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sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Surrealismo na poesia modernista brasileira




Pré-História


               Mamãe vestida de rendas
Tocava piano no caos

Uma noite abriu as asas

Cansada de tanto som,

Equilibrou-se no azul,

De tonta não mais olhou

Para mim, para ninguém!

Cai no álbum de retratos!





(Murilo Mendes)


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