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quinta-feira, 31 de agosto de 2017

SETEMBRO além das setas e saberes Jomard Muniz de Britto (ainda JMB)


Impossível esquecer os Desfiles                    em reinvenção da Pátria e dos   messiânicos comprometimentos.             Raras possibilidades de teimar                    sem tremores nem teimosias redundantes.                            Setembro ainda poderia ser OUTRO?             Bem longe dos discursos ensaiados.              Talvez escolares. Talvez oportunistas.               O patriotismo seria nossa meditação              mais do que simbólica? MIDIÁTICA?              Da Pátria amada e ainda desalmada.             Além e aquém das utopias de salvação.                                           Por quem as interrogações foram              superadas com afirmativas sempre            redentoras e utópicas?                              Ainda impossível conviver politicamente com palavras democráticas de manipulação?                                       Necessárias reincidências para  reinventar dúvidas instigantes               e intrigantes.                                 Quase todos os partidos em tramas                  e transfigurações.                                        Como reinventar professores              em transe?                                        Para novos leitores com menos outrora              e outros indicativos de presença.             Poderia resistir algum setembro sem marcha, masculinismos  e falocratices?          Além dos perdidos paraísos e evangelhos televisuais.               Setembro reivindicando outros                     projetos de cidadania sem adjetivos.             Novas cartilhas partidárias  e         onipresentes deveres mercadológicos. 


PS. Aos leitores todas cumplicidades e dilemas de intervenção crítico-criativa.



Recife, setembro de 2017                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                  


segunda-feira, 28 de agosto de 2017

PEÇA TRÊS TRISTES GREGAS APRESENTA-SE NO MEIO DA RUA NO RECIFE E NO CENTRO CULTURAL MIGUEL ARRAES, MOSTRA YAPOATAN de artes 2017

EVENTO OCORREU PELA REABERTURA DO TEATRO DO PARQUE
AGOSTO DE 2017, REUNIU NOTÁVEIS DA CENA TEATRAL EM PERNAMBUCO





FREI CANECA está em cartaz na Capela da ORDEM TERCEIRA, Igreja do Carmo, RECIFE

Ontem tive o imenso prazer de assistir mais uma peça dirigida pelo meu Mestre José Francisco Filho. FREI CANECA está em cartaz na Capela da ORDEM TERCEIRA, Igreja do Carmo, RECIFE (próxima sexta-feira tem!). 







NÃO PERCAM. É bom por diversos motivos. Buarque de Aquino está magnífico. Ele é o próprio Caneca. Sempre lutou pela liberdade. É um verdadeiro representante da classe artística pernambucana. Na foto estou ao lado de Telma, Aymara (produtora), Zé Francisco , Manoel Constantino e Buarque. Em outra foto: Cláudio Claudio Aguiar e eu, na palestra Ordem terceira do Carmo, Recife, ontem, sobre FREI CANECA E A REVOLUÇÃO DE 1817

domingo, 27 de agosto de 2017

Tempos confusos & viciados...

Tempos confusos & viciados...Estados vazios & resignados...
Após 16 Ocultações seriadas de Netuno, mais fraudes & intolerâncias...
O canto das sereias aliena em ondas zápicas de imagem & som... 
Na Idade da Ferrugem, emergem as perversões, mas jorram os êxtases.
Você pode fugir do mundo, mas o mundo não fugirá de você!


O Cinema é uma ‘manja’ e responde com fantasia: foi inventado logo após a descoberta de Netuno em 1846.
Agora, Netuno em-meados-de-Peixes, está ocultado pela Lua todo mês {desde 25/junho/2016 até a 20ª em 27/novembro/2017}.
Os vícios aparecem mais nítidos, a Fé míngua e o ópio & ódio imperam.

O programa contempla Astrologia-Ciência
em cada Aula/Tela, há uma abordagem astrológica - com Netuno nas Casas onde está ocultado - e mitológica;
e ampliada com Poesia+Iconografia e seus conteúdos simbólicos respectivos.

O programa contempla Cinema-Arte:
Fontes de soerguimento, resiliência e superação, apresentaremos o ‘In-Ten-Cinemíssimo’
com o Simbolismo de três filmes-êxtase, inebriáticos & antidepressivos:

Iª Aula/Tela  *  ‘A Felicidade não se Compra’ {It's a Wonderful Life, 1946} do taurino Frank Capra
Redenção, reencorajamento pela Vida. 
Na depressão, você se dá o presente de ver o mundo sem você, sem seu Mapa?...
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IIª Aula/Tela  *  ‘Viver’  {Ikiru, 1952} do ariano Akira Kurosawa
Renascimento, recuperação pela Vida dos Outros.
Cremos na ‘Beleza da Vida’, apenas quando a morte aparece?
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IIIª Aula/Tela  *  ‘A Liberdade é Azul’ {Trois Couleurs: Bleu, 1993} do canceriano Krzysztof Kieslowski
Reunificação, reencontro pelos Projetos dos Outros. 
Após uma perda, a Liberdade será livrar-se de todas as lembranças? 
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Cinema é a 7ª Arte - Terminal - que confecciona no Panteão artístico os confins da alma humana. 
Netuniano, anula o tempo/espaço, expõe a fantasia e permite a ficção tomar a dianteira da realidade, extasiando-nos. 
O Astrólogo interpreta na sua leitura do Mapa do Céu os Símbolos que o Cinema contemporaneíza.
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Atenção: os filmes não serão exibidos no Curso ‘In-Ten-Cinemíssimo’.
Indicamos assisti-los antes, para um melhor aproveitamento {em DVD, Internet ou Projeções}.
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Em comemoração dos 35 anos - Jubileu de Coral - da Academia Castor & Pólux!  Não percam! 
Divulguem para amigos e interessados.

Xêros In-Ten-Cinemíssimos!
EDUARDO MAIA

Imagem: {Takashi Shimura em “Viver” de Kurosawa} 
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Professor Eduardo Maia * 
Domingo/1 outubro/2017 - 15h às 20h (3 aulas com intervalos) 
1ª Aula – 15h às 16h 30m (intervalo)
2ª Aula – 16h 45m às 18h 15m (intervalo) 
3ª Aula – 18h 30m às 20h. 
Na Academia Castor & Pólux – Rua Marquês de Paranaguá 113, Casa-Forte, Recife.
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Valor: R$ 140,00 {ou R$ 65,00 até 5/setembro + R$ 65,00 no dia}. 
Depósito, dinheiro ou cheque {não trabalhamos com cartões}.
Inscrições abertas na Academia, das 14 às 18h {ou depósito bancário – dados, pelo fone}.
Não fazemos inscrição/reserva por telefone nem internet.

Número limitado de vagas (reserva de lugar, mediante inscrição). 
Não serão permitidos celulares ligados nas aulas, nem será permitida gravação.
Todos os direitos © reservados ao autor, Prof. Eduardo Maia.
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  Direção Eduardo Maia

  * Fone: (81) 3268.2117  *  castorepolux@uol.com.br * 
  Faces: Eduardo Maia  *  Academia Castor & Pólux *

domingo, 20 de agosto de 2017

Levi Straus vai à vaquejada: o trauma do Circo Vostok redivive






É... tá cada vez mais high na low society, já não se fazem arenas como antigamente; fui, neste final de semana, a uma vaquejada pela primeira vez; grande evento; pena que muitos seres são torturados, os bois. Faço parte de uma geração que viu tigres, leões, focas, elefantes, cachorros, macacos,até girafas e rinocerontes em números absurdos sob a lona, no picadeiro. O cúmulo foi o escândalo do circo Vostk, cujo filhote de leão (que vive no zoológico do Recife e não se dá com nenhum bicho e é puro trauma, pois viu seus pais serem assassinados a tiros depois de destroçar uma criança no pátio do Shopping Guararapes). Seres humanos; DIRETO DA BARBÁRIE À DECADÊNCIA? haverá um grande momento de COMUNHÃO neste nosso planeta?


terça-feira, 15 de agosto de 2017

JMB fala de Santo Genet e as Flores da Argélia: RECIFE MELHOR DO QUE PARIS?

                              
por   Jomard Muniz de Britto (JMB)







Jomard Muniz de Britto

(poeta recifense)


Talvez pelas memórias juvenis cultivadas dentro e fora dos canaviais aristocráticos.    
    Nossos rios Beberibe e Capibaribe invocando SantoGenet e as Flores da Argélia.
 Nossa cidade reciferida.
Nem melhor nem mais distante das      passagens parisienses.       
           Todas incertezas. Corporalidades.     
                    Toda pansexualidade reinventando becos e avenidas. 
Abençoados pelo DEUS NO PASTO de Hermilo Borba Filho. Deusas e deuses libidinosos.
Transfigurações porerrânciae não apenas herança do VIVENCIAL DIVERSIONES. Autobiografias intensas como realidade ficcional. 
O fervoroso Hermilo incendiando corações pulsantes do sexo em transe. 
  Genet para sempre nos confundir, iluminar e compartilhar desejos desejantes.
 O Grupo CALABOUÇO, encenação de Breno Fittipaldi, comatrizes e atores transgressores.  
Todas perspectivas em redemoinho. 
Todos suspenses sob suspeita.     
 Todas as flores do mundo espiralando o gozo da juventude. 
    Gozar é verbo a favor de desordens amorosas. Gozar republicanamente.
 Desordens entre familiaridades.     
Papai/mamãe/tios/avós brincantes. 
Teatralidade em famílias.           
  Continuamos vivendo à margem, bem dentro dos fulgores eróticos.        
Por que à margem? 
Porque ainda mentimos. 
E vamos ao Teatro esquecendo academicismos. 
Entre Paris & Recife.
 Santo Genet abismando biografemas. 

domingo, 13 de agosto de 2017

Alquimia na prosa de valter hugo mãe por Moisés Monteiro de Melo Neto



Ele sofreu preconceito por ter nascido na África. O chamavam de preto, que tomava o lugar dos verdadeiramente portugueses. O sobrenome “mãe” é fictício, pseudônimo. O que sugere tanta coisa.
Primeiro livro deste autor português de origem angolana Valter Hugo Mãe a ser lançado no Brasil, foi “o remorso de baltazar serapião” (editora 34); é um romance de um regionalismo menos mágico do que experimental, com linguagem de ranço arcaico e sintaxe estonteante; a abolição das maiúsculas faz parte da arquitetura do estilo deste livro, cujos tema e recursos , memoráveis nos deixam satisfeitos. A brochura faz parte de uma tetralogia escrita com minúsculas (ele as acha fundamentais, e vê inutilidade das maiúsculas)
Raduan Nassar ao catalisar  linguagem e história, num tempo que tanto cheira à Idade Média, já foi lembrado como precursor de um abordagem equivalente.
É a história, cheia de estranhamento, da família (chamada) sarga (alguns membros teriam nascido de uma vaca) que lembra a comédia, no sentido dantesco, numa dicção que Saramago chamou de novo “parto da língua portuguesa”, entre o erudito e o popular.
baltazar serapião narra a história do seu amor selvagem por ermesinda, pelo irmão artista  o aldegundes, que como pintor teve favores do senhor feudal; tudo permeado de misoginia feroz (Baltasar,marido, submete, como seu pai o fez, as mulheres à violência extrema e metafórica (o parto seguido de assassinato do bebê, da mãe adúltera, o irmão recém-nascido e morto de baltasar). Destaque para a oralidade. O autor lê todos os seu textos em voz alta, antes de concluí-los.
 baltazar serapião, de 2006, foi o segundo livro da referida tetralogia, que inclui  o nosso reino:

valter hugo mãe conseguiu, com o remorso, criar, num vilarejo geograficamente metafórico, regido por um dono das terras, dom Afonso, (leia-se: corpos, almas/ etc.) e dos moradores (pobres como ermesinda,  jovem bela e pura do vilarejo).
A mãe do narrador, baltasar, sofre, do mesmo modo que o filho quebra a braço, entorta o pé e arranca um olho da esposa, agressões constantes do pai por motivos os mais esdrúxulos; a ordem do senhor feudal, para que a esposa do protagonista, visite-o e que ele não a proíba disto,o que transforma  Dona Catarina, esposa dele, num monstro; já a bruxa do vilarejo é queimada em praça pública (sobrevive para fazer pior (!)há algo que lembra Otelo, de Shakespeare.
 Quanto à busca da tentaticva de superação do humano bestial, mostra do trabalho escravo, da reificação do ser, zoomorfização, instinto de sobrevivência, sedução de Tânatos, faz tudo girar alucinadamente, como no torvelinho da exploração sexual das personagens brunilda e ermesinda; pululam os preconceitos nessa espécie de interior de Portugal; parece ligado também à literatura pós-colonial de países lusófonos no seu, digamos assim, engajamento social .
Aqui as mulheres só são belas porque têm “parecenças com os homens”, porém desprovidas de inteligência, porém perigosas, até assassinas e traidoras.
O final da narrativa é brusca, violenta, choque das possibilidades das palavras e dos sentimentos.


*Moisés Monteiro de Melo Neto é professor universitário, Doutor em Letras, escritor e pesquisador recifense.



Lendo RESENHA SOBRE o romance Caetés


Não sei quem escreveu, mas achei interessante essa resenha sobre

Caetés

(romance de Graciliano Ramos)




João Valério, narrador e personagem desta história, é introvertido e adora fantasiar. Ele sente-se seduzido pelos ambientes da burguesia. Um dia ele se envolve com Maria Luisa, esposa de seu amigo e protetor, Adrião, que é também dono da firma comercial em que trabalha. O caso de João Valério é denunciado a Adrião através de uma carta anônima. O marido decepcionado comete suicídio. João Valério se sente culpado e ao mesmo tempo não resiste ao poder, uma vez que se torna sócio da firma as custas do amigo morto.
Maria Luisa é uma mulher ambiciosa e possessiva, e apenas pensa em pegar tudo o que o marido deixou, não se importando com João. Ela pensa em enganar João para conseguir o que quer, e ele mesmo sendo de origem humilde percebe suas intenções. Ele abandona a mulher mas não consegue abandonar o cargo e o poder. 
O nome Caetés é uma analogia com a história do nativo selvagem Caeté, que devorou o Bispo Sardinha, no século XVII. João tem um lado selvagem como um nativo canibal ao devorar seu amigo Adrião, para conseguir poder. Esta é uma obra em que o personagem faz uma análise de seus próprios instintos, pelos quais é dominado. O livro mistura o fim do movimento naturalista com a literatura realista. A cidade onde acontece a história foi administrada por Graciliano Ramos, que atuou como prefeito em Palmeira dos Índios.

sábado, 12 de agosto de 2017

terça-feira, 8 de agosto de 2017

QUAL SEU MELHOR DESGOSTO? Jomard Muniz de Britto




Somos todos e todas pessoas ou personagens da contemporaneidade?                      
Todos e todas convergências, cumplicidades e contradições?
 Impossível dissertar ou tentar explicar os limites do tempo.    
   Nossa contemporaneidade é tão difusa quanto divergente.    
          Tudo pode tornar-se questão            de moda sem modulações.    
     Extremos que se tocam e               muito mais nos confundem.    
   Nosso surpreendente Gilberto     Freyre pensou e escreviveu      sobre o tempo TRÍBIO:      
  passado/presente/futuro na mesma oração pagã e religiosa.    
                Daí nossa contemporaneidade sob      o primado da INTERNET e das interpenetrações culturalistas.    
    Tudo ao mesmo tempo aqui e agora, outrora e sempre.         
    Porque agora se tornou ÁGORA. Palavras, imagens, gestualidades     no complexo de nossas falas, falácias e fundamentos.                    
(Já leram a Revista FUNDAMENTO?)          
              Qual sua preferencial                     DIVINA DIVA?  
                           Além de Rilke, qual seu desejo entre desamparos?  
  Já compartilhou seus anelos principescos com a Rainha da Pernambucália?                     
     Entre viagens e amores,                   o Cine SÃO LUIZ resistirá?  

          PS: favor não esquecer nem faltar à fundamental FESTA DA MEIA.


segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Sobre o show de Johnny Hooker, ontem, no Recife, grátis, e outras coisas

CHEGUEI ONTEM AO PARQUE DONA LINDU E FIQUEI COM Gustavo Túlio, amigo de coração, e mais alguns que me deram tanto carinho que foi verdadeira ambrosia, alimento dos deuses do Olimpo grego. Começou o show de Johnny Hooker, aniversariando no palco que foi logo berrando: QUEREM RENASCER COMIGO?. 



A lua quase cheia e o céu em tons renascentistas marcavam o final de um domingo azul. Sabe Johnny andou envolvido numa polêmica com Ney Matogrosso (que disse à FOLHA DE SÃO PAULO: Gay um cara***! Sou um ser humano!" numa matéria que citou tanta gente e omitiu Hooker como estrela); Hooker, leonino até o chulé, rebateu "Imagina se Madonna dissessse "Mulher um cara***, sou um ser humano! E sugeriu que Ney, ícone gay, estava equivocado falando assim no país que mais mata LGBT no mundo. Quanto ao show? O som estava ruim, o telão era de última e ele... bom, ele... estava ali num show patrocinado pelo Governo Federal. Johnny é show.