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terça-feira, 15 de agosto de 2017

JMB fala de Santo Genet e as Flores da Argélia: RECIFE MELHOR DO QUE PARIS?

                              
por   Jomard Muniz de Britto (JMB)







Jomard Muniz de Britto

(poeta recifense)


Talvez pelas memórias juvenis cultivadas dentro e fora dos canaviais aristocráticos.    
    Nossos rios Beberibe e Capibaribe invocando SantoGenet e as Flores da Argélia.
 Nossa cidade reciferida.
Nem melhor nem mais distante das      passagens parisienses.       
           Todas incertezas. Corporalidades.     
                    Toda pansexualidade reinventando becos e avenidas. 
Abençoados pelo DEUS NO PASTO de Hermilo Borba Filho. Deusas e deuses libidinosos.
Transfigurações porerrânciae não apenas herança do VIVENCIAL DIVERSIONES. Autobiografias intensas como realidade ficcional. 
O fervoroso Hermilo incendiando corações pulsantes do sexo em transe. 
  Genet para sempre nos confundir, iluminar e compartilhar desejos desejantes.
 O Grupo CALABOUÇO, encenação de Breno Fittipaldi, comatrizes e atores transgressores.  
Todas perspectivas em redemoinho. 
Todos suspenses sob suspeita.     
 Todas as flores do mundo espiralando o gozo da juventude. 
    Gozar é verbo a favor de desordens amorosas. Gozar republicanamente.
 Desordens entre familiaridades.     
Papai/mamãe/tios/avós brincantes. 
Teatralidade em famílias.           
  Continuamos vivendo à margem, bem dentro dos fulgores eróticos.        
Por que à margem? 
Porque ainda mentimos. 
E vamos ao Teatro esquecendo academicismos. 
Entre Paris & Recife.
 Santo Genet abismando biografemas. 

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