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segunda-feira, 5 de junho de 2017

JMB, Foucault & o Jaguar Poema de Moisés Neto para Jomard Muniz de Britto




Não existe filosofia, só o filosofar
Saber é poder: sexo e loucura podem punir, não disciplinar
Intelectualismo? ó Hegel, a História é jogo de azar.

O que é de verdade? A razão ou o querer?
Agora ou eternamente, há algo além da razão a nos entreter.
Mais importante que a verdade do passado, a do presente deve ser
Sartre? Heidegger? nossa existência é o que dela podemos fazer
Nossa vida é o que improvisamos: de prazer quero morrer
Sadomasoquista na neblina, ópio do povo:bem-querer.

Psicanálise selvagem?, conhecimento do eu errático? Vamos eduardomaiarmo-nos
Com Louis Althusser, cheio de marxismos & (limpando os pós) estruturalismos,
O conceito de humanidade poderia evoluir?
A verdade é sempre algo que temos que construir.

Vamos e vaiemos o viver no perigo
do mal virá o meu melhor?
Do erótico, o meu limite? o labirinto-maior?
Que buraco é este do 1° de abril? Quem abriu?
Melodia desintegrada, sugada pelo vazio,
Provemos e provoquemos o gosto e o odor
Será  tudo alucinação?
Qual o porquê da supremacia da razão? E da da des-razão?
Tragam-nos um divã encorajador e excitante(calma!)
A loucura vive em si mesma, Van Gogh, Sade, Artaud, tanto amor!

No nosso caos estrelas dançam em glorioso azul
JMB vai desconstruindo  certezas em diferenças de Norte a Sul
Faz-nos parceiros do seu tempo (Agora Ágora/ Picuí)
Tão cheio de frutos, tão quente, tão cru
As palavras e as coisas, pressupostos preconceitos:
Aproxima-se como Foucault no seu Jaguar
Episteme que nos surpreende sempre
Toda identidade é incerta.

Vamos tratar do sexo comer e beber, o resto é blue!

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