicodemos, escrito provavelmente no séc. IV) a responsabilidade sobre a condenação de Jesus recai sobre os judeus e, o papel de Pilatos é minimizado. Por causa de tal escrito, nas igrejas Ortodoxa e Ortodoxa Etíope ocorreu uma reabilitação de Pilatos, conduzida ao ponto de sua canonização, juntamente com sua esposa, Claudia Prócula.





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