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segunda-feira, 2 de outubro de 2017

ONDE TODO TEMPO por JMB



              
É mínimo mas pode ser                         múltiplo em todo e qualquer lugar.              Onde Sonia esteja nos liberando.      Poemas autografados                                    na floresta dos signos e avenidas            com sinais fechados para travessias.                                  Sem acadêmicas prosopopeias.             Desde sempre Sonia                            devassando enigmas cotidianos                  que nos arrebatam sem atormentar.           A releitura em pesquisa de outros    PROVENÇAIS do tempo            além e aquém de outras idades e perversidades (relidas no livro de Dione Barreto)  ouvindo LIGNINA pela Banda do SERTA:           Serviço de Tecnologia Alternativa.           De Pedro Celso e Arion Santos arriscando-se para nos co-mover            entre mares, rios, janeiros e outubros. Onde todo tempo nos alimenta e talvez de-sen-vol-va  sem medo das temeridades.    Quem poderia esquecer do livro                     DO AMOR E SUAS PERVERSIDADES?                 Quem sabe da PROVANZA para dançar? Permitir novos aromas reinventando palavras com Z.   Ouvir os outros por inteiro. Vivenciando outra Itália com sabores e saberes. Sem dissabores.                                    Antes e depois do agora e do amanhã. No lugar da imaginação ZERANDO o medo. Antecipando emoções e compromissos          além de nós mesmos e outros desejos.




Jomard Muniz de Britto                  

              Recife/outubro/2017                                   

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