por Jomard Muniz
de Britto (JMB)
Jomard Muniz de Britto
(poeta recifense)
Talvez pelas memórias juvenis cultivadas dentro e fora dos canaviais aristocráticos.
Nossos rios Beberibe e Capibaribe invocando SantoGenet e as Flores da Argélia.
Nossa cidade reciferida.
Nem melhor nem mais distante das passagens parisienses.
Todas incertezas. Corporalidades.
Toda pansexualidade
reinventando becos e avenidas.
Abençoados pelo DEUS NO PASTO de Hermilo Borba
Filho. Deusas e deuses libidinosos.
Transfigurações porerrânciae não apenas
herança do VIVENCIAL DIVERSIONES. Autobiografias intensas como realidade
ficcional.
O fervoroso Hermilo incendiando corações pulsantes do sexo em
transe.
Genet para sempre nos
confundir, iluminar e compartilhar desejos desejantes.
Todas perspectivas em redemoinho.
Todos
suspenses sob suspeita.
Todas as
flores do mundo espiralando o gozo da juventude.
Gozar é verbo a favor de desordens
amorosas. Gozar republicanamente.
Desordens entre familiaridades.
Papai/mamãe/tios/avós brincantes.
Teatralidade em famílias.
Continuamos
vivendo à margem, bem dentro dos fulgores eróticos.
Por que à margem?
Porque ainda
mentimos.
E vamos ao Teatro esquecendo academicismos.
Entre Paris & Recife.
Santo Genet abismando biografemas.
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