Jomard Muniz de Britto, jmb
Se nossos poetas em trânsito estão adoecendo,
cuidado com o ácido refrão:
a doença pode ser pior que a morte.
Porque doendo a erudição, perigo re-visto,
Foucault pode contaminar em raras doses.
A proverbial sabedoria multicultural é
doença lusotropical ou tropicaliente
distonia pelos corredores fundacionais?
Nossos poetas extemporâneos continuam
assombrados com espectros do positivismo
ou com a severa sombra severina
da fraternal sexualidade dos aletramentos?
Ênfase: a doença pode ser pior do que a morte.
Poetas-doutorandos viajando e nos atormentando.
Por que não convocam a Marcha das Vadias para
o Grito dos Excluídos no Sete de Setembro?
Por elas e todos nós, o que fazer com
os diagnósticos mais explícitos?
- Fisiologismo a l i t e r a t i v o ou
estresse acadêmico-burrocrático?
- Melancolia neonromântica do EUismo ou
nostalgia do nacional-popular de sempre?
- MEMÓRIAS CANONIZADAS e sobreviventes
no CAOS ACONTECIMENTAL?
- Reinvenção de Rimbaud em signos de Torquato?
- Dengue performática ou cirrose politicamente
incorreta?
- Diáspora pernambucaníssima e/& dilemas do
GOLPE NA ALMA do Marcius Cortez?
- Bolsas antigenerosas do CNPQP e outros
incentivos por ONG’s da amorosidade?
Além dos diagnósticos, o TRANSTEMPO –
de Santo Agostinho ao CAIS do SERTÃO.
Travessias citadinas do Reciferido para
REVOLIÇÕES que permanecem impactando
dos inconscientes aos superegos.
Toda coragem torquateana para enfrentar
suicídios, debates eleitorais, suspenses das
perspectivas XAVANTES em processo.
Sem medo de encarar a doença intelectuária
com a pior das mortes entre Ter e Sinas e
nossa Veneza das contradições marineiras.
PS: ao poeta Pedro Américo de Farias e ao
doutorando Idelmar Gomes Cavalcante Jr.
Recife, setembro de 2014.
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